Meses depois, a situação de Judite parecia estar cada vez melhor. Durante aquele período, a variação de seu estado era intensa, principalmente nos dias em que ninguém conseguia tirá-la de perto dos gêmeos. Tudo o que ela fazia era fazer higienes básicas, garantir que eu teria roupa preparada para o dia seguinte, algo para comer e um ligar limpo para estar. Depois disso, se trancava no quarto deles e só saía para cumprir com seus deveres de mulher perante mim e para dormir. Precisei acompanhar suas consultar e ouvir algumas recomendações da sua psicóloga, para que eu a ajudasse em casa. Para além destas, também improvisava, presenteando-a com coisas diferentes em todas semanas. As poucas pessoas que sabiam do seu estado ajudavam como podiam, inclusive minha mãe, que se tornara num dos seus poucos pontos de confiança, visto que passavam mais tempo juntas.A melhoria era notável, mas, mesmo assim, eu não queria de jeito nenhum cair na descontração e correr
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