Caminho a passos curtos atravessando a sala, seguindo pelo corredor que dá para a sala de jantar e a cozinha. A casa está vazia desde que meu pai havia sido preso, todos os empregados devem ter sido dispensados, ninguém deveria ter acesso a propriedade desde que foi confiscada pela polícia. Minha paranóia tem feito ouvir e ver coisas que não existem, volto pelo mesmo caminho, paro em frente do escritório, a porta estava entre aberta, mas estava fechada segundos atrás. Entro analisando o cômodo escuro por estar com as janelas fechadas, acendo a luz, caminho dando a volta na mesa, sentando na cadeira. Talvez eu ache alguma coisa que me ajude a encontrar o Caio, vasculho as gavetas, não encontrando nada útil. Abro a última gaveta, debaixo de uma pilha de papéis encontro uma arma, a mesma que meu pai usava na noite que o Caio tentou invadir o meu quarto. Levo um susto quando o celular
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