Já fazia algum tempo que o sol despontara no horizonte. Os raios majestosos banhavam a praia das Emanuelas e faziam o mar longínquo cintilar como o brilho de milhares de cristais sobre a sua superfície. Do terraço da Bombordo, pousada notavelmente assombrada e fechada havia meses, era possível sentir a brisa marítima, salgada e oleosa de maresia. Daniel observava a área dos chalés sentado na beirada do parapeito raso. Lá embaixo conseguia distinguir Laura, que cambaleava aos prantos, e Lena, que tropegava exausta, ajudadas por Igor, em direção ao chalé vinte e oito. Ao seu lado, também sentada na mureta, uma menininha bonita de longos cabelos escuros que bailavam ao sa
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