Mark abrandou a sua condução, como se não a quisesse levar para casa tão cedo. "Já lhe disse antes, não vou desistir de si."Arianne riu-se sem sentido de humor. "Pára de brincar. Eu também já lhe disse antes que é impossível entre nós. Há muito tempo que queria fugir de ti, e agora que finalmente tenho o meu desejo concedido, porque saltaria de novo para a fogueira? Admito que me fizeste quem eu sou agora. Sem ti, eu não seria quem sou hoje. Deste-me o que outros nunca puderam, mas também me magoaste mais profundamente. O que o leva a pensar que tem o direito de dizer algo do género? Causaste a morte do meu pai, fingiste ser benevolente ao acolher-me, e até casaste comigo, e para quê? Para ter paz de espírito? Conseguiu-a, mas e eu? Então e o meu pai!? Para além do título de pecador, o meu pai não deixou nada para trás! O que é que eu tenho para te perdoar?"Várias emoções desencadearam uma tempestade nos olhos de Mark, no escuro. A sua voz clara estava misturada com tolerância a do
Ler mais