Fitei o carro sumindo ao longe, ainda acenando caso minha irmã continuasse me vendo e, de repente, senti uma súbita vontade de contar sobre a novidade para Mari, imaginando que “doida” como ela era, certamente ficaria muito feliz, não conseguindo pensar nas consequências e responsabilidades que eu criança acarretaria. No fundo, eu não podia culpa-la, assim como não podia culpar Lia, elas amavam crianças e isso não era de todo ruim, tirando o fato de que ambas viam apenas a parte fofa e babona do processo. Apalpei os bolsos, procurando pelo celular, quando o encontrei, mandei algumas mensagens para ela, avisando que planejava passar em sua casa, talvez para dormir, e ao receber uma resposta positiva, guardei o aparelho novamente. Depois disso, caminhei pelas calçadas, aproveitando que passei em frente a uma padaria, que possuíam um letreiro chamativo, para comprar um bolo com cobertura de ninho e morango fresco, nosso favorito, e ri ao pensar comigo mesma que
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