Algum tempo depois...Como não conseguia andar direito, por causa da dor, Edmon me levou em suas costas, isso mesmo. Fiquei com vergonha, mas, tentei transparecer que não estava sem graça. Suas mãos seguravam minhas coxas, e meus braços estavam em volta do seu pescoço, uni uma mão na outra por precaução, mas sabendo que ele é tão forte, sabia que não iríamos cair. Mesmo que seja de noite, ele me disse que os lobisomens enxergam bem a noite. Apoio meu rosto perto da sua nuca, e sinto o cheiro maravilhoso que ele tem.Um cheiro forte, selvagem, e também sua colônia maravilhosa.Encosto minha bochecha na sua e sorrio, sua barba não arranha minha pele, é macia, ele não tem uma barba tão grossa, é bem rala. Sinto sua respiração se aprofundar, mas ele segue com seu rosto para frente, prestando atenção onde anda. — Então... Você pode me dizer mais sobre os lobisomens, pensava que tudo isso era mentira, mas como vi bem na minha frente, e várias vezes, vocês são reais. E estou c
Lua Acordo sentindo uma dor de cabeça terrível, enjoo e dor na minha perna, Edmon fez um ótimo curativo, mas está doendo bastante, estou feliz que não me machuquei gravemente, sei que meu bebê está bem, me sento na cama e tomo meus remédios, minha vitamina como toda manhã, lavo meu rosto, penteio meus cabelos e desço para comer alguma coisa, prefiro comer bolacha de sal, estou com medo de vomitar. Preciso marcar uma consulta com meu médico, só para ter certeza sob meu bebê, após a cena de ontem. Edmon disse que me contaria tudo, e espero que ele conte. Ontem, assim que retornei, meus pais tinham acabado de chegar, fiquei tão feliz em vê-los, fui recebida com abraços calorosos, percebi o quanto minha mãe estava diferente e mais feliz, mas percebi a preocupações deles quando viu que estava mancando, disse que tropecei e que não tinha que se preocupar, e novamente eles acreditaram, imagina se tivesse contado que uma fera me mordeu? Seria insano. Ficamos a noite toda conversando, el
Ele então solta sua mão de mim, mas começa a desabotoar minha camisa, ela é cheia de botões, ele diz com desejo.— Eles estão atrapalhando.Ele diz arqueando a sobrancelha olhando para os botões, eu então digo sussurrando.— Então rasga a blusa, se quiser.Ele arregala os olhos e antes de perguntar eu só assinto com a cabeça, ele então com uma mão rasga o tecido, como ele é forte, sorrio quando vejo a blusa rasgada no chão, Edmon sorri me dando um selinho e admira meu corpo como sempre, ele beija meu rosto e desce beijando meu pescoço indo até meus seios, gemi baixo quando sinto ele me beijar lá, mas ele para e devora minha boca, me beijando ele tira sua jaqueta e depois sua blusa branca, ele encerra o beijo e me pede para levantar, ele tira sua calça com rapidez e sua cueca, fica nu na minha frente, como ele é lindo, meu Deus, ele vem até mim e me ajuda a tirar minha calça e depois minha calcinha, ele se senta na poltrona de novo e estende sua mão para mim, a pego e me sento em
Decidi dar uma volta pela vizinhança. Levanto-me da cama e pego a jaqueta de couro que ganhei de Edmon, me olho no miniespelho do banheiro e arrumo meus cabelos para enfim sair, estou até bonita, porém cansada, mas sempre uma caminhada leve me ajuda a relaxar, amo caminhar. É estranho, mas não sinto doer onde fui mordida, queria saber como estou me sentindo bem... Será que foi as ervas do Edmon? Paro de pensar nisso e decido sair. Pego a chave da casa e decido deixar meu celular em casa, não quero distrações por agora, tranco todo o apê e começo a caminhar para fora do condomínio. Já deve ser umas sete da noite, está um pouco escuro, mas as ruas daqui são bem mais claras que na zona rural, fico admirando como a noite aqui é linda, sorrio ao pensar que meu bebê pode sentir tudo que sinto, então falo baixinho. “ Prometo te mostrar todo o mundo.” Sorrio passando a mão na barriga e continuo a andar, olho para uma avenida e vejo uma mulher com um capuz roxo me olhando, ela está séria e
Lua— Eu tenho que te ensinar tudo, se não, você pode deixar seu poder te dominar. Eu assinto, ela pega na minha mão e cedo, nos sentamos em uma mesa de madeira, todos os móveis na verdade são de madeira, é tudo muito rústico e vivido, tem várias plantas esparramadas por essa caverna. Assim que nos sentamos ela me conta o básico, disse que me conta tudo que quero saber outra hora. Estela me conta que a descendência Melindrah que era minha mãe e agora eu, somos as bruxas mais poderosas de todos, e todas as bruxas são caçadas pelos humanos, nós somos consideradas más e uma abominação ao mundo, por isso somos caçadas, e há uma lenda que certas bruxas vão querer eliminar os humanos e outros seres sobrenaturais, e Estela e outras bruxas precisam de mim para parar essa guerra que pode acontecer. Por isso, não tenho escolha, mas nem sei se acredito mesmo nisso, como posso ser filha dessa mulher que se sacrificou assim? Eu nem acredito que sou mesmo uma bruxa, mas saiu fogo de minhas mão
Eu segui a loira de olhos azuis, assim como eu. Ela não me via ali, era como se eu fosse um fantasma. Escuto ela dizer enquanto anda.“ Me sinto tão bem após tudo está indo como nos planos amigas, não é bom? Eu continuo às seguindo, o vento bate nos cabelos dourados da garota, ela se senta em um tronco caído, olho para os lados e não tem ninguém nessa floresta, a não ser elas. Uma morena diz. “ Nanci, acho melhor parar com isso, não acho certo, sabe? Estávamos conversando e seria melhor se só vivermos em paz, não queremos confusão. “ A loira olha para elas com o rosto sério, ela diz.“ Tudo que faço é para nosso bem, juramos ficar sempre juntas, sempre pensando igual. O que está havendo com vocês? “As garotas recuam um pouco vendo como Nanci está nervosa, a loira diz.“ Vão vacilar agora? Eu quero a nossa sobrevivência, vocês parecem umas fracassadas, se continuar assim, tudo vai por água abaixo. “ Outra garota diz.“ Só queremos o bem de todos nós. “ A loira se le
Dia seguinte.Já ajudei a Bia hoje, consegui um emprego em uma loja, atendo umas clientes mostrando as roupas, trabalho de tarde, vou dizer a Bia que vou ficar só nesse trabalho, consigo um bom dinheiro, vai me ajudar um pouco, a não focar em tudo que ouvi ontem. Assim que termino o trabalho, limpo o chão da loja e troco de roupa, tiro meu uniforme azul e coloco meu vestido azul escuro. Arrumo meus cabelos e coloco meu fone de ouvido, assim que saio do banheiro, vejo uma ligação, é do Edmon, atendo e coloco o celular na bolsa. “ Oi, como está? “ Eu digo andando saindo da loja.“ Bem, acabei de sair da loja, estou indo descansar agora, acho que vamos nos ver só no fim de semana. “ Edmon diz se lamentando.“ Que pena, mas tudo bem, ainda continuo vasculhando por aqui na zona rural pelo nosso inimigo, até sentimos um cheiro estranho, mas não conseguimos achar a pessoa, creio que seja um ser sobrenatural muito esperto, sei que vamos o encontrar. Te espero no sábado, de noite pas
Ele olha para meu casaco e depois para meus olhos. Ele levanta sua mão até meu rosto e me acaricia, fecho meus olhos e ele diz.— Senti sua falta.Abro meus olhos tocando em sua mão que está muito quente.— Eu também, senti muita. Ele sorri e beija minha mão que está acima da sua. Ele solta minha mão dizendo. — O que quer comer? Olho para o cardápio e peço uma sopa, não estou com fome, Edmon pede o mesmo e comemos em silêncio, assim que terminamos, pagamos a conta e fomos de mãos dadas caminhando pela rua.Ele acaricia sua mão na minha e diz.— O que foi? Você está calada. Ele pergunta curioso, eu paro de caminhar e fico na sua frente. — Estou pensativa, só isso, eu queria ir com você em um lugar, sozinhos — digo envergonhada, ele sorri coçando o cabelo sem graça.— Ahhh, claro. Vem. Ele me leva até um hotel que tem aqui por perto, olho para trás olhando para Estela falando para ela esperar. Fazemos check up, entramos no quarto e nos sentamos na cama, digo tira