Nunca senti tanto medo na vida como senti naquele dia. Fiquei desesperada com a ideia de perder meu filho que ainda nem sequer conhecia. Mais desesperada com a ideia de que perder meu filho também significava perder Henrique de todas as formas possíveis, pois não teríamos mais nenhuma ligação dali adiante.Carolina parecia muito mais calma do que normalmente, o que era uma evolução e tanto para a pessoa mais exagerada que eu conhecia. Achei que ela me deixaria ainda mais nervosa quando saiu gritando e dirigindo feito uma doida pelas avenidas da cidade.Ela me levou até o hospital, sempre falando coisas para me acalmar e pedindo para que eu respirasse enquanto ela contava. Parecia estar falando com um de seus alunos.Entrei na emergência e fui imediatamente atendida, com a possibilidade de um parto prematuro e até pré-eclâmpsia. Minha pressão sanguínea estava al
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