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Todos os capítulos do História de Escritor: Capítulo 21 - Capítulo 27
27 chapters
Capítulo XVIII
Pedro permaneceu no hotel em que estava e, quatro dias depois, o corpo de Marcos foi encontrado. O que Pedro havia mencionado, de fato aconteceu: seu nome foi o primeiro a ser cogitado como suspeito, mas o rapaz já havia planejado tudo, e logo foi chamado pelo delegado:— Bom dia, Senhor Gerson.— Bom dia, Pedro. Te chamei aqui para esclarecer algumas coisas.— Não vejo problema nisto.— Marcos foi encontrado em um antigo abatedouro na estrada da Serrinha, torturado, amarrado em uma cadeira sem o fundo, com o seu membro cortado e seu ânus destruído. Suas mãos e seus pés foram arrancados. Estava sem alguns dentes, sem a língua e sem as orelhas. Por acaso tem algo a ver com isso?— Nossa, que horror!— Pedro, onde estava sábado à tarde? Tem um álibi?— No sábado à tarde fui para o bar dos flamenguistas, fiquei l&a
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Capítulo XIX
Pedro, uma luz se apaga para que outra seja acesa. — Essa história é de qual livro do escritor? — perguntou o irônico Baltazar.— Muitos de vocês talvez estejam se perguntando, o que tem de mais nesse conto. A história é simples, porém não é uma narrativa fácil de ser narrada. Essa aventura que Ricardo está contando não é um simples relato de amor, é a minha história de amor e, quando a fábula é com a gente, ela se torna diferente — respondeu Pedro, com certa dificuldade na voz.  Dona Luciana e a enfermeira Samantha se levantaram de suas cadeiras e foram abraçar o homem que deixava muitas dúvidas nos moradores da casa de repouso. — O senhor se lembrou... — falou a enfermeira, com tanta felicidade, que não conseguiu c
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Capítulo XX
A manhã não foi tão animada como os demais dias, o pesadelo me tirou completamente a alegria, e Lis não estava com a animação de costume. Mas em momento algum deixamos que isso abalasse os que estavam felizes em conhecer a região serrana. O tempo estava agradabilíssimo e, para tirar da mente aquela sensação ruim que o pesadelo havia deixado, fomos para a praia nos divertir um pouco.Às duas horas, retornamos para o hotel, tomamos banho, almoçamos e, às quatro horas, pegamos a estrada para Teresópolis. Se a estrada estivesse boa, em aproximadamente uma hora e quarenta minutos estaríamos no litoral serrano. Tânia foi no carro com Ricardo e Vanessa e, comigo, foram Lis e as irmãs Paula e Pâmela. Em certa parte do percurso, avistamos que as nuvens na região serrana estavam escuras e o Sol aparecia entre elas. Liguei o rádio do carro para ver se
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Capítulo XXI
— Os dias foram passando, e as expedições à procura do único corpo foram encerradas. O corpo de Lis nunca foi encontrado. Nos meus sonhos, eu sempre via uma luz se apagando, mas nunca saberei explicar o real motivo. — Você havia perdido duas grandes amigas. O que estava disposto a fazer para que todos seus pensamentos negativos se tornassem pensamentos positivos? — perguntou Maria. *** Quando observei a reportagem na televisão que falava da pequena Emily e da morte de Marcelo e seus comparsas, recordei de muitas palavras de conforto que Mariana e Lis sempre me davam, também lembrei das palavras do médico. Se eu realmente quisesse ter uma família, eu precisaria ser muito mais do que era. Meu coração havia parado, Emily era a resposta para todas as minhas perguntas: não podia desperdiçar o presente. Segurei as m
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Capítulo XXII
Tânia, a história contada por quem a viveu.  Após o banho, todos foram para seus dormitórios. Pareciam satisfeitos por mais um dia, menos Pedro que, do nada, entrou em total silêncio. Durante o jantar, não disse uma palavra sequer, apenas refletia. Todos os moradores achavam que ele havia retornado ao esquecimento. Ninguém entendia a cena, mas acharam melhor não se envolverem.Depois da refeição, os enfermeiros começaram a levar os idosos para seus quartos, eu e Samanta estávamos preocupadas e levamos Pedro ao seu quarto; ele nada falava. Elas o colocaram na cama, e Samantha beijou sua testa. Pedro retirou o cordão e colocou no pescoço da enfermeira. Antes que ela perguntasse alguma coisa, ele disse:pós o banho, todos foram para seus dormitórios. Pareciam satisfeitos por mais um dia, menos Pedro que, do nada, entrou e
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Capítulo XXIII
Após o lanche, o diretor achou melhor nos deixar conversarmos, pois muito não iriam conseguir dormir, o assunto só tinha um nome. Havia muitos corações feridos, muitas desilusões e tristezas.— As declarações de Samantha não foram de uma amiga e sim de uma filha — comentou dona Maria, que estava no quarto de Pedro acompanhada por mim, por Vitória e pela enfermeira Samantha.Sentei-me na cama de Pedro, e a sensação de tristeza tomou conta do meu coração. Senti um enorme buraco no peito, dois tipos de vazio, um em minha alma e o outro, era inexplicável. Diante de tanta dor, falei:— É impressionante como o amor tem um poder positivo em mudar machistas e cabeças duras em homens românticos que abrem portas e mandam flores. O amor tem a capacidade de fazer milagres, de transformar homens em seres especiais. O amor da minha vid
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Sobre o autor
Nascido em Resende, no Rio de Janeiro, Romano Júnior, filho de Romano da Silva, Eletricista Predial, e de Maria Aparecida, dona de casa dedicada, procurava sempre estar presente nas atividades de ambos para aprender. Seu pai, torcedor roxo do Vasco da Gama; ele, apaixonado pelo Flamengo.Começou a trabalhar cedo, deixou que a vida se tornasse sua professora e, mesmo com a correria dos estudos e do trabalho, sempre arrumava um tempo para escrever e se apaixonou pelo mundo das letras. Hoje, como eterno aprendiz, quer continuar aprimorando seus conhecimentos, acoplando com suas experiências para prosseguir, concretizando o sonho de se aprofundar no âmbito da grafia, de corpo e alma e fazer sua autorrealização surgir nas entrelinhas, com satisfação, tornando o ato de ler um prazer. 
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