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Todos os capítulos do Tempo Perdido: Capítulo 11 - Capítulo 20
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De Volta a Realidade
Quando a alma de Bianca voltou ao seu corpo, ela se deixou cair de costas no chão, exausta, ainda não havia conseguido processar tudo aquilo, mas muitas das coisas que escutara passaram a trazer sentido para outras coisas que aconteciam com ela o tempo todo. Como o fato de sempre se sentir errada, de sentir demais, de ouvir sussurros em alguns lugares que ia, de ver coisas que para outras pessoas não estavam ali ou ainda de mesmo que sem querer ouvir os pensamento, intensões das pessoas próximas. Quando alguém estava com suas emoções descontroladas, Bianca sentia como se fossem suas e algumas vezes dizia coisas que não deveria saber, quer eram segredos muitas vezes guardados tão fortemente que nem a pessoa deveria saber, como se tivesse escondido a verdade dela mesma. E esse tipo de coisa sempre trazia confusão para ela, porque não sabia explicar como sabia, só que sabia. Seu maior defeito era não saber ficar de boca fechada isso sim, se era segredo, ela não devia dizer que sabia. M
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Como É Que É?
Amanda não entendeu muito bem o que estava acontecendo, como elas iriam a algum lugar ali sentadas? Será que ela estava falando de viagem astral? Ela já havia ouvido falar e até já tinha estudado sobre, mas nunca tinha conseguido, mesmo com a experiência guiada. Não falaria nada para Bianca, para não deixa-la frustrada, não antes de tentar pelo menos, ai quando não conseguisse diria a ela. Bianca fez o mesmo processo que havia feito na "visita" anterior, acendeu algumas velas, incenso, colocou uma música instrumental no fundo e sentou-se em cima da almofada, deixando uma almofada a sua frente para Amanda. - Vamos dar as mãos – Bianca disse estendendo suas mãos para frente esperando as de Amanda – Nós vamos para muito longe agora e não quero que se perca. - Como assim me perder? Para onde vamos? – Amanda respondeu desconfiada – Quer dizer, não que eu não confie nem nada, mas nunca fiz isso antes. - Tudo bem, eu vou te levar nessa primeira vez. – Bianca
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Sua Cabeça Oca...
Após o almoço, as meninas se ofereceram para ajudar a ajeitar as coisas, mas Tom recusou educadamente sabia que teriam muito o que conversar ainda mais com mais uma delas ali. Ele ficava imaginando quantas mais chegariam, será que o senhor Randulf tinha um harém? Será que a senhorita Bran sabia disso? Melhor ele não pensar nessas coisas que não eram da sua conta e se concentrar em seu trabalho que era o de administrador da propriedade, trabalho esse que tinha muito orgulho. Randy conduziu Bianca e Amanda para o banco de Bran para que pudessem conversar mais tranquilamente, deixou que as mulheres se sentassem, preferindo ficar em pé, assim poderia caminhar enquanto contava diminuindo a possibilidade de se irritar com a impaciência de Amanda. E podendo olhar sempre que pudesse para sua amada Bran. - Como perdeu o começo de tudo, e grande parte dele não lhe diz respeito... – começo Randy de forma arrogante. - Não me diz respeito? – Amanda respondeu erguendo uma
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Duelo
 Branwen assim que abriu os olhos se viu em um cenário surreal, havia um caminho sinuoso ladeado por milhares de árvores, muitas delas sem folhas, era como se o lugar fosse sempre de noite. Também era possível ouvir pássaros ao longe, Branwen começou a correr pelo caminho desesperada para achar sua amiga e salvá-la, pois pode sentir sua mão ficando cada vez mais fria enquanto se concentrava para sair do seu próprio corpo. Conforme avançava, via coisas confusas e por vezes fora de contexto, como uma casa de cabeça para baixo com uma cadeira de balanço na porta, ou ainda uma plantação de guarda-chuvas, ou então quando avistou um exército de pardais que marchavam uniformizados e que piaram quando a viram passar em disparada. Quanto mais ela adentrava na cabeça da amiga mais confusa ficavam as imagens, que agora não passavam de borrões sem sen
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Vencemos?
Randy andava de um lado para o outro em volta das duas mulheres desacordadas, ele estava começando a entrar em pânico, ele deveria ter entrado lá e não mandado Bran, agora estava ali de mão atadas todo preocupado só esperando o resultado. Bjorn estava sentado fora do círculo observando as duas, fazia quase uma hora que havia chegado, depois que havia ouvido sobre o que estava acontecendo, ele se sentou ali e ficou parecia uma pedra. Se Randy não soubesse que Bjorn era uma pessoa teria pensado que era uma estátua, como será que ele conseguia manter a calma diante disso tudo. - Bjorn? Acha que deveríamos interferir? – Randy perguntou num sussurro. - Não. Elas já estão voltando, esteja preparado sua Branwen está bastante ferida, ela abusou do poder. – Bjorn falou sombrio, quando Randy ia perguntar como ele sabia disso as duas acordaram fazendo com que ele corresse para elas. Assim que Branwen abriu os olhos sentou-se tossindo e cuspindo sangue, estava pálida, ma
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Você, Eu e Ela
De volta ao tempo presente... - Acho que progredimos bastante com a história por hoje, deveríamos voltar já está escurecendo. – Randy falou enquanto se levantava do lugar na grama onde estava sentado, entre as pernas de Bianca. - Nossa, nem percebi que era tão tarde. Tom deve estar preocupado conosco. – Bianca respondeu, se alongando antes de ficar em pé – Acredita em mim agora Amanda? - Acreditei no momento em que abri os olhos aqui, só não queria aceitar de fato tudo isso. Mas isso ainda não explica o motivo de você ter sumido, fugir do troglodita aqui eu até entendo, mas de mim? – Amanda disse num tom magoado – Porque tenho certeza que se não nascemos juntas, demoramos tanto a nos reencontrar e de início não pude te reconhecer é porque também fugiu de mim. - Me perdoe, não consigo lembrar. Não ainda, claro que algumas coisas me vem a mente, mas não o motivo da minha fuga. – Bianca respondeu sentida. - Quem você chamou de troglodita, tudo co
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Ciúmes
Certamente você pode pensar que tudo no mundo é muito simples, que todas as coisas seguem seu ritmo e cabe a nós apenas estar ali e esperar pelos seus resultados. Mas esquecem-se que a cada movimento nosso, mesmo o mais leve balançar de mãos ou mesmo uma palavra dita pode mudar nosso destino. Essa história que estou prestes a contar é sobre como mesmo o céu que é onde nosso destino é decidido pode ser mais sensível do que você imagina. Nossa história começa em um pequeno povoado no interior do Japão feudal, onde ele ainda era divido em inúmeras províncias e cada uma delas de responsabilidade de um senhor feudal, onde ele providenciava proteção, por meio dos muros ao redor da propriedade, dos inúmeros soldados, recursos para plantio e área para construção das casas, claro que os camponeses pagavam por isso com parte de seu plantio e impostos. O Japão estava passando por uma época de muitas guerras civis por disputas de poder e territórios, mas o feudo de Izu vivia em paz, diz
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E Tudo Começa a Desmoronar
Certamente você pode pensar que tudo no mundo é muito simples, que todas as coisas seguem seu ritmo e cabe a nós apenas estar ali e esperar pelos seus resultados. Mas esquecem-se que a cada movimento nosso, mesmo o mais leve balançar de mãos ou mesmo uma palavra dita pode mudar nosso destino. Essa história que estou prestes a contar é sobre como mesmo o céu que é onde nosso destino é decidido pode ser mais sensível do que você imagina. Nossa história começa em um pequeno povoado no interior do Japão feudal, onde ele ainda era divido em inúmeras províncias e cada uma delas de responsabilidade de um senhor feudal, onde ele providenciava proteção, por meio dos muros ao redor da propriedade, dos inúmeros soldados, recursos para plantio e área para construção das casas, claro que os camponeses pagavam por isso com parte de seu plantio e impostos. O Japão estava passando por uma época de muitas guerras civis por disputas de poder e territórios, mas o feudo de Izu vivia em paz, diz
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Escolhas
Certamente você pode pensar que tudo no mundo é muito simples, que todas as coisas seguem seu ritmo e cabe a nós apenas estar ali e esperar pelos seus resultados. Mas esquecem-se que a cada movimento nosso, mesmo o mais leve balançar de mãos ou mesmo uma palavra dita pode mudar nosso destino. Essa história que estou prestes a contar é sobre como mesmo o céu que é onde nosso destino é decidido pode ser mais sensível do que você imagina. Nossa história começa em um pequeno povoado no interior do Japão feudal, onde ele ainda era divido em inúmeras províncias e cada uma delas de responsabilidade de um senhor feudal, onde ele providenciava proteção, por meio dos muros ao redor da propriedade, dos inúmeros soldados, recursos para plantio e área para construção das casas, claro que os camponeses pagavam por isso com parte de seu plantio e impostos. O Japão estava passando por uma época de muitas guerras civis por disputas de poder e territórios, mas o feudo de Izu vivia em paz, diz
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Fogueiras
Certamente você pode pensar que tudo no mundo é muito simples, que todas as coisas seguem seu ritmo e cabe a nós apenas estar ali e esperar pelos seus resultados. Mas esquecem-se que a cada movimento nosso, mesmo o mais leve balançar de mãos ou mesmo uma palavra dita pode mudar nosso destino. Essa história que estou prestes a contar é sobre como mesmo o céu que é onde nosso destino é decidido pode ser mais sensível do que você imagina. Nossa história começa em um pequeno povoado no interior do Japão feudal, onde ele ainda era divido em inúmeras províncias e cada uma delas de responsabilidade de um senhor feudal, onde ele providenciava proteção, por meio dos muros ao redor da propriedade, dos inúmeros soldados, recursos para plantio e área para construção das casas, claro que os camponeses pagavam por isso com parte de seu plantio e impostos. O Japão estava passando por uma época de muitas guerras civis por disputas de poder e territórios, mas o feudo de Izu vivia em paz, diz
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