"Eu sempre me perguntei por muito tempo o que havia de errado comigo, acreditava que não deveria estar viva, apenas isso.Quando entendi isso comecei a minha queda, se é que você pode chamar assim.Começou com uma frase simples e pequena em meio a uma tempestade, a primeira da qual eu me lembro.Algo tão pequeno quanto "eu quero morrer" foi simplesmente o primeiro diante de uma série de eventos. Uma sucessão de jogos com o objetivo de me autodestruir começou, repetidas vezes.Foi assim que comecei minha queda, depois disso preferi sentir dor física invés da dor mental, meu corpo, meu estômago pediam por misericórdia, mas a dor causada no meu corpo não se comparava com a dor que causaram na minha alma.E foi assim que demorei um

"O corpo da menina de 10 anos foi encontrado na beirada do rio, na periferia da ........., já sem vida a criança tinha diversos ferimentos pelo corpo, ao lado se encontrava um bebê recém nascido, de acordo com o legista a garota de apenas 10 anos morreu tentando dar à luz, mas não resistiu ao parto."A repórter respira fundo antes de continuar com a reportagem que estava ao vivo "O nome da vítima é ...... A bebê de uma semana estava viva até chegar ao hospital, porém devido ao seu estado veio falecer logo depois, a família da vítima já foi localizada, ....... estava desaparecida a quatro ano, a mãe da menina de apenas 10 anos foi a única pessoa que conseguiu ver a bebê viva, ela será enterrada como Nêmesis, nome este que estava escrito na mão da vítima, a mãe deu um único pronunciamento:"Uma mulher com o rosto borrado aparece na tela, com a voz trêmula ela diz: "Minha filha sempre amou mitologias, era extremamente inteligente mesmo tão pequena, Nêm

Antes de dormir a garota passou um tempo olhando para o teto, muita coisa mudou em sua vida, e com Violet inteiramente do seu lado ela podia se sentir menos deslocada. O complicado é que ela ainda sente isso mesmo não se sentindo sozinha, Amare sempre se considerou uma telespectadora, ela não vive a história, ela observa, em toda sua vida o sentimento de não pertencer a lugar algum sempre se fez presente, ela não era normal, ela não se misturava, e isso acabava com ela dia após dia. Violet sempre seria o sol, brilhante e atrativa, enquanto ela seria a lua que se aproveita do seu calor, nas épocas mais difíceis ela chegou a dizer que era um fardo pra sua melhor amiga que prontamente negou. O problema era estar sozinha e se sentir sozinha, mas Amare descobriu uma coisa: não importava, nada importava, se ela morresse ninguém além da sua amiga estaria ali, depois de anos vi

Aviso de conteúdo: Descrição leve de abuso sexual e violência.Sua mãe vive trancada no quarto chorando o dia todo, seu pai sempre trabalhando e distante, seu irmão ficava trancado no quarto jogando vídeo game o dia todo.Quando Amare entrou para a escola conheceu Violet, porém alguns meses depois sua mãe decidiu mudar ela para um colégio mais perto de casa, mas Amare não gostava daquele lugar, ali tinha uma professora maldosa, que só gritava com ela, Amare lembra que sua mãe sempre exigente ensinou a ela tudo que tinha que saber até o quarto ano em casa, então ela já sabia ler, escrever, contar e por aí vai, mas o desdém da criança enfureceu a professora que começou a bater nela, dia após dia, ela deixava as outras crianças tirar sarro de seu cabelo, dos poemas que ela escrevia e sobre todo o resto, até mesmo chegou a falar para Diana que Amare provavelmente era autista e não tinha futuro algum.Acontece que em meio a isso Amare tinha aquele homem, esse homem que.

Dizer que sua cabeça estava ardendo era eufismo. Amare acordou em uma sala completamente feita de vídeo, o lugar era pequeno e redondo e ela conseguia ver ao redor completamente, tinha apenas uma passarela que levava até o lugar onde ela estava, todo o local gritava a segurança máxima. E ah, ela estava presa em uma camisa de força de ferro. -Então finalmente acordou, Amare.- Um homem andou até ela, parando em frente ao vidro, só então ela percebeu que sua barriga doía. Verdade, ela levou um tiro ali. -Onde estou?- Amare ficou surpresa com o quão fraca a voz dela saiu. -Primeiro coma alguma coisa, você esteve desacordada por três dias seguidos.- Ela se surpreendeu com o tempo, pois por incrível que pareça ela não tinha fome, uma bandeja foi colocada dentro da cela através de uma caixa,

-O distrito C julga Amare como culpada pelo crime de traição ao estado e homicídio, devido ao grau de culpabilidade e da crueldade de suas ações nós determinamos que ela perca toda sua humanidade e se torne uma renegada, a partir de hoje Amare não será mais humana nem terá os direitos básicos de um humano, para compensar por seus crimes contra o nisso estado ela será colocada em nosso catálogo para ser leiloada, assim pelo menos pagando pelo prejuízo de suas ações.- Ela já esperava isso, ela só não esperava se sentir tão mal nesse momento, se existisse pena de morte ela definitivamente seria condenada a ele. -Pelos poderes dados à mim pelo distrito eu encerro essa audiência.A sala explodiu com perguntas e flashs, choros e gritos de Violet eram ouvidos, Amare apenas fechou os olhos como se esperasse aparecer em outro lugar, bem longe dali, ela foi imediatamente enviada para a contenção de novo, e uma tela holográfica foi colocada em sua frente, ela já estava sendo leiloada e o

–Você é insuportável– Amare olha feio pra ele enquanto se debate. –Eu sei!– Ele sai da sala acenando e sorrindo para ela –Você!– ele aponta pra um guarda –Segura ela direito a mercadoria foi cara.– Amare quase teve um colapso mental de nervoso enquanto ele saia da visão dela com uma expressão arrogante. Bernardo entra no lugar com vergonha da comoção –Bom, o que você vai precisar? Vou sair para comprar tudo hoje.Amare pisca ainda nervosa –Tudo.–Como assim?– Ele inclina a cabeça pro lado. –Fui deserdada, praticamente, não tenho roupas nem nada, minha família não quer me ver.– Ela olha para o chão. –Tudo bem então, comprarei o que for necessário para que você se estabeleça, depois daremos a você um cartão de crédito para comprar o resto.– Bernardo acena com a cabeça. –Aquele cara insuportável tem tanto dinheiro assim?– Amare se joga na cadeira, cruzando os braços. –Bem

–U-Urso!– Ela abriu um enorme sorriso quando viu o ursinho da sua infância, ela tinha acabado de ler que sua casa tinha queimado afinal –Minha casa queimou, como você conseguiu?!–Eu tenho minhas táticas.– Ele colocou o queixo na palma da mão enquanto olhava para a janela, o olhar fugindo da direção de Amare. –Bem, obrigada.– Ela murmurou feliz, cheirando profundamente seu ursinho, o cheiro de lar que ele tinha dava um conforto a ela que só Amare poderia sentir, por alguns momentos ela sentiu o coração quente. A viagem passou sem mais intercorrências, eles estavam indo para o distrito A, e apesar de não ser tão perto do distrito C era só pegar os túneis que passavam por debaixo dos distritos que você chegaria rapidinho no lugar desejado. Quando avistaram o distrito A os olhos de Amare brilharam, o lugar tinha prédios gigantes, grande parte deles eram espelhados, as ruas eram limpas e tudo gritava a tecnologia avançada, lojas

—Eu não sei se quero comer algo, estou sem fome, vou aproveitar essa fase pra dar uma emagrecida.— Ela tá de ombros olhando o cardápio.—Primeiro você não precisa emagrecer, segundo, desde quando está se sentindo assim? Sem fome?— Ele começa a olhar o cardápio de bebidas —E você não vai me deixar comer sozinho pode pedir um pratão de macarrão com molho a bolonhesa apimentado, e pede pra acrescentar milho e bacon.—Desde a noite que matei aqueles sete.— Ela pausa olhando para ele —Como você sabe que eu gosto do meu molho assim???!Ele ignora ela sorrindo suavemente —Isso está acontecendo porquê você não está acostumada a controlar tanta energia vital, então ele está trabalhando pra compensar a quantidade que tem em seu corpo, ele está gastando impedindo que você si