TAYLOR Passadas algumas horas, o médico vem até meu quarto e fala sobre minha situação. - Bom, senhor Taylor, o senhor não tem plano de saúde, então não podemos avaliá-lo para realizar uma cirurgia eletiva. Entretanto, advirto que se não operar seu joelho urgentemente, poderá ficar manco a vida toda ou até mesmo, nem andar. Meredith fica boquiaberta e eu ponho as mãos na cabeça. - Vamos ligar para Tia Alexandra, lhe pedir ajuda, meu viking! -Não, Meredith! Tia está na Rússia, resolvendo seus problemas, não quero incomodá-la! Não vou pedir dinheiro a ela! O médico fica sem saber o que dizer, então eu faço-lhe um pedido: - Por favor, doutor, me de alta e me mande para casa. - Certo, senhor, em alguns dias te darei alta, mas peço que de um jeito de fazer essa cirurgia logo, pois é jovem e pode se recuperar rapidamente. - Ok, doutor. Meredith está com os olhos marejados de lágrimas mas fica

MEREDITHChego em casa saltitante e levo as compras para a cozinha, depositando-as em cima da mesa.As crianças vem correndo e Taylor Junior começa a mexer nas sacolas, falando todo animado:- Quero salgadinhos, mamãe!- Taylor Júnior! Tire as mãos da sacola, seu esfomeado! Eu trouxe salgadinhos, mas vamos dividir entre seus irmão e eu trouxe também brinquedos, para todos!Taylor faz beicinho e cruza os braços. Esse menino é tão atrevido! Vai me dar trabalho...A seguir, tiro os salgadinhos de dentro das sacolas e coloco em pratinhos para cada um. Ao procurar Khalil, Liz me fala que ele está no quarto de Taylor, fazendo companhia e jogando xadrex.Eu vou até lá, para lhe dar os salgadinhos e o brinquedo que eu trouxe, um pequeno kit médico de plastico, pois Khalil adora brincar de ser médico.Ao entrar no qu

TAYLORMais algumas semanas se passam e eu estou me sentindo fraco, inútil e triste.Um médico voluntário veio me visitar esses dias e me disse coisas ainda mais desanimadoras:Se eu eu não me operar, vou ficar aleijado para o resto da vida!Tia Alexandra me liga várias vezes na semana,mas evito falar muito com ela.Embora eu saiba que ela quer me ajudar integralmente,meu orgulho não permite que eu aceite.MEREDITHMais uma veztia Alexandra nos liga e nessa hora, Taylor está dormindo. Eu atendo e falo baixinho:- Oi,tia...- Por Odin! Passe esse telefone para meu sobrinho, Meredith!- Tia, ele está dormindo... pode ligar depois?- Mary,querida, parem de mentir para mim! Me fale a real situação dele! Por favor! Eu estou aqui na Russia, presa com meus assuntos e infelizmente não posso ir ve-lo!

 TAYLORMeu filho me olhar com rancor e decepção, dando-me um sermão:- O senhor me omitiu que estava doente e com a perna fodida! Tia Alexandra me contou tudo! Estou decepcionado!- Calma, filho. Eu posso explicar, meu leão. Eu me acidentei no trabalho em uma missão, uma estrutura de ferro do navio desabou em cima de mim e de alguns colegas e caiu na minha perna. Fraturei um osso do joelho e não consigo andar. Eu não quis te aperrear, você está focado em seus estudos, e eu sou um homem, devo me cuidar sozinho.Ele fica possesso e fala alto, impaciente:- Isso é ridículo!!!! Dev

TAYLORConforme o médico prometeu a meu filho, nas semanas seguintes, fui internado no hospital e realizei a cirurgia ortopédica.Esse procedimento cirúrgico durou muitas horas, mas deu tudo certo, foi um sucesso. Passei alguns dias no hospital e depois, retornei para minha casa.A nossa vizinha querida, Ivana, tem nos ajudado muito, cuidando dos nossos filhos e Meredith tem se desdobrado em várias, cuidando de mim com todo amor e carinho e dos nossos filhos. Meu filho Klaus tem aparecido sempre que pode para me ver, ainda sem falar com Meredith, apenas comigo, mas penso que posso faze-lo mudar de idéia. 6 MESES DEPOISVários meses se passaram, fiz muita fisioterapia e já estou andando muito bem, apesar de ainda sentir algum

MEREDITH Ao Ver Taylor bem a minha frente, fiquei com medo. Eu estou com o rosto cheio de lágrimas e meu viking me conhece bem, ele sabe que houve algo errado. Aproximo-me e vejo ele vindo também em minha direção. - Taylor. – o abraço, ainda chorando e ele retribui o carinho, cheirando minha cabeça que está aninhada em seu peitoral. - O que houve, minha loira? – indagou-me preocupado. - Taylor, por favor me leva pra casa. Eu não estou me sentindo bem e preciso contar algo para você.  - Ok, meu amor. Em, seguida, ele segurou minha mão e puxou-me até uma motocicleta nova em folha, que estava encostada na esquina. - De quem é essa moto, meu amor? – questionei-lhe. - É nossa, Mary. – respondeu-me com um sorriso cativante e depois me deu um capacete com meu nome num adesivo rosa. – Eu comprei para lhe fazer uma surpresa, quero passear contigo pelas ruas americanas, meu amor. - Oh, meu viking, não acredito! Foi m