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Capítulo IX - Salmos 30.5
Uma luz diferente tocou a sua pele. Seus olhos, mesmo fechados, arderam diante da claridade. Ele levou a mão à face, tentando de alguma forma diminuir aquela intensidade. Não estava em sua casa, não poderia ser sua casa, não com aquela luz, não com aquele toque quente.                 Heylel abriu os olhos e sentou-se de súbito sobre uma cama grande, com lençóis brancos e macios. Seus olhos varreram o lugar, um quarto imenso e arejado, móveis claros e modernos. A luz que o despertou entrava por uma ampla janela aberta, onde cortinas brancas de um tecido leve balançavam com a brisa da manhã. Ao lado direito, um enorme quadro fez Heylel pular da cama e seu coração bater descompassado. Caminhou até a imagem pendurada envolta em uma linda moldura e seus dedos deslizaram suavemente, tentando talvez
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Epílogo
— Já percebeu que estamos passando muito mais tempo aqui do que em casa, né? — Seus dedos deslizavam entre os fios loiros da menina em seu colo.                 Élida estava aninhada nos braços de Yekun, aproveitavam o dia ensolarado na ilha. Desde que o céu enfim ganhou cor novamente, ele se manteve ao lado dela, ajudando Mohini e Azazyel a colocarem ordem em todo o Sheol. Mesmo com o sumiço de Belial e a ordem nos três reinos, havia rumores de um possível levante se formando. Falavam muito pouco sobre a quebra da predestinação, mas sempre deixou claro o quanto se importava com a felicidade e segurança de Naiara, ainda que seu coração não pertencesse mais a ela.                 — Um pedido realiz
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Sheol Quatro Anos Depois
— Ela é tão linda. — O tom de voz manso não condizia com o caído que declarava a frase.Yekun e Élida estavam em pé, parados na entrada da morada. Muitas coisas haviam mudado nos últimos anos. Mohini deu vida ao lugar, enchendo tudo ao redor de grama verde e flores coloridas. No grande quintal à frente deles, uma pequena menina andava a passos inconstantes, com os braços abertos para manter o equilíbrio, vindo em direção dos dois seres que a olhavam em adoração, torcendo para que conseguisse fazer o trajeto até o final.— Vem, meu amor — Élida cantarolou para a pequena. — Vem com a mamãe.— Isso, filha, você consegue — Yekun incentivava.Élida deu alguns passos à frente, não conseguindo conter a ansiedade em ajudar a filha que caminhava para ela com dificuldade. Tomou a
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Enquanto Isso na Terra
—Sentiu? — Naiara olhava para Agares sorrindo.Ele estava com as mãos na barriga volumosa dela, deitados no chão da sala, enquanto ela o obrigava assistir todos os X-Men disponíveis. Olhava para Naiara e não continha o espanto em sua face.— O que foi isso? — Afastou-se um pouco quando sentiu um ondular sob a pele da sua amada.Ela riu baixo e o puxou para sua barriga novamente, acariciando os longos fios loiros, apreciando a cena com carinho.— Ele está mexendo — respondeu com a voz embargada, sentindo o bebê se mexer ainda mais, como se respondesse ao desejo dela.Agares ajeitou-se, deitando a cabeça sobre a barriga.Ficaram imóveis por alguns segundos até sentir a barriga se mover como uma grande onda. A respiração lhe faltou, apoiou uma mão de cada lado da barriga, inclinando o corpo enquanto apoiava a boca bem pró
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Heylel e Amarantha
Estavam sentados na ampla varanda de seu quarto, lado a lado, mãos entrelaçadas, ambos com uma caneca repleta com chá de ervas, quente e reconfortante. Olhavam para o outro lado da rua, mais especificamente para a casa da frente, notando dois jovens casados, unidos por um vínculo que, até aquele momento, em toda a existência, jamais foi presenciado, unidos pela quebra de um destino, pela escolha de dois corações.— Ela está linda grávida — Heylel sorriu, seus olhos focados no vai e vem da filha e Agares, que tiravam as coisas do carro e levavam para dentro de casa.Amarantha também sorria, mas sem conseguir conter a lágrima solitária que escorria em sua face.— Ainda ontem ela era a minha bebezinha, uma pequena bolinha, tão branquinha que parecia ser feita do mais puro leite. — A lembrança da maternidade alargou o seu sorriso.&m
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