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Todos os capítulos do Coelhinha Por Contrato: Capítulo 51 - Capítulo 60
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51 UM BELO BABACA II
DANIEL ALENCAR Durante a madrugada lembrei de umas merdas que fiz quando tinha uns dezessete anos, estava no segundo semestre da Mackenzie e queria provar pra todos que era o melhor entre os calouros. Foi nessa época que começaram os joguinhos com as garotas e comi umas quatro meninas que disseram que nunca tinham transado, de duas sempre tive minhas dúvidas, mas das outras tinha certeza. Havia mesmo todo um trabalho para conquistar, conseguir levar pra cama e na hora de meter a choradeira era broxante. Meu pau não é tão grande para um cara com 1.92m, mas é grosso, a ponto de mal caber em algumas bocas, imagina na boceta apertada de uma virgem. Lembro que ainda era um a**o na cama e cheguei a machucar uma das meninas que disse ter ficado com um pequeno sangramento por dias. Claro que o assunto virou piada entre os caras, mas apesar de rir daquilo tive pena por ter sido um cavalo com a menina. E também teve a merda que eu fiz com a coitada da Melissa... <
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52 AS REGRAS DELA
DANIEL ALENCAR Ainda levou três dias para a menina me procurar. Durante este tempo Clara não quis fazer suas atividades, nem para a própria faculdade estava indo. Passava o dia em seu quarto ou caminhando de um lado para o outro pelas salas do andar de baixo perdida em pensamentos. Na quarta por volta de dez da manhã mandou a mensagem: ✉ 🐰: _ Bom dia senhor Alencar, gostaria de marcar uma reunião. Posso passar na corporação no fim do expediente? Olhei para o telefone e ri de sua formalidade: _ Posso ir até a mansão, não precisa se abalar até aqui. ✉ 🐰: _ Vai trazer a testemunha e o moço do cartório também? _ Não precisa disso Clara, vou fazer o que pedir. ✉ 🐰: _ Desculpe senhor Alencar, mas já faltou com sua palavra anteriormente. Quero que seja oficial. Respirei fundo para não falar tudo que estava entalado em um áudio incisivo e para evitar que continuasse atacando meu caráter apenas concordei:
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53 A CONVERSA I
DANIEL ALENCAR Tomei uma ducha depois de correr por mais de uma hora na esteira da academia pensando na forma que falaria com ela antes de enviar a mensagem: ✉ 🐰: _ Oi coelhinha. Sei que esta tarde, mas gostaria de ter uma conversa importante com você. Não demorou para a menina responder: ✉ 🐰: _ E quer falar sobre o que? _ Sobre nós. Por favor, só venha até a sala. Em poucos minutos Clara saiu pelo corredor que dava acesso ao seu quarto. Seus cabelos estavam desalinhados e desciam ondulados até a cintura, usava uma camiseta branca com estampa de arco íris e uma calça de flanela vermelha. A menina atravessou a sala e sentou-se encolhendo as pernas para cima do sofá: _ O que você quer? _ inquiriu olhando para o chão. Sentei no sofá ao lado mantendo uma boa distância entre nós, não queria que se sentisse intimidada ou que achasse que tentaria pressiona-la novamente. Até porque, pelos novos termos, não pod
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54 A CONVERSA II
DANIEL ALENCAR Seus olhos desconfiados cravaram nos meus quando perguntou: _ Não vai mais tentar transar comigo? Se respondesse que não, tinha certeza que estaria mentindo: _ Só se em algum momento deixar claro que é o que quer, confesso que iria adorar te ensinar uma ou duas coisinhas... _ foi impossível não pensar nas brincadeiras que poderíamos tentar. Clara corou e imediatamente desviou o rosto, achei ainda mais bonitinho agora que sabia o motivo de ficar tão constrangida: _ Isso é tudo que tinha pra falar? _ perguntou, escorregadia como sempre. _ Na verdade tem mais uma coisa. _ ela voltou a piscar seus cílios de boneca curiosa _ Mais cedo concordei com tudo que pediu porque achei razoável diante dos fatos. Sendo assim, se achar justo, gostaria que considerasse parar de ser tão petulante como faz algumas vezes. E talvez devêssemos recomeçar essa coisa que estamos fazendo do zero. Penso que deveríamos ser mais honestos
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55 COELHINNHA EM APUROS
DANIEL ALENCAR Clara me pediu para ir até a mansão no fim de tarde da terça feira. Perguntei o que queria pelo Whats, ainda não havia passado uma semana desde que assinamos o novo acordo e não pretendia olhar em sua carinha de coelha ardilosa, mas a moça disse que precisava conversar pessoalmente me deixando sem opção. Cheguei pouco após o jantar e ela estava toda arrumadinha em um vestido azul clássico na altura dos joelhos, havia um cinto vermelho marcando a cintura fina e tinha uma das tranças bonitas que sempre fazia nos cabelos. Me joguei no sofá largo da sala de estar e afrouxei o nó da gravata tentando deixar para trás o estresse que as reuniões ao longo do dia haviam provocado.Já Maria Clara ficou de pé dando pequenos passos em seus sapatos de salto vermelho: _ Então, como tem passado? _ perguntou gentil. _ Está tudo bem, andei colocando os assuntos da corporação em dia. E você? Soube que não está indo a faculdade, está tudo bem? _ est
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56 A SOGRA
DANIEL ALENCAR Terminamos a refeição com mais algumas conversas sobre a chegada de sua família, Clara aceitou subir até meu quarto e entrou com passos inseguros observando o ambiente: _ Qual é o seu problema com vidro? É sério? Um aquário? _ perguntou aterrorizada apontado para o banheiro que ficava no centro do aposento formando uma redoma translucida coberta por persianas chinesas. _ Gosto de coisas transparentes... _ dei de ombros. Na verdade, gostava de observar as coisas e me acostumei a ver o mundo por detrás de uma grossa camada de vidro desde a infância. Clara caminhou até a parede, também de vidro, e esboçou um "uau" em direção a vista para o jardim com o centro da cidade ao fundo: _ Acha que consegue dormir aqui por alguns dias? _ aproveitei seu deslumbre para convence-la a ficar. Ela virou-se, parando com as pernas cruzadas e as mãos para trás em um movimento quase infantil: _ Bom... talvez seja melhor pra não t
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57 INFORMAÇÕES POR ACASO
DANIEL ALENCAR Conversamos por alguns minutos na sala de estar enquanto o almoço era servido. Dona Gorete começou um questionário inquisidor, direcionado exclusivamente a mim, sobre como nos conhecemos e porquê eu fiz tanto mistério sobre nosso relacionamento. Falou que parecia muito estranha a forma como conduzi as coisas, escondendo o namoro com sua afilhada de seus familiares para depois mostra-la para o país inteiro em uma celebração onde não as convidei. Apesar de me sentir pressionado, tinha facilidade em demonstrar tranquilidade em situações difíceis, por isso expliquei tudo com muita calma. Contava como as coisas aconteceram tomando cuidado para não contradizer as explicações que Maria Clara já havia dado. Justifiquei a importância de manter o relacionamento oculto dizendo que minha vida era cheia de regras e que havia muita exposição nas mídias e quando falei sobre segurança, a senhora não teve como contrapor que o melhor a ser feito era não exp
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58 DESCONFIANÇAS
Me sentia melhor quando voltei para o quarto, tinha amenizado o tesão e seria mais fácil controlar a tentação de provoca-la. Como sentia que meu corpo a constrangia de alguma forma, coloquei uma camiseta além do short largo que geralmente usava para dormir sem cuecas. Clara estava sentada com os joelhos parcialmente flexionados sobre o colchão, tinha o controle da TV na mão e procurava o que assistir entre os canais: _ Se importa se a TV ficar ligada até eu pegar no sono? _ perguntou educada. Para falar a verdade me importava sim, dormir já era difícil, com barulho de televisão no ouvido então... Mas quis que a garota se sentisse confortável: _ Não, fique à vontade. _ permiti e dei a volta na cama branca para buscar os travesseiros. Clara observou quando os levei para o sofá na parede lateral junto a porta, estava de costas e pude sorrir satisfeito quando ouvi suas palavras: _ Aah... por favor Daniel, essa cama é imensa e você
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59 O TROCO
CLARA ASSUNÇÃO Estava com muita raiva de Daniel! O cara agiu como um coitadinho quando falou que se soubesse que eu era virgem não teria me contratado. E por que não? Porque desde o início tinha a intenção de me levar pra cama. Agora tinha certeza! Me lembro bem do momento em que me fez sentir ridícula dizendo que "não queria me comer" enquanto fazia sua proposta. Lembro de ter falado que não seria invasivo, disse que teríamos que demonstrar intimidade mas que não me comeria na frente de ninguém,o desgraçado chegou a falar que me achava "sem sal" em algum momento daquela loucura... Mas estava evidente que havia mentido! Desde o noivado começaram suas insinuações e só foram aumentando à medida que as oportunidades apareciam. Durante a viagem não tinha a menor ideia se devia ou não manda-lo parar de ficar me alisando da forma que estava fazendo, no entanto, quando demonstrava desconforto ele sossegava e ficava tudo be
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60 A VISITA I
CLARA ASSUNÇÃO Voltei as atividades que estavam programadas para o fim daquela semana e esperei que Daniel fizesse algum contato sobre nossos próximos compromissos, mas os dias passaram sem nenhuma novidade. Ele disse que me daria um tempo e era o que devia estar fazendo. Então me ocupei com os estudos atrasados das matérias contábeis que já estava cursando online, estudei inglês, espanhol e um pouco sobre filosofia. Mas no final de semana me sentia completamente sozinha, quase abandonada naquele lugar enorme. Combinei um passeio com Camila no domingo, até quis convida-la para passar outro fim de semana em casa, mas não queria ter que pedir para ele aparecer outra vez. Até mesmo por que não sabia como ele iria se comportar depois do anexo as regras e temia que tentasse se vingar de algum modo. Então marquei de encontrá-la em um shopping na zona leste mesmo e passamos o dia fazendo todo o tipo de coisas que sempre desejamos, mas nunca tivemos grana o suficient
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