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Todos os capítulos do As feiticeiras de Gaia: Capítulo 11 - Capítulo 20
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Cara
EU ão sabia agir como uma pessoa normal.Eu e tia Beth tinhamos entrado em um lugar que ela chamou de "loja de roupas’’. - O que a gente faz agora?- Eu perguntei. - Você escolhe uma peça que te agrada. Pode escolher qualquer uma, não tem problema. Eu pago. - Mas como eu vou saber qual vou escolher? - Escolha a que achar mais bonita. Eu acho que já achei uma camisa maravilhosa pra mim. Já volto, enquanto isso tenta escolher alguma coisa.A tia Beth pegou uma camisa e entrou em alguma espécie de cabine escrita "P-R-O-V-A-D-O- R". Eu começei a andar pela loja sem muita certeza do que escolher, até que achei um homem com uma pele super branca. Ele não piscava, nem se mexia, o que era super estranho. - Moço, você está bem?Ele continuou lá parado sem dizer nada. - Moço? Por que
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Morelo
Cara havia me feito gelar. - Do que você está falando? - Eu vi! Vi sua cidade pegando fogo!Ela estava desesperada e aquilo me deixou preocupado. Provavelmente era apenas um sonho, mas ela era a feiticeira no fim das contas, tinha uma chance dos sonhos dela terem algum significado real. Olhei para Lena e ela compartilhava a mesma cara de preocupação que eu. - Calma, ok? Eu tenho certeza de que é só um sonho. - Não, não é. Eu posso sentir, posso sentir a dor das pessoas de lá. É como se uma parte minha estivesse lá... e tenha causado isso. - Ok. Você não está falando coisa com coisa. - Eu também não sei explicar, mas eu sinto uma conexão forte com um homem que eu vi no meu sonho. - Mas que homem? - O nome dele é Staltz, eu o vi em meu sonho.
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Morelo
Eu acordei, ainda estava de madrugada e Lena estava no volante. Já Cara estava no banco de trás mexendo no seu celular, coisa que ela fazia desde que partimos de Cleyra. Estava chovendo um pouco, somado com a escuridão se tornava um desafio enxergar, mas Lena estava indo bem. Por sorte a estrada seguia em linha reta e não havia mais nenhum outro carro na estrada. - Oi, dorminhoco.- Ela disse. - Que horas são? - São cinco e meia, daqui a pouco já vai amanhecer. - Ótimo, porque já estamos bem perto cidade centra
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Ophelia
Eu e Klaus havíamos chegado na estação.Nós dois estávamos irreconhecíveis. Eu estava usando uma peruca loira e lentes de contato azuis, que serviam para esconder o verde forte dos meus olhos. Além disso, estava usando um casaco feito de pelo marrom e um chapéu vermelho que parecia ser bem caro. Na verdade toda a roupa que eu estava vestindo parecia ser cara. Eu estava parecendo uma mulher da alta classe, toda arrumada e maquiada. Nunca pensei que alguma vez iria me parecer assim na minha vida. Na minha identidade estava escrito “Marisa Coupet” e nela dizia que eu era uma cidadã da Jacsônia. A foto ao lado de meu nome estava exatamente igual a minha aparência de agora, eles fizeram um ótimo trabalho a falsificando.Klaus estava com o nome de “Jean-Pierre Baptiste” e vestia uma roupa de viagem junto com óculos escuros, além de estar mais bronzeado, o q
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Cara
Sonhei com o homem que tinha nos atacado no trem.Ele desceu de helicóptero em frente a um edifício branco com bastantes soldados o protegendo. Eu não sabia que lugar era aquele, mas sabia que ficava em Liandria, o céu esverdeado denunciava isso. A aparência do homem ainda estava bem acabada por conta da luta que tivemos. - Bem vindo de volta, senhor Staltz.- Disse um dos soldados. - É, tá, tá. Por que me chamaram aqui, hein? Que saco. - O senhor grão general quer vê-lo. - Aí, só me faltava essa...O homem que se vestia engraçado empurrou o soldado em sua frente e entrou.Logo dentro do prédio, ele passou por uma grande sala com algumas pessoas vestidas de soldados mexendo em computadores e falando em telefones(Eu havia descoberto o que eram essas coisas hoje). Ele então virou no corredor até entrar em
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Morelo
Já era manhã. Da floresta seguimos por uma estrada, provavelmente os carros que estavam passando acharam que éramos um bando de sem teto, já que estávamos sujos e com as roupas rasgadas por conta da luta que tivemos contra meu ex-general louco da cabeça. Quando finalmente havíamos chegado na fronteira com a Jacsônia nos deparamos com um posto de observação militar. Lá haviam vários soldados de guarda, uns vinte no todo e estavam bem armados, o que impossibilitava a entrada de qualquer um sem inspeção. - E agora? Como vamos passar?- Perguntei. - Deixe comigo.- Ophelia disse antes de ir até um dos soldados, nós a seguimos. - Quem são vocês?- Ele perguntou. Em sua farda estava escrito ‘’Jean’’. Ele tinha olhos verdes e seus cabelos eram vermelhos igual ao fogo, além disso tinha pequenas sardas p
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Cara
Estava tendo outro sonho.O homem mal e uma mulher que eu não conhecia estavam tomando chá juntos em um quarto. Essa mulher tinha um cabelo loiro comprido puxados para trás em um rabo de cavalo, além de olhos azuis. Devia ter mais ou menos a idade da mãe de tio Morelo, pois já haviam algumas poucas rugas em sua cara. - O que você acha, Heutz? O ataque vai dar certo?- Ela perguntou. - Staltz é louco, mas é eficiente. Eu confio nele pra fazer esse trabalho. - Ele já deve estar chegando por lá a essa altura. - Sim. - Ophelia deve estar por lá. A feiticeira também... - Sim... - Isso não te preocupa? As duas juntas podem ser perigosas. - Nem um pouco. Ophelia é ingênua. A essa altura do campeonato é capaz dela estar presa ou morta. Ela não é ciente d
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Morelo
As coisas estavam feias onde Klaus e Cara estavam. Os dois se encontravam caídos no chão e o encouraçado estava com a mira neles. Cara então se levantou, mas não parecia a Cara, ela estava com um sorriso cruel. - Ei garota, tudo bem?- Perguntou Klaus, mas Cara respondeu o jogando longe com uma onda de choque. Ela então bateu seu pé no chão e um tremor se iniciou. Foi tão forte que todos os soldados perderam o equilíbrio e caíram, até mesmo Staltz. Pedaços enormes do chão começaram a se desprender e a flutuar ao redor Cara, ela os disparou para vários lados, inclusive pra cá, por sorte eu e o chanceler conseguimos pular antes que nos acertasse. Uma outra pedra foi na direção de Staltz que simplesmente a explodiu
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Morelo
Já estávamos voando a um pouco mais de uma hora. Graças ao radar da aeronave, conseguimos passar longe dos caças inimigos. Estávamos sobrevoando longas planícies nevadas, com algumas poucas e pequenas contruções. Havíamos chegado em alguma cidadezinha bem afastada da capital. - Estamos quase deixando o território da Jacsônia.- Disse Ophelia. - Ótimo, podemos relaxar finalmente.- Provavelmente falei cedo demais, pois o radar começou a apitar. - Tem alguma coisa vindo. Olhei pela janela e vi um caça de Liandria vindo em noss
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Ophelia
Eu voltei para a casa do doutor de madrugada, a essa hora todo mundo já devia estar dormindo. Me sentei no parapeito da varanda e fiquei observando o céu. Ele extremamente límpido, diferente do de Liandria, que tinha um tom verde e quase não dava pra ver nenhuma estrela. Eu havia tomado minha decisão, era óbvio que continuaria a lutar contra Liandria. O que mais eu poderia fazer? Só que eu percebi que não podia prosseguir sozinha... Eu que tinha tanta fé em meus poderes... Pensei que poderia lidar com Heutz sem ajuda, pensei que venceria Staltz facilmente, achei que com o suporte do exército da Jacsônia poderia enfrentar Liandria. No fim, tudo que eu arrumei foram derrotas atrás de derrotas e em todas essas situações, eu precisei de ajuda para sair viva. Eu finalmente percebi o quanto aliados eram importantes, por isso precisava daquelas pessoas que estavam dentro dessa casa.Enqu
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