Bianca narrando
Aquela cobra albina não me engana, apesar de estar ocupada,sendo atenciosa com aquele rapaz, será apenas o Stefano chegar, que começará rodea- lo, deixando o rapaz de lado.Suspirei olhando para o céu, pela janela desse maldito quarto que parece ainda maior sem o Stefano, sem sua presença, ocupando quase toda cama, sentado me encarando, ou tentando me beijar.
Droga! Quando será que vai volta? Estou agoniada, com esse aperto no peito que não passa, me deixando preocupada. Ralhei comigo mesma, eu não devo me preocupar! Está nessa confusão por culpa das suas Péssimas escolhas, das suas atitudes impensadas.Abaixei meu olhar, assim que senti Valentina soltando meu seio. Seus olhos azuis me encaravam, sua boquinha úmida, suas bochechas rosadas
- Que foi meu amor? - perguntei beijando sua testa - Está sentindo fa
Luigui batia com insistencia na porta da casa de Nina, a noite que passou em claro, imaginando Nina com outro, esses pensamentos o consumia, quanto mas pensava mas bebia . Agora estava começando a ter seus efeitos do alcool. Sua mente passava varias duvidas e incertezas.Nina levantou praguejando irritada, com a pessoa que socava sua porta com insistencia. Assim que saiu do quarto fechou a porta para abafar o son.- Que inferno! - Nina praguejou mas uma vez - Se que o infeliz dessa pessoa, nao se da conta que tem um bebê nessa casa dormindo. - rosnou enfurecidaAbriu a porta piscou os olhos algumas vezes, duvidando do que estava vendo em sua frente, um Luigui com os cabelos dessarumados, a camisa com alguns botões abertos cheirando uma mistura de perfume com whisky.- você esqueceu que nessa casa está; seu filho? Que seu filho tem apenas 6 meses? - estapeou o peito rosnandoLuigui a empurrou leveme
Nina acordou algum tempo depois atordoada, se apoiou como pode sobre seus cotovelos em cima do peito de Luigui, que mantinha suas mãos sobre sua cintura. Está ali nua, suada e deitada em cima de Luigui, em cima de um sofá, como dois adolescentes cheios de hormônio em abolição.Tirou as mãos da sua cintura e se levantou, observou rapidamente o rosto do marido.- Idiota. - resmungou ao ver Luigui adormecido com um sorriso nos lábiosPassou a mão pelo suas pernas como se estivesse pegando fogo, por fraçao de segundos ficou parada sem saber o que fazer, levou as mãos aos cabelos. Com simples roçar de suas pernas, as sentiu pegajosas e grudentas.- Inferno. - praguejouDeu alguns passos rápidos em direção ao banheiro, fez uma para, girou o pescoço e observou mas uma vez Luigui adormecido.Furiosa consi
Bianca narrando Fiquei olhando para Giovanni sem saber o que dizer, a discussão que vi na noite passada, ainda rondava em minha mente. Me deixando com algumas dúvidas sobre suas atitudes, que para mim são estranhas para o Giovanni que conheci. - Bia, apenas quero me desculpar. - o vi passar a mão na nuca - Eu presenciei o quanto você sofreu. - gesticulou se referindo ao Lorenzo, aninhado a mim - Quando te conheci.. você queria tirar a sua vida de tanta dor. - me relembrou daquela noite trágica, que quase cometi suicídio. - Mamãe. - Meu olhar foi de encontro ao do Lorenzo - Por que você quis tirar a sua vida? Engoli em seco com sua perguntar. Como vou explicar a uma criança de 6 anos, que quis tirar a minha vida, devida a dor que estava sentindo sem ele? Que entrei em depressão, de tanto dormir abraçada a uma manta ou um macacão que tinha o seu cheiro, meu coração sangrava, meu desespero superava o bom senso. - Lorenzo... - gaguejei de nervoso procurando as palavras - Sua mã
Stefano narrandoO olhar de Pedro me mostrou, que está com dúvidas sobre as marcações. Inicialmente parece loucura, mas a longo prazo será uma excelente ideia. - Senhor Salvatore, pode me explicar qual é seu plano? - percebi que estava em dúvida - Me chame por favor de Stefano, vamos deixar as formalidades de lado. - lhe pedi - Inicialmente a minha ideia vai lhes parecer loucura,mas a longo prazo e uma excelente ideia. Meu ramo de atuação, anteriormente era outro, era um ceo de uma grande empresa de telecomunicações. - me gabei - Em pouco a tornei a maior da Europa.- Sorri orgulhoso - Stefano como isso vai funcionar. - Pedro está desconfiado Abri a gaveta da escrivaninha e peguei um lápis, que deixei aqui. Com a ponta do lápis coloquei sobre a Colômbia. De onde será nosso ponto de partida, por diferentes rotas. - As estratégias que vocês tinham antes foram destruídas, por ações preceptadas do Giovanni, mas nesse momento isso não vem em questão. - coloquei um ponto sobre o assu
Nina estava mal humorada, após o ocorrido com Luigui em sua casa. Se questionava, por que ainda perdia seu tempo em discutir com Luigui. - Doutora, o doutor Popov quer que você veja um paciente. - Francisco tagarelava informando-a seus afazeres - Você está se referindo Manfred Popov? O maior urologista oncológico?- Nina indagou espantada - Sim. O doutor Popov estará por algum tempo treinando a equipe aqui do hospital, por ordens do senhor Basile, segundo ele foram ordens do dono do hospital. - Francisco relatou a Nina, o que os outros colegas lhe informaram mas cedoNina estava incrédula, participou de algumas aulas dadas pelo doutor Popov, durante a faculdade. Apesar de esta surpresa, os detalhes não lhe passaram despercebidos. De uma sonora gargalhada chamando atenção das pessoas que passavam no corredor. - Por ordens do dono do hospital?- questionou irônica Francisco assentiu, confuso pela reação de Nina. - Francisco, os donos do hospital como fugitivos, se escondendo.
Nina encarou Giulia aguardando falar. Giulia deu um sorriso enquanto lhe avaliava, observando cada detalhe em sua nora.- O que posso lhe ajudar? - Nina a questionou- Querida preciso de um grande favor seu. - Giulia ficou séria- Que você vá, no lançamento da nova coleção Basile.Nina arregalou os olhos incrédula com o pedido de Giulia, pois sabia que Giuseppe não gostava dela.- Calma querida. Deixa lhe explicar.- Giulia gesticulou - Vovô está fora das suas faculdades mentais, ele provavelmente fará um escândalo, porém conseguiremos a interdição do Vovô. - Giulia tentava convencer a nora - Ele está levando o grupo a falência com suas atitudes irracionais. - Giulia viu nos olhos de Nina indecisão- E o futuro do seu filho que está em jogo. - argumentou- Não me importo de tr
Bianca narrandoMe sentei na cama respirando fundo, passando as mãos nos meus cabelos os deixando desarumados. Jurei tantas vezes que nunca mas passaria por isso novamente , prometi a mim mesmo que não deixaria Stefano me fazer sofrer, não consegui segurar as lágrimas pensando, no que acabou de acontecer. - Inferno. !- praguejei Esfreguei minha mão sobre meu peito, não vou mas permitir que faça isso comigo. Um nó está se formando em minha garganta, estou com dificuldade de respirar, o ar está queimando os meus pulmões. Por que meu Deus, esse sentimento? Por que estou passando por isso novamente? Ainda tem meus filhos envolvidos nesse inferno!Coloquei as pernas sobre a cama, as abracei, deixando as lágrimas caírem.Esse sentimento só pode ser doentio, Stefano sempre foi meu carrasco, eu não consigo esquece-lo, já se passaram anos, mas não consigo esquecer aquela Maldita noite, a qual concebemos o Lorenzo. - Por que estou passando isso? - me questionei - Maldita noite, que infeli
Bianca narrandoEstou já a alguns minutos olhando para o teto imóvel , como e quando me apaixonei pelo Stefano?Droga! Tomei a atitude na impulsividade e não nos previnimos,passei a mão no meu rosto com as minhas mãos trêmulas, minha cabeça está latejando. Meu Deus Valentina! Me esqueci por completo dos meus filhos!Me sentei na cama, observando em volta a procura do Stefano, pelo barulho de torneira aberta está no banheiro. Coloquei as pernas em direção a beirada da cama, senti uma pontada no meu baixo ventre.Puxei o lençol da cama me enrolando nele.Apesar das pontadas segui até o banheiro, me encostei na porta o admirando-o com a cueca box branca que foram raras vezes o vi usar, enfiou as duas mãos embaixo da agua, a jogou nos cabelos em seguida no rosto, arfei.Gotículas de água escorriam pelo seu rostos e pelo pescoco, segui com