Todos os capítulos do Loucura do Espelho - A Realidade Interna: Capítulo 11 - Capítulo 13
13 chapters
Cap. 10 - Uma Nova Escolha
O tempo passou e aquilo tudo estava me cansando. Olhava ao espelho e não me via. Somente um rosto novo que me tornei. Nem mesmo lembrei que Renata iria voltar no fim desses seis meses.Por final, estavam todos satisfeitos comigo. Recebi premiações das empresas que eu ajudei a crescer com minhas pequenas ideias. Do banco, que entrou em outro tipo de atividade em exportação e de Fagundes, que viu sua fábrica antiga receber novos funcionários, o que o deixava extremamente satisfeito.Um belo dia sentei-me no banco da praça e fiquei a observar. Nesta data não estava fumando, nem mesmo cigarros de nicotina. Vi o movimento constante do centro da cidade. Pessoas caminhavam com suas marchas, cada qual com a sua pressa. Jovens sentados aos bancos, alguns encabulando aula, outros, somente por diversão ficavam ali conversando.Os universitários desfilavam com seus uniformes brancos, ou jaquetas de
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Cap. 11 - As Rodas do Tempo
Fagundes me olhou como quem não acredita em escutar aquela grande pergunta e recostou-se novamente ao sofá e fez seus lábios fazerem barulho de bexiga sendo esvaziada.- As rodas do tempo! Meu Deus! – disse ele. – Digamos que para encontrarmos um tempo, temos que esperar ciclos de tempos, ou anos, que se passam, para que algo novo aconteça. Quando nos deixamos ficar à mercê de tudo o que achamos ser interessante, mas, que de nada será de valia à nossa vida, estamos deixando o tempo ficar andando sem nos preocupar com as “rodas do tempo”. As rodas, nada mais são do que o tempo necessário para que ocorram as coisas que desejamos ou para que tenham um tempo certo para acontecer. Fatos e momentos têm que acontecer antes de se chegar ao fim, ao que imaginamos em nossa realidade interna, e quando deixamos essas rodas do tempo agir sobre nós, estamos esperando as coisas acontece
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Cap. 12 - O Último Aprendizado
Coiote conseguiu entender as rodas do tempo. Percebeu que tudo estava em sua mente, e, com isso, pôde notar que tudo o que passou fazia sentido, mas, ao mesmo tempo, não fazia sentido algum. Parou a pensar, sentado naquela mesma rodoviária, em que vira toda a sua vida transformar após a ajuda de um desconhecido.Olhou para Sr. Fagundes, que andava distante com Renata ao seu lado. A pequna garota iria se transformar em uma bela mulher.- Mas, e agora? - disse Coiote em voz alta. - Será que eu já vivi tudo aquilo? Será verdade de minha mente? O que faço agora? - terminou olhando para as palmas de suas mãos.As perguntas brotavam como se fossem ervas daninhas em sua mente. Sua mente tomou outra voz. Seu outro eu, voltou a falar consigo. Lógicamente agora Coiote sabia que se tratava dele mesmo.- Sem dúvida, o “conhecimento é poder” e lhe transforma em tudo o que go
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