— Sinto o mesmo minha Lua, desde que te vi pela primeira vez, não consegui me afastar, que bom que me deu essa chance, de mostrar, o quando eu te amo. Ele confessa e não acredito. Ele me ama? Levanto minha cabeça para olhar para ele, que me olha com atenção. Digo pausadamente. — Você... Me ama ?— Muito, minha Lua. Eu sorrio e me aproximo dos seus lábios e o beijo, um beijo calmo e ele retribui, suas mãos estão em meu rosto e faz carinho enquanto me beija intensamente, as minhas mãos vão até seus cabelos enquanto nossas bocas dançam uma na outra. Começo a sentir tudo em mim ferver, não consigo parar... Começo a tirar minha capa vermelha e solto seus lábios, ele faz o mesmo, tirando suas roupas apressadamente.Quando nos olhamos já estamos nus.Olho para Edmon que me olha com imenso desejo em seus olhos, sua cabeça se abaixa indo até meia seios, sinto sua boca quente preencher o meu seio esquerdo, sua língua brinca com meu mamilo, solto um gemido baixo e agarro seus ca
Dias depois...Tenho uma consulta hoje, estou sentindo dores de cabeça forte, ânsia de vômito, fraqueza no corpo, e me sentindo bem quente esses dias, está na hora de fazer um check up, para ver se estou bem mesmo, e vou arrumar um emprego também assim que meus pais voltarem para continuar pagando pelo convênio e arrumar uma casinha aqui para mim na zona rural. Assim que já estou pronta, usando um vestido verde-claro e sapatilhas brancas, chamo meu Uber e fico esperando até chegar na cidade.Minutos depois. Já estou entrando no consultório, me sento até ser chamada, marquei a consulta via mensagem, tenho o contato do meu médico, o Senhor Robert. Fico checando meu celular e recebo mensagem do meu irmão.“ Bom dia, irmã, por volta das três horas passarei aí para te ver. Um beijo.” Mando um joia para ele e depois vejo uma mensagem de uma hora atrás de Bia. “ Amiga, bom dia, seu irmão me pediu em namoro, eu aceitei, meu Deus, tô surtando.” Ela manda vários corações, já suspei
Lua Não consigo dormir, passei o dia todo pensando sobre meu bebê, sobre o que vou fazer agora, como contarei a Edmon e aos meus pais? Eu não sei. Decido dar uma volta, como sempre, a natureza me acalma. Pego minha capa vermelha, coloco o capuz e sigo caminhando pela mata. Graças a Deus a lua ilumina o local para mim, seria péssimo eu cair, estou grávida, o médico pediu tomar todo o cuidado possível. Enquanto caminho, começo a escutar sons estranhos, meu coração começa a acelerar... Olho para os lados, mas não vejo nada... O que pode ser? Quando dou mais alguns passos, me assusto pra caramba... Não acredito no que estou vendo. É um lobisomem enorme e preto. Ele me olha com fúria, suas garras são enormes, seus dentes enormes e afiados. Ele é como aquele lobisomem que me defendeu, mas é preto e seus olhos cinzas... Olhando bem... Parece com os olhos de Sam, que estranho.Recuo um passo para trás e sinto meu coração ferver... Se Edmon estivesse aqui, ele poderia me
Algum tempo depois...Como não conseguia andar direito, por causa da dor, Edmon me levou em suas costas, isso mesmo. Fiquei com vergonha, mas, tentei transparecer que não estava sem graça. Suas mãos seguravam minhas coxas, e meus braços estavam em volta do seu pescoço, uni uma mão na outra por precaução, mas sabendo que ele é tão forte, sabia que não iríamos cair. Mesmo que seja de noite, ele me disse que os lobisomens enxergam bem a noite. Apoio meu rosto perto da sua nuca, e sinto o cheiro maravilhoso que ele tem.Um cheiro forte, selvagem, e também sua colônia maravilhosa.Encosto minha bochecha na sua e sorrio, sua barba não arranha minha pele, é macia, ele não tem uma barba tão grossa, é bem rala. Sinto sua respiração se aprofundar, mas ele segue com seu rosto para frente, prestando atenção onde anda. — Então... Você pode me dizer mais sobre os lobisomens, pensava que tudo isso era mentira, mas como vi bem na minha frente, e várias vezes, vocês são reais. E estou c
Lua Acordo sentindo uma dor de cabeça terrível, enjoo e dor na minha perna, Edmon fez um ótimo curativo, mas está doendo bastante, estou feliz que não me machuquei gravemente, sei que meu bebê está bem, me sento na cama e tomo meus remédios, minha vitamina como toda manhã, lavo meu rosto, penteio meus cabelos e desço para comer alguma coisa, prefiro comer bolacha de sal, estou com medo de vomitar. Preciso marcar uma consulta com meu médico, só para ter certeza sob meu bebê, após a cena de ontem. Edmon disse que me contaria tudo, e espero que ele conte. Ontem, assim que retornei, meus pais tinham acabado de chegar, fiquei tão feliz em vê-los, fui recebida com abraços calorosos, percebi o quanto minha mãe estava diferente e mais feliz, mas percebi a preocupações deles quando viu que estava mancando, disse que tropecei e que não tinha que se preocupar, e novamente eles acreditaram, imagina se tivesse contado que uma fera me mordeu? Seria insano. Ficamos a noite toda conversando, el
Ele então solta sua mão de mim, mas começa a desabotoar minha camisa, ela é cheia de botões, ele diz com desejo.— Eles estão atrapalhando.Ele diz arqueando a sobrancelha olhando para os botões, eu então digo sussurrando.— Então rasga a blusa, se quiser.Ele arregala os olhos e antes de perguntar eu só assinto com a cabeça, ele então com uma mão rasga o tecido, como ele é forte, sorrio quando vejo a blusa rasgada no chão, Edmon sorri me dando um selinho e admira meu corpo como sempre, ele beija meu rosto e desce beijando meu pescoço indo até meus seios, gemi baixo quando sinto ele me beijar lá, mas ele para e devora minha boca, me beijando ele tira sua jaqueta e depois sua blusa branca, ele encerra o beijo e me pede para levantar, ele tira sua calça com rapidez e sua cueca, fica nu na minha frente, como ele é lindo, meu Deus, ele vem até mim e me ajuda a tirar minha calça e depois minha calcinha, ele se senta na poltrona de novo e estende sua mão para mim, a pego e me sento em
Decidi dar uma volta pela vizinhança. Levanto-me da cama e pego a jaqueta de couro que ganhei de Edmon, me olho no miniespelho do banheiro e arrumo meus cabelos para enfim sair, estou até bonita, porém cansada, mas sempre uma caminhada leve me ajuda a relaxar, amo caminhar. É estranho, mas não sinto doer onde fui mordida, queria saber como estou me sentindo bem... Será que foi as ervas do Edmon? Paro de pensar nisso e decido sair. Pego a chave da casa e decido deixar meu celular em casa, não quero distrações por agora, tranco todo o apê e começo a caminhar para fora do condomínio. Já deve ser umas sete da noite, está um pouco escuro, mas as ruas daqui são bem mais claras que na zona rural, fico admirando como a noite aqui é linda, sorrio ao pensar que meu bebê pode sentir tudo que sinto, então falo baixinho. “ Prometo te mostrar todo o mundo.” Sorrio passando a mão na barriga e continuo a andar, olho para uma avenida e vejo uma mulher com um capuz roxo me olhando, ela está séria e
Lua— Eu tenho que te ensinar tudo, se não, você pode deixar seu poder te dominar. Eu assinto, ela pega na minha mão e cedo, nos sentamos em uma mesa de madeira, todos os móveis na verdade são de madeira, é tudo muito rústico e vivido, tem várias plantas esparramadas por essa caverna. Assim que nos sentamos ela me conta o básico, disse que me conta tudo que quero saber outra hora. Estela me conta que a descendência Melindrah que era minha mãe e agora eu, somos as bruxas mais poderosas de todos, e todas as bruxas são caçadas pelos humanos, nós somos consideradas más e uma abominação ao mundo, por isso somos caçadas, e há uma lenda que certas bruxas vão querer eliminar os humanos e outros seres sobrenaturais, e Estela e outras bruxas precisam de mim para parar essa guerra que pode acontecer. Por isso, não tenho escolha, mas nem sei se acredito mesmo nisso, como posso ser filha dessa mulher que se sacrificou assim? Eu nem acredito que sou mesmo uma bruxa, mas saiu fogo de minhas mão