Sua resposta na verdade se deu no ímpeto. Ele começou a beijar o corpo dela, sentindo o sabor de sua pele como se fosse uma fruta doce que ele estivesse chupando, seu sabor era delicioso e era como se ele estivesse sedento, como se existisse ali, na sua atitude, um desejo incontrolável. Elaryan fechou os olhos e mantê-los fechados não era algo que ela fazia com frequência. Quando ela apagava o sentido da visão, ela viajava, muitas vezes sem controle. Era como se entrasse num universo próprio, esse sim realmente infinito, dentro de sua mente. E os caminhos que seguia eram totalmente misteriosos. Ela raramente dormia e quando o fazia, treinava sua mente antes, era quase como um ritual. Mas, naquele momento, de olhos fechados, depois de tanto tempo que ela sequer arriscava se lembrar, se abstraiu de tudo. Conseguia sentir apenas a boca de Athos em seu corpo. Ela nunca tinha sentido aquilo, era como se cada lugar que ele tocass
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