Quando pego a cesta dentro do carro e a olho, vejo que esta me encarando.
Ela é linda.
Quero me enterrar nela o dia todo, mas ela merece mais que isso. Mas nas minhas condições o máximo que eu posso fazer é um piquenique no parque e talvez depois leva-la para jantar.
Espero que para ela seja suficiente.
Me aproxima e pego em sua mão.
- Vamos? - pergunto apontando para o parque.
Ela balança a cabeça concordando.
Andar de mãos dadas com ela parece ser tão certo, mas o medo de algum fotógrafo nos ver me faz sentir que estou cometendo um crime.
Acho uma arvore perfeita para a gente se sentar de baixo.
Assim que mostro a arvore ela pega a toalha que eu trouxe na cesta e estende na grama.
Me sento na toalha e quando vejo ela esta se sentando ao meu lado.
- Oque pensa que esta fazendo?- pergunto e ela me olha confusa.- aqui.- digo apontando para o espaço entre minhas pernas.
Ela entende o recado e se senta onde eu pedi
Seu beijo faz com que eu me renda.Estou perdida e sei disso.O dia com ele foi perfeito e mesmo estando ansiosa para a hora que ele me tomar para si, sei que vou gostar.Mas estar aqui, nessa cena magica com ele, me faz acreditar que posso ser mais que algo casual, me faz me sentir amada.Não posso ser apenas mais uma para ele.Posso? Não sei.Ele não quer ser visto comigo, talvez para ele seja algo apenas carnal.Não vou mais pensar nisso, não quando ele esta aqui me levando de volta para a casa, subindo as escadas comigo em direção aos quartos que ele não havia me mostrado mais cedo.Esse é o agora e vou me concentrar nele.Mal vejo quando já chegamos no quarto. Nossas bocas mal se desgrudam assim como nossos corpos.As mãos de Dylan me aperta e me puxam mais ainda para si. Minhas mãos se prendem nos cabelos da sua nuca puxando a cada vez que mudamos a posição de nossas bocas.Quando preciso de ar, Dylan troca minh
Dylan:Vendo Sofia deitada em meu peito e como estamos confortáveis um com outro faz meu peito se aquecer, mas uma hora teremos que voltar para casa e que seja agora antes que eu queira ficar aqui e transar com ela a noite toda.- Sofia?- eu a chamo.- Sim?- ela responde de olhos fechados.- Vamos tomar um banho, daqui a pouco precisaremos ir embora.- digo e ela levanta a cabeça para me olhar.Vejo que esta com sono.- Certo, e quem vai primeiro?- ela pergunta e eu rio.- Estava pensando em irmos juntos.- digo acariciando seu pescoço.Ela sorri e se levanta não se importando com sua nudez.Eu a observo.Como pode ser tão linda?- Você não vem?- ela pergunta e eu me levanto a acompanhando.Já no chuveiro faço questão de ensaboar seu corpo.Estou a todo momento querendo toca-la e por enquanto não vou me impedir de fazer isso.Eu a beijo e a acaricio.Um tempo depois já estamos na estrada indo par
- Mãe, oque houve com a Angela?- pergunto quando entramos na terceira loja para escolher um vestido.- A culpa é minha.- ela começa.- uma vez quando você saiu para ver seu namorado ela foi lá em casa perguntar de você. Naquela época estávamos com muitas dividas, então eu perguntei se o pai dela me emprestaria dinheiro, ela se fazendo de boa moça disse que sim. Peguei dinheiro com o pai dela e paguei as dividas. Só que quando ela apareceu lá em casa e você não a queria por perto eu não pude manda-la embora, então ela veio cobrar um valor absurdo pelo pouco dinheiro que peguei e eu não sabia como contar ao Jorge.- ela fala me olhando- Devia ter me contado mãe.- digo a abraçando.- Eu sei, mas o Jorge viu que tinha algo errado e eu contei oque estava acontecendo a ele, levei uma bronca por não ter contado antes, mas ele deu o dinheiro a ela e no mesmo instante eu a botei par fora.- ela diz.Ok, o mistério angela esta ai.Mas e a conversa deles na cozinha?
Enquanto eu a levo em uma direção oposta a que meus pais estão meus pensamentos estão a mil.Porque estou tão bravo? Ela só repetiu oque eu disse a Davina, mas por que eu não gostei daquilo?É algo bem fácil de se dizer por quem está vendo de fora.Ciúmes.Eu certamente não gostei dela dizendo que esta apenas me acompanhando e deixando o caminho livre para aquele idiota.Diego, cara insuportável.Entro em um corredor vazio e abro uma das portas. É um escritório, perfeito.Tranco a porta e me a próximo dela.- Oque esta fazendo Dylan?- ela me pergunta.Não a respondo, não penso, só faço.Me a próximo dela e a beijo, beijo com tudo que eu posso.- Você é só minha Sofia.- digo com meus lábios no seu.Retomo nosso beijo puxando seu corpo junto a mim.Um segundo mais tarde Sofia afasta sua boca da minha.- Você diz que eu sou só sua. E você Dylan? Será só meu?- ela pergunta e eu me afasto dela.Não,
Uma semana, já se passou uma semana desde o baile.Eu e Dylan estamos quase sempre nos vendo, mas algo dentro de mim me aperta.Só nos encontramos e transamos, ai cada um vai para um lado.Não sei se é o fato de eu morar ainda com minha mãe e Jorge ou se é algo mais.É errado querer acordar ao seu lado?Vou para a sala jantar com minha mãe e Jorge.A mesa já esta posta, Jorge se senta entre mim e minha mãe na cabeceira da mesa.- Sofia, queremos te contar algo.- minha mãe diz pegando na mão de Jorge.- Pode falar mãe.- digo olhando bem para eles.- Nos vamos nos mudar.- ela diz e o jeito que ela fala dá para entender que esta falando apenas dos dois.- Que bom mãe, vou aproveitar e procurar um lugar para mim.- digo me servindo.- Não esta entendendo minha filha.- Jorge diz para mim e coloca a mão no meu ombro.- eu e sua mãe vamos nos mudar. Você vai ficar bem aqui.Ficar aqui?- Eu não posso, não trabalho
Sofia:Pego as caixas que sobraram e coloco no carro para a última viagem.Já levamos todas as coisas deles para a casa em que eles vão morar, se aquilo for mesmo uma casa, parece uma mansão.Quando os dois vão para a casa e eu volto para o apartamento, vejo que agora eu terei mais liberdade que antes.Poderei andar pela casa como eu quiser.A mudança deles levou a tarde toda.Eu me sento no sofá e acabo descansando um pouco. Mas me lembro que agora eu tenho que fazer o jantar, coisa que eu não estou nem um pouco afim de fazer.Pego minha bolsa e saio do apartamento.Ando apenas uma quadra ate um supermercado.Compro muita bobeira, mas vejo uma pizza semi pronta e logo me apaixono.Passo tudo no caixa e vou para casa.Casa, agora eu moro sozinha.Isso é bom.Passo pelo hall de entrada do prédio e aperto o botão do elevador.Vejo que ele esta na garagem e esta subindo.Segundos depois a porta se
Estou aqui dando mais de mim para ela do que qualquer mulher jamais teve, e de algum modo sei que ela não entende isso.Gosto de Sofia, mas não sei se meus sentimentos são o suficientes para um relacionamento com ela.Cometi o erro de cair no papo da Davina quando ela disse que precisava da minha ajuda.Eu como um idiota fui ver do que ele precisava.E quando eu chego, lá esta ela.Seminua e esperando por mim.Eu não queria ela, queria Sofia.Mas eu não podia aceitar que ela estava se tornando parte de mim.Toda vez que transavamos eu fugia, tinha medo de dormir com ela e querer ficar ali.Então num impulso eu me rendi a Davina.Quando acabamos fui tomar um banho, mas ao sair do banheiro vejo que ela estava com meu celular nas mãos.Depois que pego dela vejo que era uma ligação de Sofia.Merda.Naquele momento eu volto para casa.Davina me pedia para ficar mas eu não a ouvia.Fui para casa rapi
- Que tal começar por algo simples? Nos dois trabalhamos, então nos vemos depois do trabalho e passamos os fim de semanas juntos.- ele dizEle esta mesmo disposto a tentar ter algo comigo?-Para mim tudo bem, mas de domingo eu vou almoçar com minha mãe e Jorge.- digo e ele franze a sobrancelha com curiosidade.- Posso te perguntar uma coisa?- ele fala e eu concordo.- Por que chama sei pai pelo nome?Eu olho para ele, achei que ele sabia depois do surto que eu tive na sacada com ele.É claro que não, ele só prestou atenção na parte que eu disse que tinha 17 anos.- Ate algum tempo atrás eu não sabia que ele era meu pai, eu só não me sinto confortável o chamando assim.- digo para ele.- Então descobriu recentemente, eu entendo.- ele fala e me beija.É isso, nosso acordo esta selado.Assim como o meu corpo que esta prensado na pia enquanto ele me beija.- Que tal um jantar hoje?- ele pergunta.- Eu adoraria.