Branwen assim que abriu os olhos se viu em um cenário surreal, havia um caminho sinuoso ladeado por milhares de árvores, muitas delas sem folhas, era como se o lugar fosse sempre de noite. Também era possível ouvir pássaros ao longe, Branwen começou a correr pelo caminho desesperada para achar sua amiga e salvá-la, pois pode sentir sua mão ficando cada vez mais fria enquanto se concentrava para sair do seu próprio corpo. Conforme avançava, via coisas confusas e por vezes fora de contexto, como uma casa de cabeça para baixo com uma cadeira de balanço na porta, ou ainda uma plantação de guarda-chuvas, ou então quando avistou um exército de pardais que marchavam uniformizados e que piaram quando a viram passar em disparada. Quanto mais ela adentrava na cabeça da amiga mais confusa ficavam as imagens, que agora não passavam de borrões sem sen
Randy andava de um lado para o outro em volta das duas mulheres desacordadas, ele estava começando a entrar em pânico, ele deveria ter entrado lá e não mandado Bran, agora estava ali de mão atadas todo preocupado só esperando o resultado. Bjorn estava sentado fora do círculo observando as duas, fazia quase uma hora que havia chegado, depois que havia ouvido sobre o que estava acontecendo, ele se sentou ali e ficou parecia uma pedra. Se Randy não soubesse que Bjorn era uma pessoa teria pensado que era uma estátua, como será que ele conseguia manter a calma diante disso tudo. - Bjorn? Acha que deveríamos interferir? – Randy perguntou num sussurro. - Não. Elas já estão voltando, esteja preparado sua Branwen está bastante ferida, ela abusou do poder. – Bjorn falou sombrio, quando Randy ia perguntar como ele sabia disso as duas acordaram fazendo com que ele corresse para elas. Assim que Branwen abriu os olhos sentou-se tossindo e cuspindo sangue, estava pálida, ma
De volta ao tempo presente... - Acho que progredimos bastante com a história por hoje, deveríamos voltar já está escurecendo. – Randy falou enquanto se levantava do lugar na grama onde estava sentado, entre as pernas de Bianca. - Nossa, nem percebi que era tão tarde. Tom deve estar preocupado conosco. – Bianca respondeu, se alongando antes de ficar em pé – Acredita em mim agora Amanda? - Acreditei no momento em que abri os olhos aqui, só não queria aceitar de fato tudo isso. Mas isso ainda não explica o motivo de você ter sumido, fugir do troglodita aqui eu até entendo, mas de mim? – Amanda disse num tom magoado – Porque tenho certeza que se não nascemos juntas, demoramos tanto a nos reencontrar e de início não pude te reconhecer é porque também fugiu de mim. - Me perdoe, não consigo lembrar. Não ainda, claro que algumas coisas me vem a mente, mas não o motivo da minha fuga. – Bianca respondeu sentida. - Quem você chamou de troglodita, tudo co
Certamente você pode pensar que tudo no mundo é muito simples, que todas as coisas seguem seu ritmo e cabe a nós apenas estar ali e esperar pelos seus resultados. Mas esquecem-se que a cada movimento nosso, mesmo o mais leve balançar de mãos ou mesmo uma palavra dita pode mudar nosso destino. Essa história que estou prestes a contar é sobre como mesmo o céu que é onde nosso destino é decidido pode ser mais sensível do que você imagina. Nossa história começa em um pequeno povoado no interior do Japão feudal, onde ele ainda era divido em inúmeras províncias e cada uma delas de responsabilidade de um senhor feudal, onde ele providenciava proteção, por meio dos muros ao redor da propriedade, dos inúmeros soldados, recursos para plantio e área para construção das casas, claro que os camponeses pagavam por isso com parte de seu plantio e impostos. O Japão estava passando por uma época de muitas guerras civis por disputas de poder e territórios, mas o feudo de Izu vivia em paz, diz
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