Abri a porta da suíte e adentrei largando a bolsa salpicada de neve na mesinha do centro, por cima da decoração do hotel, um vaso de flores e um copo de uísque. Maestro estava sentado na poltrona com o corpo largado para frente e a mão na têmpora, massageando, como sempre faz quando está no limite do estresse. Eu não disse nada, não tive humor, mas ele me viu, ficou em pé descalço no centro da sala:— Você voltou. — Prendeu o ar no pulmão.
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