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Todos os capítulos do Numbers Zero: Capítulo 61 - Capítulo 70
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60 - Preocupação
~Pov. Victor~Passei o resto do dia ao lado de Eris, segurando sua mão e tentando chamar sua atenção para que ela volte. Estava sentado ao lado da cama estreita, acariciando sua mão pequena e pensando em tudo e em nada ao mesmo tempo. Ouvi um barulho na porta do quarto e vi Luiz passar por ela, estava com uma faixa no peito um pouco manchada de sangue mas parecia bem.- Como ela está? - perguntou sentando do outro lado da cama, suspirei encostando a cabeça na parede.- Do mesmo jeito. - ele acariciou o rosto dela, parecia totalmente desarmado assim como eu estava.- A culpa não foi sua. - ele começou, neguei. A culpa foi minha sim, não deveria ter permitido que ela viesse.- Primeiro lugar, era para ela estar a salvo no ponto de encontro. Segundo eu devia ter matado o Erick, você não estaria machucado e a Eris teria voltado. - passei a mão no ro
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61 - Chegada Parte 1
~Pov. Antony~O caminho foi terrível com a Gaby reclamando o tempo inteiro que estava cansada, Gabriel e Leticia dormiram boa parte do trageto e o Eduardo estava apenas sendo ele mesmo, fazendo nada. As vezes eu cochilava no volante e passava por cima de alguma pedra ou buraco mas dizia que eu não tive como desviar e o pessoal não enchia minha paciência.Estava quase cochilando novamente quando vejo a cabana, dei um salto do banco e comecei a apertar a buzina, nem acredito que estavamos chegando. Eles despertaram atordoados e encaravam a pequena cabana a nossa frente.- Quantas pessoas você disse que tem ai mesmo? - Gaby perguntou, estava meio óbvio que isso era apenas uma distração.- O Ponto de Encontro é em baixo da cabana, Gaby. - Leticia respondeu sorrindo, finalmente estamos a salvo. Estacionei o carro a frente e desci abrindo a porta da traseira para que os outros pudessem sair também. Gabriel quase se desma
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62 - Chegada Parte 2
~Pov. Ruan~Meu corpo inteiro doía enquanto continuavamos andando sem parar naqueles túneis, sem água ou comida apenas a respiração ofegante de todos e alguns sons abafados feitos por nossos passos. Minha cabeça ainda girava com as informações que meu pai tinha revelado, eu não era o seu filho biológico. Isso me matou um pouco por dentro, na verdade cada palavra sua matou um pouco de mim. Ele matou o pai do Antony, ele matou minha mãe, esse tempo todo eu vivia com um assassino.- Vamos morrer nesses túneis! - gritou o pai de Lorena, fazia algum tempo que ele tinha tomado a frente.- Se tivermos sorte, você vai. Mas se isso não acontecer eu me encarrego do trabalho. - resmunguei empurrando os outros oficiais e tomando a frente. <
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63 - Primeiro Ataque Parte 1
~Pov. Antony~Quando soube que Ruan estava de volta corri até o banheiro masculino e o encontrei terminando de por a jaqueta do uniforme, ele abriu um sorriso ao me ver e eu praticamente corri para abraça-lo. Senti falta do meu parceiro, senti falta de lutar ao seu lado, passamos tanto tempo juntos que era difícil ter que imaginar a distancia.- Soube que se saiu muito bem liderando uma equipe, parabéns Anto. - ele sentou no banco para calçar os sapatos, sentei ao seu lado.- É, eu fiz o que tinha que fazer. Mas você liderou oficiais do exército, cara isso é demais! - soquei seu ombro, ele gargalhou jogando os cabelos negros para trás da orelha e os prendendo com um elástico. - Eu quase os matei, é diferente. Mas e você e a Leticia, como estão? - sorri em resposta, provavelmente o Ruby havia contado tudo para ele.- Estamos oficialmente namorando, assim c
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64 - Primeiro Ataque Parte 2
~Pov. Erion~   Eu não imaginava que seria tão difícil chegar no ponto de encontro, os carros quebravam a todo instante por causa da estrada pessima para uso. Os pneus estouravam com o calor e era difícil pensar quando a adrenalina batia forte contra a pele. Telectos são feitos para o frio e o calor acaba com o nosso pensamento lógico. Respirei fundo encarando mais dois pneus estourados dos caminhões a frente.Os soldados estavam prontos para aguentar qualquer batalha mas o sol nos castigava com força. Minha mente apenas fazia questão de me lembrar o motivo para essa angústia, o real objetivo por eu ter vindo junto a eles, eu precisava da Eris em meus braços, precisava dizer a ela o que eu realmente sinto.Eu sabia que no final eu seria recompensado com seus lábios sobre os meus, aquilo que eu queria m
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65 - Sua Realidade
~Pov. Victor ~Sentado sobre aquela cama dura eu vi a parede se desfigurar mostrando uma passagem para um lugar estranho, era como um laboratório muito branco a ponto de incomodqr minha visão acostumsda a escuridão daquele lugar. Uma pequena garota parou no portal olhando suas bordas e em seguida fitando seus olhos verdes brilhantes para mim. Eu senti que a conhecia de algum lugar mas minha mente não conseguiu ir tão longe, seus cabelos castanhos claro caia ao lado do seu rosto redondo e delicado, suas roupas eram tão brancas quanto a sala atrás dela. - Victor? - sua voz doce encheu o ambiente e meu coração falhou. - Victor?Ela chamou novamente e estendeu a mão pequena para mim, eu não a conhecia mas sentia que deveria ir com ela, sentia que precisava segurar sua mão. Uma parte de mim se esforçava para lembrar daqueles lábios delicados. Atendi ao se
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66 - Peso
~Pov. Eris~Tentar me livrar dos meninos não foi fácil, eles queriam estar o tempo inteiro perto de mim para garantir que eu ficasse bem. A verdade é que eu nuca estaria realmente bem, eu estava lá em seu corpo passando por todas as torturas que um humano sem número não suportaria. Eu morri e voltei tantas vezes que é difícil acreditar que isso seja real.Meu irmão, a única pessoa que realmente precisava de um abraço não teve quem o ajudasse. Erick não teve uma saída. Ele tentou por tantas vezes escapar, ele ainda acreditava que existia alguém fora dali que o amava e estava a sua espera. Todos os sonhos morreram depois que as mentiras foram postas em sua cabeça.Disse que precisava ir ao banheiro e consegui despista-los, agora estou sentada no terraço de uma sala vazia olhando para os muros, olhando na verdade para o nada. O nada que minha vida subitamente se tornou ao saber d
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67 - Mudança de Planos
~Pov Luiz~LuizAlgo me chacoalhou com força, nem notei que tinha dormido com a Eris em meu colo, esfreguei os olhos para espantar a sonolência e dei de cara com um Victor emburrado. Eris ainda dormia então evitei me mecher muito.- Eu estava procurando vocês igual um louco. - resmungou em um tom baixo para não acorda-la, revirei os olhos para o seu exagero.- Ela precisava de um tempo. A Eris não está bem, Victor. - ele suspirou e sentou a minha frente, os joeohos erguidos e os cotovelos sobre eles, parecia preocupado.- E você acha que eu não sei? Isso tudo é uma merda, eu queria protegê-la mas não dá. - eu me sentia da mesma forma, passei a mão sobre seus cabelos castanhos claros e soltei o ar com força.- Não podemos protegê-la de tudo, é basicamente impossível. - ele assentiu, sabia mais do que eu que ela er
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68 - Partida
~Pov. Eris~Ainda estava inconformada com a decisão de Luiz embora a esperança que eu poderia fazer ele mudar de ideia, o resto do dia eu me manti longe dele mesmo seus olhos estando o tempo inteiro sobre mim. Luiz sabia que eu estava com raiva e não tentou se aproximar muito. Aproveitei o tempo para agradecer a Nicole e a rainha. Pretesto para ficar longe dele.- Você parece tão distante. - comentou Nicole, na verdade eu estava tentando encontrar a mente de Victor, mesmo sabendo que não conseguiria por causa da distância. Meu alcance não era como o do Erick.- Desculpe, eu estou preocupada com o Victor. - revelei mexendo no prato repleto de frutas que ela tinha posto em minha frente, a rainha suspirou.Não era só eu que estava preocupada, Pietro também pós sua vida em risco indo até Aruna sozinho. Eles nem sabiam como está a situação de lá. Belisquei algumas u
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69 - Contra-ataque Parte 1
~Pov. Victor~  Foi doloroso ter que deixa-la, eu não consegui nem me despedir porque sabia que se ela me pedisse para não ir, eu não viria. O caminho estava sendo repleto de arrependimento, eu deveria te-la beijado uma última vez, não fazia ideia do que iria encontrar daqui para a frente. Estava guiando os dois carros repletos de soldados, Pietro dirigia um deles e o outro motorista era o general do seu exército. Eu pedia mentalmente a qualquer divindade existente que protegesse Eris e me permitisse voltar para ela inteiro e vivo de preferência. Parei a uma boa distância do topo das árvores que começaram a aparecer, os carros estacionaram atrás de mim e Pietro desceu ao meu encontro. Seu olhar era calculista parecia esquadrinhar toda a área com algum tipo de dom estranho, os moradores de Arcaria precisavam ser estrategistas já que não p
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