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42 chapters
Fora de Série
Salustiano ficara "encucado" com a provocação do cearense, mas não chegava a outra conclusão que não o fato de Henry ou Edvaldo ter o seu "pivete". Ele precisava de uma maneira própria de levar o guri ao médico na madrugada, de fazer a feira com muitos legumes para a criança, de levá-lo ao circo e à matinê domingueira, de deixá-lo na escola em um veículo respeitável e, quem sabe, do guri já crescido ir sozinho à faculdade. De maneira quase consciente, Salustiano queria, assim como Queiroz tinha abdicado de sua maior paixão, dar-lhe algo que fosse tão importante quanto. Ele acreditava que deveria fazer o mesmo, pois sua maior paixão era, na verdade, seu filho e acreditava que sua atitude enciumada seria perfeitamente compreendida por Edvaldo. Edivaldo chegou cedo, Salustiano o havia chamado para uma volta na caminhonete F350. Seguiu pelo Engenho Velho onde ouviram um grito: — Ô, pau de fogo — Edvaldo admirado olhou para o pai. — Pau de fogo?
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Posfácio
Caras leitoras e caros leitores não posso esquecer de lhes dizer para não esperarem as chibatas cortarem seus espíritos para iniciar a luta. Como eu disse, no início dessa nossa prosa, cruzei com essa alma da Bahia resistente. Suas aventuras não estão nos ramos de uma árvore de madeira branca e macia, estavam e estão na turba plural que os endinheirados desejam conter com milhões de chibatadas. Também sinto que essa jornada não acaba aqui. Existe algo que não foi contado ainda e faz-se necessário um outro olhar sobre essa experiência. É preciso entender o sentido da passagem de todos  que cruzam nossas vidas.  Bons ou ruins...Deus seja louvado.  
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