Triana, a filha do meio da família Nogrino, acordou em um breu total. A escuridão não permitia que visse nada, sentia um cheiro forte e ferroso. Era Jovem, quinze anos ainda, quase uma menina. Não tinha idéia que o odor que invadia suas narinas, era proveniente do sangue derramado pelos corpos caídos ao chão.Em sua mente começou a chegar às memórias das horas de terror que passara. Lembrara da maneira que fora tirada de casa, o nome que ela ouvira, a morte de um homem e como foi dolorido ver todas as meninas sendo mortas com lâminas no pescoço.Passou a mão sentindo o corte que lhe atravessou a pele, por sorte o golpe que levara não atingiu o pescoço. Atingira o braço na altura do ombro. Esperaria clarear um pouco para tentar sair dali.Sentia-se apavorada, o mais perto que chegara da morte, era vê os pobre
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