Naquela manhã de inverno, quando chovia forte e uma ventania oriental soprava lentamente sobre os telhados da belíssima casa na fazenda, cercada por um florido jardim, cheio de rosas vermelhas e jasmins do campo. Durante sua passagem, o vento fazia um barulho suave, gostoso de se ouvir junto ao trepidar dos pingos de chuvas que caiam sobre as telhas de barro. Fabricadas nas olarias locais, pelas mãos calejadas dos muitos colonos que sobreviviam deste ofício. Às janelas, com seus vidros escuros, mal permitia se ver lá fora. Mas o frio que acompanhava o anoitecer era bom demais de ser sentido e propicio para o amor, e o casal permanecia ali. Diante da lareira, completamente entregues a paixão do momento, aproveitando cada segundo da felicidade que lhes foi permitido viver, depois de tantos sofrimentos. Depois de finalmente vencer e destruir o mal que lhes perseguia, os dois poderiam finalmente recomeçar a felicidade que foi bruscamente inte
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