Nas semanas que se seguiram Loren não olhou mais para mim.Se ele entrava por uma porta, eu saía por outra. Atarefado o dia inteiro com Harrison, raramente o via nas horas do almoço e do jantar, geralmente ele preferia o fazer sozinho. Eu não sabia bem como ele conseguia ficar tanto tempo isolado, e de fato, por que não ia embora se não gostava de ficar aqui. Mas, no fundo, ficava aliviada por ele ainda estar aqui. Não que eu fosse falar com ele, mas sim por causa de Harrison. Ele, meu inestimado marido, não havia mais tocado num fio de cabelo sequer meu. A não ser para fazer carinho e o mais impressionante era que quase todos os dias, ele me levava à algum lugar para visitar, para conhecer ou simplesmente por sair. Ele tinha levado a ferro e a fogo o que tinha me dito, e até mesmo nos dias que ficávamos em casa, ele me trazia flores e bombons caros da Suíça, que eram raros e que eu amava, então jantávamos há luz de velas e com um bom vinho da safra mais fina pa
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