# Cristhopher Saí da confeitaria e deixei a Juliana na escolinha. Ana Júlia não quis carona para ir para a casa pois disse que iria resolver algumas coisas na rua, então apenas assenti. Preferi não cutucar a onça com vara curta e mesmo curioso, fiquei calado. Se bem que a minha vara é bem grossa e comprida e se ela deixar, eu vou cutucar em todos os buracos!Ela era difícil demais de lidar e eu estava pagando todos os meus pecados. Eu devo ter salgado a Santa ceia ou roubado a ceia deles em outra encarnação!Ah Glecory, isso não existe! Só porque você tem a sensação que conhece o corpo e a mente daquela insolente, não significa que isso seja real!Mas vamos ao sacrifício, que nem é tão sacrifício assim. Aquela insolente era gostosa, cheirosa, mas arisca, muito pior do que os monstros de filme infantil. E mesmo assim, meu amigão estava doido pra entrar naquela boca atrevida e saber o poder da sua garganta profunda ou então calar a boca dela enquanto meto ele bem fundo. Aquele desejo
# Ana Júlia Fui ao shopping e comprei duas calças brancas, algumas blusinhas básicas da mesma cor e passei em uma loja de bordados para bordar o meu nome no meu jaleco. Enquanto eu esperava ficar pronto, passei em uma loja de calçados para olhar um mocassim branco para o trabalho. Mal tive tempo de ver o preço quando senti meu celular vibrando em minha bolsa. Olhei no visor e vi que era a louca da Catarina.— Onde você está, Anaju? — Perguntou, aos berros. — Boa tarde pra você também, Cat! Eu vim ao shopping comprar umas roupas novas para trabalhar, aquele perto do Colégio da Juliana. Agora tô esperando meu jaleco ficar pronto e…Ela não me deixou terminar— Me espera eu tô indo aí pra te ajudar a comprar umas roupas novas! Vou te dar de presente.— Sinto muito, mas não vou conseguir te esperar, já vou buscar a Juliana na escolinha e vou pra casa descansar. A noite tenho um jantar de negócios com o ogro do Christopher.Ela bufou e respondeu:— É sério Ana Júlia? Pelo amor de Deus! T
# Cristhopher Me arrumei para jantar, coloquei um smoking preto e pedi opinião para a minha irmã. Milly aprovou, disse que eu estava lindo e me fez prometer que eu não esqueceria de levar o anel.Que eu sou lindo e gostoso eu já sabia, agora só faltava impressionar a Ana Júlia. Decidi ir buscar a fera indomável para jantar, ela não queria, mas como eu era um cavalheiro insisti. Cheguei na casa dela, toquei a campainha e aguardei.Quando ela abriu a porta, meu queixo caiu.A minha pantera selvagem estava maravilhosa, deliciosa, com aquele vestido vermelho sensual. O seu busto estava transparente, o que valorizava e exaltava os seus seios que naquele momento estavam quase pulando do sutiã. Pelo sorriso de safada ela devia estar doida para ser chupada!Antes de sair de casa eu vi o Instagram dela e em uma das fotos tinha a seguinte legenda:"Sou o que sou e não mudo pra agradar ninguém! Ou me aceita ou sai fora…"E tinham vários comentários, mas o que mais me chamou a atenção foi o do
# Ana Júlia. Nosso jantar foi tranquilo e realmente estávamos parecendo um casal apaixonado. Christopher decidiu me fazer uma surpresa e fechar o restaurante para o nosso jantar romântico. O lugar era lindo, a comida estava deliciosa e a trilha sonora do lugar era tão perfeita, que comecei a me sentir dentro de um filme de romance.O único problema foi na hora em que ele leu o contrato: ele surtou, ficou possessivo e alterou ainda mais o seu tom de voz quando viu o nome do Dr. Eduard Collins no canto inferior da folha. Foi no ápice do seu nervosismo que Christopher me contou o que o meu advogado tinha feito com a sua irmã e ainda o culpou pela depressão da Milly. Ficamos em silêncio por alguns minutos e numa tentativa de quebrar o gelo, perguntei:— Então, você vai assinar o contrato nas minhas condições?— Claro que não Ana Júlia! Esse contrato já era, já rasguei em mil pedaços.Olhei para ele pelo canto do olho e respondi em um tom irônico:— Eu trouxe várias cópias.— Não vamos di
# Christopher Depois de me virar na mão, saí do apartamento com sangue nos olhos e fui parar em um bar próximo ao prédio de Ana Júlia. Pedi duas doses de whisky dose dupla sem gelo quando vi duas mulheres se aproximando de mim. Até que elas eram bonitas e sensuais, mas resolvi não puxar assunto. Liguei para o meu motorista e fui embora.Cheguei em casa e fui direto tomar um banho gelado. Eu estava possesso, me sentindo um idiota por ter feito papel de palhaço em suas mãos!Que ódio daquela demônia insolente!Se ela acha que o contrato será de apenas um ano, ela está muito enganada.Enquanto tomava o meu banho, descabelei o palhaço mais uma vez pensando nela, na boca e naquela bunda gostosa. Ainda vou comer todos os buracos daquela garota atrevida e insolente!Saí do banheiro e liguei para o meu advogado para falar sobre os termos do contrato. Eu não vou facilitar a vida dela!Aquela periquitinha vai ser minha ou eu não me chamo Christopher Glecory!Só de pensar na demônia da Tasmân
Ana Júlia Ah meu Deus, chorei por cima e por baixo, o que foi isso?Depois que ele saiu, liguei para a dona Glória para ver como estava a minha irmãzinha. Felizmente a Juh já estava dormindo então tomei um banho gostoso e fui para a cama sozinha.Fiquei pensando no que aconteceu: o ogro tinha acabado de me proporcionar o melhor orgasmo da minha vida!Meu dedinho e o meu massageador de clitóris não tinham o mesmo efeito do dedo, da boca e da língua afiada daquele homem. Meu ex até que tentou uma vez, mas ele tinha nojo e mal encostou a boca. Agora Christopher… esse sim, tinha a boca de desentupir pia. Incrível pra ele era pouco!Fiquei ali, deitada em minha cama e encarando o teto, refletindo sobre aquele momento até que senti meus olhos pesarem e cederem ao cansaço. Segundos depois tudo mudou.Eu estava em um lugar que me trazia um sentimento de paz. Caminhei sem rumo até que vi a minha mãe ao longe. Corri em sua direção e a abracei apertado enquanto ela me dava um beijo no topo da m
# Cristhopher Ouvi do corredor o desespero da Ana Júlia e segui apressado para o seu apartamento. Chegando lá, encontrei a porta aberta e vi um cara em cima dela, enquanto ela chorava e gritava por ajuda. Ela estava sem as suas roupas e eu já fui logo pensando o pior. — Larga ela seu mal caráter — puxei o homem pelo colarinho e o encarei — Eu vou te ensinar como tratar uma mulher com respeito.Dei uma série de socos no rosto dele até ver o sangue escorrer pelas suas narinas. O homem até tentou se defender, porém não conseguiu.— Quando ela falar não, você tem que respeitar!Ele a chamou de interesseira e depois me chamou de trouxa. Falou que ela era santa do pau oco e que ela não tinha dado pra ele nos seus 2 anos de namoro e que agora, estava dando por dinheiro. Por fim, chamou ela de puta e nessa hora eu não aguentei, arrebentei a cara dele!— Isso é só uma amostra do que eu vou fazer com você, caso chegue perto dela novamente, seu verme! — Arrastei aquele infeliz para fora do se
# Ana Júlia Depois de ir até a delegacia e dar os nossos depoimentos, ele me deixou no hospital para trabalhar. Meu plantão passou voando! Trabalhar na emergência de um hospital não é fácil, porém eu amava a correria e a adrenalina de correr riscos. Estavámos enfrentando a possibilidade de uma pandemia mundial, um vírus desconhecido que chegou recentemente aos Estados Unidos fez com que maioria dos pacientes dessem entrada ao hospital com sintomas gripais. Os idosos eram os casos de maior risco e como era uma doença bastante contagiosa, estávamos trabalhando de máscara e tendo cuidados redobrados com a higiene pessoal.Eu estava um pouco receosa pela minha irmã, já que ainda não sabíamos nada sobre o vírus do Covid-19. Meu dia já tinha começado de uma maneira péssima e só piorou depois de descobrir que o paciente que ajudei a atender, um senhor de 88 anos, tinha acabado de falecer. A sua esposa ficou internada entubada, sem chances de alta.Fiquei no hospital duas horas a mais e o C