Todos os capítulos do Coração de Dragão: Chamas do Amanhecer: Capítulo 11 - Capítulo 20
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Capítulo 10: Seguindo um mapa e um sonho
                                              10: Seguindo um mapa e um sonho         Ficou decidido que fariam compras para a viagem ao local destinado no mapa e para a volta, pois pretendiam viajar o caminho todo de volta a Sazzadrav, atravessando as terras de lagoas de Labrengard onde se encontravam e a Zimbrar sem muito atraso. Talvez tivessem de caçar, acampar, mas não faria mal: desde que estivessem em movimento, estaria bom.            Os dois compraram muito pão, sal, temperos em pó para ensopados, alguns utensílios para cozinhar, pederneiras, cobertores novos, além de comida seca como carnes e cereais que podiam cozinhar com água, cantis grandes que guarda
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Capítulo 11: Pequenos altares nos trouxeram até aqui
                                         11: Pequenos altares nos trouxeram até aqui            Perryk não sabia o que esperar do fim da estrada. Em seu sonho, ele vira a imagem de uma grande árvore, como uma enorme sequoia ou um carvalho excepcionalmente grande e velho, tão alto quanto uma torre média do castelo de Yongard. Ele meditava em silêncio enquanto guiava Granner pela estrada que Agrur lhes mostrava em meio ao mato e à lama, achando a menor quantidade de buracos possíveis, e Liriel ficava apenas olhando à frente em silêncio, as mãos pequenas apoiando o rosto delicado numa expressão de tédio. Pudera, a paisagem dificilmente mudava do panorama comum: algumas colinas, algum
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Capítulo 12: A descoberta, a fuga prossegue
                                              12: A descoberta, a fuga prossegue            Noite, três dias depois da fuga da depressão do “Templo de Brakhan”, como Agrur decidiu chamar o lugar depois que Perryk lhe explicou os acontecimentos no local. Parecia estranho, realmente inusitado, e o ratagarto teimava em acreditar que acontecera, e pedia constantemente para ver a esfera.            Sempre que Perryk a pegava, ela parecia mais brilhante e quente do que antes de passar para as mãos de Agrur, esfriando e ficando menos brilhante. Mas, em qualquer mãos que estivesse, a esfera brilhava suas linhas e desenhos vermelhos de um jeito pulsante, parecendo um c
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Capítulo 13: Finalmente, o calor de uma cidade no deserto
                                           13: Finalmente, o calor de uma cidade no deserto            Makrin não sabia como compensar a idiotice daqueles soldados. Por três dias os soldados não enviavam notícias nem relatórios sobre a caçada e captura. O cristal de comunicação não funcionava, pois sempre que o feiticeiro utilizava o objeto, o outro lado mostrava apenas escuridão, silêncio, e nada mais. E àquela altura, ele não podia dispor de mais um grupo de caça e perserguição para enviar ao local do templo de pedra, uma vez que, na ausência da rainha, ele era como um regente local para Yongard. E isso não poderia deixá-lo mais estr
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Capítulo 14: Primeiro os livros e um mapa. Depois, o castelo cor de areia
                                   14: Primeiro os livros e um mapa. Depois, o castelo cor de areia            Perryk estava ocupado no quarto da estalagem quando Liriel saiu. Não se importou muito em saber onde ela iria, parecia óbvio que ela faria as compras de que precisavam. E Agrur lhe disse que ficaria de olho nela antes de sumir por uma das janelas. Dando de ombros e resmungando, o rapaz mal respondeu antes de ser deixado sozinho no quarto, entretido que estava com suas anotações.            No entanto, sua concentração estava longe de ser por pura diversão ou apenas um planejamento modesto. Não, suas anotações estavam focadas no pesadelo mais rec
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Parte 3: Voo flamejante. Capítulo 15: Uma viagem para o deserto depois de sequestrar a realeza
                                                   Parte 3: Voo flamejante                                                   15: Uma viagem para o deserto depois de sequestrar a realeza            As ruas de Yongard não eram mais seguras. Quase um mês se passou desde a fuga da princesa e de seu “fiel escudeiro”, e a população acreditava que fosse um sequestro por bandidos errantes que vieram disfarçados na caravana viajante. Por causa dessa ocorrência, guardas e mais guardas patrulhavam as ruas dos distritos e dos pequenos bairros próx
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Capítulo 16: Uma saída de um templo nos leva a uma nova caravana
                              16: Uma saída de um templo nos leva a uma nova caravana            Phradan não podia estar mais incomodado. A primeira coisa que lhe ocorreu naquele dia quando o príncipe não saíra de seu quarto era que ele talvez estivesse cansado demais da viagem, e depois por ter atendido um rapaz qualquer que lhe fizera um serviço tão importante. A segunda era que ele talvez estivesse enfiado nos jardins do castelo, e ele procurou pelo sobrinho por vários minutos, até sentir que devia ir ao quarto. E ao chegar lá, ele bateu nas portas várias vezes antes de chamar dois guardas para arrebentarem-nas. E lá dentro, estava tudo vazio. Muitas coisas estavam fora de lugar ou mexidas, e Phradan mandou os g
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Capítulo 17: Laços mais estreitos, confusão entre motivações
                                   17: Laços mais estreitos, confusão entre motivações            Yongard estava em chamas. A cidade sofrera um ataque de um feudo que ficou insatisfeito com a situação da cobrança incessante que o castelo fez nos últimos dias do mês. E quando os invasores chegaram, foram massacrados e capturados quase todos com vida. O feudo foi invadido por todos os soldados disponíveis e, nos dias que se passaram, Makrin ordenou a lei marcia do país para quaisquer feudos que ainda quisessem ficar com bons termos com Yongard, sob as ordens da rainha Aggrive. Ninguém sabia dizer se o rei aprovava aquilo, ma
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Capítulo 18: Gritos horríveis de socorro, a urgência de ser salva
                                     18: Gritos horríveis de socorro, a urgência de ser salva            A tarde chegava e a noite se aproximava cada vez mais. A luz se tornava mais escaça, o que tornou o banho gelado de Perryk na lagoa do oásis quase impossível sem o auxílio de uma lanterna de óleo que levou consigo das coisas que trazia na carroça. Carregando uma toalha, algumas roupas limpas, a dita lanterna, e duas frutas para ficar mastigando e pensando enquanto estava na água, ele mal podia pensar no que estava a sua frente até quase cair de cara no lago. Ele preparou tudo o que tinha, prendendo a lanterna num galho de árvore que havia perto do lago e, num pequeno teste de sua magia, ele resolveu
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Capítulo 19: Os espólios pós-tragédia
                                               19: Os espólios pós-tragédia            Pelo resto da noite até o amanhecer, Perryk ficou em silêncio em sua tenda. Não se moveu, não olhou para nada, não fez sequer menção de se incomodar quando Agrur cuidava de seus ferimentos (mesmo que não fosse necessário, já que os cortes iam se fechando lentamente como se fossem pétalas de flores se fechando, um feito totalmente novo nos poderes do rapaz). Ele ficava olhando para cima, seus olhos quase mortos de tão parados que estavam. Aquela atitude deixo
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