DANIELLE CAPUTT

Sem graça me dar as costas e faço com calma para que não fique com uma cicatriz feia. Após trinta minutos faço higienização do seu tórax e o encaminho para o quarto. Vou para minha sala e me jogo na cadeira ali permaneço por um bom tempo. — Pode parecer loucura, mas o rosto dele não sai da minha mente. — Estou de olhos fechados com a imagem do homem lindo vagando por cada canto da minha mente e me dou conta que não falei com sua família para dar informações sobre seu estado.

— Merda! — me levanto e pego meu celular para dar uma olhada na grade só para não ter que ir falar com eles correndo — Graças aos céus não tenho paciente no momento e posso conversar com sua família tranquilamente.

Caminho com calma e chegando próximo aos familiares do meu paciente, sou abordada pelo doutor Netto que segura meu braço com firmeza me fazendo soltar um gritinho. Meu coração acelera de um jeito, sei que não fez nada de mais, mas ainda assim me deu medo.

— Nunca mais me aborde desse jei