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Todos os capítulos do O que a vida nos proporciona : Capítulo 21 - Capítulo 30
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Julieta
 Brasil!Finalmente eu estava de volta para o meu país natal! Eu não podia acreditar, depois de muitas horas de voo estávamos no Brasil, terra aonde eu nasci e cresci até o dia que eu perdi minha família para o acidente. Estando no Brasil, eu podia visitar o tumulo dos meus pais e irmão e matar a saudade que eu estava sentindo de Isabella. Pousando diretamente em Guarulhos, São Paulo, fomos recebidos por Isabella e o namorado Thiago, que nos esperavam pacientemente.-Isa! – Eu gritei quando vi a minha amiga de longa data.-Ju! – Ela correu até mim de braços abertos e se jogou no meu colo, por ela ser um pouco menor que eu, eu consegui a pegar no colo e ficamos rodando igual duas tontas e com todos nos encarando.-Que saudades eu estava de você. – Eu comentei já com ela no chão enquanto eu tentava respirar.-Eu também estava morre
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Julieta
-Tudo fica melhor com você e quando foi você que planeja as coisas então... – Sua fala com certeza havia me deixado um pouco boba, mas antes de eu ter qualquer reação, o elevador se abriu e ele saiu na frente. – Boa noite, Julieta. – Ele me desejou e eu apenas observei andando pelo corredor e entrando em seu quarto, recobrei minha consciência e fiz o mesmo.Quando cheguei no meu quarto, eu acabei me jogando na cama e senti algo por debaixo de mim e só então que eu me toquei que eu ainda estava com a jaqueta de Declan, pensei em devolver, mas pensei melhor e decidi deixar para o dia seguinte, eu precisava de um banho realmente. Me levante já tirando toda minha roupa e fui até o banheiro, olhei para o chuveiro e para a banheira e me deu uma vontade de tomar banho de banheira, então liguei a água e deixei encher enquanto eu estava com meu corpo nu enrolado na toalha, ouvi batidas n
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Declan
Julieta estava bêbeda, apoiava seu corpo no meu e uma vez ou outra, ela soltava comentários aleatórios sobre alguma coisa mais aleatória ainda. Quando chegamos na frente do seu corpo, ela ria de uma maneira engraçada.-Julieta, onde está seu cartão? – Eu perguntei paciente e ela balançava a cabeça.-Eu não digo sem uma recompensa... – Brincou comigo de maneira infantil.-E qual recompensa você quer receber? – Me coloquei na sua frente e a encurralando na parede.-Que tal uma música? – Julieta disse pensativa e aquilo me chamou a atenção.-Estou sem meu violão aqui e... – Ela colocou as mãos na minha boca negando com a cabeça, como se não fosse aquilo que ela quis dizer.-Eu não quero que você cante para mim, eu quero que você escreva uma música para mim... –
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Julieta
Minha cabeça doía tanto que parecia que eu havia sido atropelada por um carro e para piorar, meu celular não parava de tocar, tateei a cômoda ao lado da cama em busca dele e vi que quem me acordava daquele sono era minha amiga Isabella.-Que horas eu tenho que passar para te buscar? – Ela logo lançou a pergunta assim que coloquei a chamada no viva a voz.-Que horas são? – Perguntei ainda de olhos fechados.-Julieta Ribeiro, já são meio dia e quarenta. Não me diga que você está deitada até agora! – Isabella gritou e pelo som de buzina, certeza que ela estava dirigindo.-Não diria deitada, diria sem vontade de acordar. – Eu a corrigi.-Levanta que daqui uma hora eu estou passando aí. – Sem tempo de dizer nada, ela desligou na minha cara e eu taquei o celular para longe.-Maldito dia que eu fui acompanhar o Andrew! &ndas
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Declan
O beijo de ontem a noite martelava minha mente e isso acabou me deixando aéreo o dia todo, os meninos tiveram que inúmeras vezes que chamar minha atenção, mas logo não adiantava. Voltamos para o hotel e eu tive que lutar muito com a ideia de ir bater no quarto de Julieta para saber como foi seu dia ou se queria fazer algo, mas depois de ontem..., larguei mão da ideia também quando vi Harvery batendo em sua porta. Entrei em meu quarto e antes de fechar a porta, Andrew entrou de penetra logo atrás de mim.-Agora me conta, o que aconteceu? – Ele me questionou de braços cruzados e com a porta fechada logo atrás dele.-Como assim? – Eu joguei minha jaqueta na cama ao meu lado.-Você está aéreo o dia todo, alguma coisa aconteceu... – Andrew comentou e eu logo sorri de canto só de lembrar da cena da noite passada. – Viu, está até sorrin
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Julieta
Harvery tinha acabado de sair do meu quarto, mas logo em seguida já tinha gente batendo na porta e eu podia jurar que era ele falando que havia esquecido algo.-O que você esqueceu?... – Não era ele, era Declan, que vergonha.-Oi Julieta, passei aqui para saber se você está melhor. – Ele disse sem graça passando a mão pela nuca, meu rosto estava da cor de um tomate.-Eu estou bem sim, quer entrar? – Perguntei educada, mas eu rezava para ele recusar o convite.-Se não for incomodo... – Sim, agora seria um incomodo.-Imagina, pode entrar... – Forcei um sorrisinho simpático e ele adentrou o meu quarto.Declan se sentou na beirada da minha cama e eu fiquei de frente para ele com meus braços cruzados e minhas costas apoiadas na parede atrás de mim.-Então... – Ele começou a falar e eu rezava para não tocar no
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Declan
Esses três meses de turnê estavam sendo incríveis, principalmente desde que fomos ao Brasil, além do fato de eu começar a namorar Julieta, o show que fizemos lá ficou marcado para a história de nossas carreiras como músicos. Julieta não estava mais tão presente assim por conta de suas aulas, mas ela continuava fazer o possível e o impossível para nos ajudar com as coisas e ajudar Lídia, estava indo tudo bem.Paris seria nosso ultimo show e depois voltaríamos para os Los Angeles, uma parte estava feliz em ter tido experiencia com tudo isso, mas uma outra parte estava triste para dar adeus a tudo isso e voltarmos para a gravadora. Harvery se demonstrava ansioso pela volta para casa e quando perguntávamos o motivo, ele respondia que era por conta de SpencerEu estava a espera de Julieta para sairmos para respirarmos um pouco do ar romântico de Paris, quando ela apa
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Julieta
Depois de tudo o que eu vi e ouvi no final do show, entre Sofia e Declan, eu não tinha mais emocional para conversa nenhuma com ele e nem mesmo com os meninos, eu apenas entrei no meu quarto e me joguei na cama esperando o sono vir. Infelizmente, o sono acabou vindo tarde demais e só depois de eu tomar meu remédio, minha cabeça estava com um turbilhão de pensamentos.Por conta do remédio, eu acabei acordando só depois do almoço e ainda um pouco indisposta eu levantei quando ouvi batidas na porta.-Bom dia, meu amor. – Declan apareceu com uma rosa para mim, eu amava aqueles gestos simples que ele sempre fazia para tentar me animar.-Bom dia. – Como forma de agradecimento lhe dei um selinho demorado.-Que tal sairmos para almoçarmos? Aproveitar que vamos embora de noite... – Ele sugeriu e eu apenas concordei com minha cabeça ainda sonolenta.-Pode se sentar, vou s
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Declan
Eu estava esperando Julieta, quando de repente senti alguém de agarrando e beijando, foi tudo muito rápido para que eu conseguisse raciocinar, no começo até achei que fosse Julieta, mas quando eu a ouvi de longe, percebi que quem havia me beijado era Sofia. Julieta estava sem reação, mas eu sabia que dentro dela, tudo estava partido, sem ter tempo ao menos para me explicar, ela saiu em lágrimas, me deixando com Sofia.-O que você fez? – Eu perguntei sem acreditar em tamanha maldade.-Eu falei que você acabaria partindo o coração dela, agora se me der licença... – Ela saiu sorrindo, sorrindo como se nada tivesse acontecido. Mais a frente eu a vejo com um homem com algo em suas mãos, mas eu não os segui, eu apenas subi para os quartos e fui falar com os meninos.-Eu não acredito nisso! – Harvery disse com muita raiva, tamanha raiva que eu nunca
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Julieta
A semana havia sido bem tranquila, minha tia tinha dado férias para os garotos e eu também havia saído da empresa. Não conseguiria mais olhar na cara dele depois de tudo, meu projeto estava pausado, mas havia sim uma decepção amorosa nele, eu precisava desabafar de algum jeito. Quando contei para meus amigos, nenhum acreditou no que havia acontecido, Hyde havia pedido para que eu tentasse falar com ele, mas depois que toda cena aconteceu... A foto dos dois se beijando acabou saindo até nos jornais, capas de revistas e teve até matérias, mas aquilo não era mais de minha importância, eu tinha que focar na faculdade...Eu parei de falar um pouco com os meninos também, a culpa não era deles, mas estar com eles me lembrava ele, as lembranças para mim, são as maiores armadilhas para meu psicológico porque quando começo a pensar, eu não paro até dar uma
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