Todos os capítulos do O que uma Garota Deve Fazer (Livro 1) - Coisas da Vida: Capítulo 31 - Capítulo 40
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Capítulo 31 - A culpa é minha
Ela não entendeu a minha indelicada resposta, então decidi explica-la:     — Judi, ninguém iria rir de você ou falar qualquer outra coisa. Pelo contrário. Eles iriam te ajudar a superar esse seu pequeno medo. E até te dar dicas e tal.      ★Dica 151 = Explique sua frieza.★      — Alessandra, você não entende. Eu tenho dezessete anos. Dezessete! Nunca beijei um garoto ou nem sequer uma garota! Isso não é normal.     Eu ri.     — Pare de achar que ninguém te entende. Eu entendo. Pra falar a verdade, você tem até sorte...     — Sorte? — perguntou me interrompendo, incrédula.     — Deixe-m
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Capítulo 32 - Não sei se amo ou odeio aquele guarda-sol
Sem dizer uma palavra, voltei correndo o mais rápido que pude. Era o mínimo que eu poderia fazer por ela. Eu devo ser a pior amiga do mundo. Pelo menos eu deveria ter tentado explicar o por quê de eu não ter feito nada. Acho que ela entenderia.     Encontrei a monitora já com meu fôlego fraco, mas sem desistir de tentar avisá-la sobre o ocorrido. Pelo menos pra isso eu teria que ser forte.     — Monitora! — Meus pulmões ardiam. Nem sei como consegui chamá-la.     Ela virou-se pra mim.     — Diga, senhorita.     — Uma amiga... — Respirei ofegante por um momento. — Ela está na praia se afogando.     A monitora saiu correndo para algum lugar com o celular, dizendo: “preciso de uma ambulânci
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Capítulo 33 - O encontro - Parte 1
— Isso é bom — disse ele e colocou um sorriso no canto do rosto. — Tenho permissão pra te fazer uma pergunta?     — Mas você acabou de fazer — brinquei já rindo, com um pouco de nervosismo.     Ele riu comigo.     — Tem razão. Eu imagino que isso seja um sim.     — Claro que é. Você pode fazer quantas perguntas quiser. — Abri um sorriso animado.     — Pois bem. Sei que parece meio estranho perguntar de primeira, mas o que a senhorita faz em uma praia sem biquíni ou maiô?     — E o que o senhor faz em uma praia sem sunga ou calção? — rebati cruzando os braços com um sorriso convencido.     — Eu só vim dar um passeio &
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Capítulo 34 - O encontro - Parte 2
— Ok, você conseguiu me convencer — admiti.     — Então comece, por favor — pede ele.     — Pra começar, vou explicar o que é a famosa “Maldita Estrela”. — Dirigi meu olhar ao mar. — Está vendo minha tatuagem? — Coloquei meus dois dedos indicadores sobre minha tatuagem.     — Impossível não vê-la — brincou ele.     Ignorei a brincadeira dele e continuei séria:     — Essa é a Maldita Estrela. Ou pelo menos a representação. Nela carrego todos os meus erros e toda vez que faço algo grave ou que tem relação com minhas outras histórias, eu grito “Maldita Estrela” pra tentar me acalmar.     Esperei alguns minut
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Capítulo 35 - O encontro - Parte 3 e um ato de salvamento
Depois de suas palavras serem ditas, ele abraçou meu ombro e isso me fez recostar minha cabeça em seu ombro e observar as pequenas ondas se formando no mar. Depois de alguns minutos, ele me soltou e deitou na canga.     — O que está fazendo? — pergunto.     — Nada. Só deitei. É melhor para observar as estrelas.     Deitei ao seu lado.     — Talvez eu ache sua irmã ou a sua Maldita Estrela — continuou ele e sorriu.     — Dani — chamei com voz calma e baixa.     — Diga, Hello Kitty.     Deitei em seu peitoral.     — Eu queria ser sua estrela — sussurrei, fechando os olhos, sentindo o sono chegar.     Nossas mãos s
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Capítulo 36 - Sorveteria e uma música bonita
— Muito bom o que você fez — disse o Dani.     — Obrigada. Ela já teve aquela conversa que eu te falei? — questiono.     — Ainda não.     — Eu deveria ter deixado ela lá. Não perderia nada por isso. Eu ganharia a corrida, você continuaria sendo meu amigo e ela não brigaria com você     — Hm, é, em algumas coisas você pode ter razão, mas suas atitudes bondosas são excelentes. Não pare. São poucas pessoas que são assim. Você foi atrás do bem e não das oportunidades     — Agradeço mais uma vez seu grande elogio — respondi com um sorriso bobo no rosto.     — O que você acha de irmos tomar um sorvete? &
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Capítulo 37 - Um último passeio e um pedido de socorro
Confesso, diário. Eu devolvi o beijo. Não consegui me conter. Quando eu teria uma chance dessa de novo? E também, eu estava com saudade de beijar alguém. Diário, você sabe o que é ficar quase um ano sem dar nem mesmo um selinho? É muito triste. Nem sei ao certo o por quê de eu ter passado tanto tempo encalhada.     Começamos a trocar beijos maravilhosamente bons. Suas mãos já estavam na minha cintura e meus braços enlaçavam sua nuca.     O que eu estava fazendo? Estou louca? Bati a cabeça em algum lugar? Eu realmente sinto algo por ele? Ou isso é só a minha carência de beijos? Alessandra Goulding Marie, o que você está fazendo? Isso não é certo. Não posso iludi-lo. Não posso continuar. Seria errado. É errado. &nb
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Capítulo 38 - Minha vez de pedir socorro
Respondi a mensagem:Alessandra: Dani!! Aguente firme, meu amigo. Estou chegando. Me desculpe a demora. Vamos, só mais cinco minutos e eu já estarei ai para lhe ajudar. Desculpe também por só ter respondido essa mensagem. Aguente firme     Em frente a sua porta, já dava pra ouvir os gritos da Carol. Era irritante e ao mesmo tempo assustador. Antes de entrar, respirei bem fundo para me acalmar um pouco e arrisquei.     — E da próxima vez que isso acontecer, espere coisas piores! — gritou ela e logo em seguida me viu entrando.     Sinceramente, eu fiquei com medo de ter vindo. Sempre dizem que nunca é bom interferir em briga de namorados. Havia me esquecido dessa pequena e verdadeira frase. O quarto estava uma bagunça. Todas as coisas estavam espalhadas, ou pelo menos o que era do Dani. Eu nunca
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Capítulo 39 - Fui beijada na... barriga?!
Eu estava muito ofegante. Coloquei o ouvido na porta para saber se elas ainda me seguiam.     — Diga o motivo do seu desespero.     Me assustei ao ouvir uma voz atrás de mim. Era o Dani. Ainda bem. Ele estava sentado na cama, estranhando o grande desespero exposto no meu rosto.     — As meninas querem me bater — falei deslizando as costas pela porta até sentar-me no chão.     — Por quê?     Pensei em dizer a verdade, mas fiquei um pouco com medo dele ficar magoado com tudo o que estava acontecendo, mesmo sem ter certeza se ele gostava de mim ou não.     — Nada. Você não entenderia — digo.     — Como quiser.     Depois de falar suas míseras duas palavra
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Capítulo 40 - O fim do passeio
— Então diga — pede ele.     — Por favor, pare! — grito, mas minha voz não sai com tanta intensidade.     — Não vou parar até que me diga.     — Eu só disse que queria que você me beijasse como fez no vestiário — digo finalmente.     — Ah, por que não disse logo?     Sem ao menos me deixar pensar na situação, ele fez de novo. Beijou meu pescoço como havia feito no vestiário. Não tem como esquecer os beijos suaves dele. E aquele mesmo calor voltou a percorrer por todo meu corpo enquanto sua boca trabalhava em cima de minha tatuagem. O que eu deveria fazer? Por quanto tempo ele ficaria ali? Ah, Dani, por favor, quero que fique pra sempre beijando meu pescoço deste jeito. É tã
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