escolhida por ele - princesa da máfia
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Por: Evelyn750
Demitida!

Maite Pimentel

Acordo mas um dia cedo, levanto e vou tomar banho tenho que está no trabalho as oito e agora são seis e meia da manhã.

De banho tomado começo me arrumar, coloco uma calça jeans escura e camiseta, prendo os cabelos em um coque e passo um pouco de make.

— Bom dia mamãe! — meu quarto é invadido pelo meu adorável sobrinho Biel.

— Bom dia meu amor, o quê faz acordado há essa hora? — pergunto por quê ainda está cedo para o mesmo está de pé.

Biel é filho do meu irmão mais velho Giovanni quê morreu em um acidente de ônibus junto com a minha cunhada Liliana, há cerca de três anos, como Biel na época tinha somente dois anos não se lembra muito bem dos pais, principalmente da Liliana sua mãe, por isso me chama de mãe, mesmo eu tendo explicado algumas vezes quê sou sua tia.

Moro com uma tia em San Fernandez quê fica localizada na Itália, tia Blanca é irmã mas nova da minha mãe, quê também morreu no acidente de ônibus quê matou meu irmão e cunhada.

— Pedi o sono e agora estou com fome ! — diz Biel se sentando na minha cama.

— Como sempre, irei preparar algo para você comer, vá tomar banho enquanto isso! — falo.

— Tá bom! — diz indo fazer o quê mandei.

Termino de me arrumar e saio do quarto indo para a cozinha preparar o café da manhã, como tia Blanca trabalhar em um "hotel" como arrumadeira na parte da noite , ela ainda não tá em casa, provavelmente só irá chegar por volta das oito e nesse horário já não vou está mas em casa.

Preparo tudo e vou arrumar Biel para ir para escola, o mesmo está matrículado no turno da manhã em uma escola perto do meu trabalho, assim fica fácil de levá-lo e para bucar-lo.

— Vem colocar a roupa querido! — chamo .

— Eu sei colocar sozinho mamãe, já estou um homenzinho! — diz todo fofo.

— Tá certo meu homenzinho! — falo rindo.

Ele coloca a roupa sozinho e vem com a escova para mim pentear seus cabelos.

— Pronto, agora vá tomar seu café para podemos sair! — falo.

Tomamos o café da manhã, ouço atentamente Biel falando da escolinha e dos seus coleguinhas de turma, quando dá a hora saio e tranco tudo, pego o ônibus quê vem lotado com sempre e uma hora depois deixo Biel na porta da escola e sigo para o trabalho.

****

Estou voltando para casa depois de maís um dia de trabalho pelo menos era até duas horas atrás, fui demitida depois que aceitei um belo tapa na cara do meu chefe assediador, ele tentou me agarrar e para piorar a situação sua esposa chegou na hora e me acuso de tá tentando rouba o marido velho dela, agora estou na grande lista vermelha desempregados.

— mamãe podemos tomar sorvete?

— Hoje não querido, estou muito cansada! — falo.

— Tá bom, então outro dia! — Biel se conforma.

— sim querido outro dia! — falo abrindo a porta de casa .

— Tia? — chamo estranhando por tudo está apagado como eu deixei quando sair pela manhã.

Acendo as luzes da sala e da cozinha, vou até o seu quarto e nada, tudo está como ela deixo quando saiu ontem há noite para trabalhar.

— Onde está a Vovó mamãe?

— Também gostaria de saber querido, vá tomar banho e trocar de roupa, enquanto isso irei preparar o almoço— falo.

— Tá bom! — diz indo para o quarto.

Largo minha bolsa encima da mesa da cozinha e separo as coisas quê irei  usar para fazer uma macarronada, rápido e simples, pego o celular para ligar para tia Blanca, mas só dá na caixa postal, ainda tento outras vezes e nada.

Vejo um pequeno pedaço de papel caído no chão, me aguaixo para pegar, reconheço a letra da tia Blanca, começo a ler o pedaço de papel.

" Estou indo embora, Tia Blanca!"

Tento entender o quê ela quis dizer com tá indo embora, para onde ela foi? Por quê foi, assim sem avisar ninguém? Será que aconteceu algo? Fico preocupada e tento ligar novamente para o seu celular, novamente cair na caixa postal.

— mamãe já tomei banho! — Biel diz entrando na cozinha.

— Então venha comer! Como foi na escola querido? — pergunto.

Almoçamos, fico ouvindo Biel conta sobre a escola, mas minha mente está longe, penso em tia Blanca e no porque ela foi embora assim tão de repente e também em como vou arrumar outro trabalho agora que não tenho ninguém bora fica com Biel, tia Blanca ficava com ele na parte da tarde bora mim pôde trabalhar, eu saia no horário do almoço e ia buscar Biel na escola e o trazia para casa e tia Blanca ficava com ele , então eu voltava para o trabalho, agora que ela se foi , não sei como vou fazer, não gosto da ideia de ter quê deixá-lo com estranhos.

— Posso ver desenho na televisão agora? — pergunta assim quê acaba de almoçar.

— Primeiro vá escovar os dentes, depois pôde ver desenho!

— tá bom!! — fala meio emburrado, deixa o prato sobre a pia e vai para no banheiro.

Termino de comer e começo arrumar a cozinha, lavo a louça e preparo o café, pego o computador e começo a minha caça por trabalho, imprimo alguns currículos e agendo algumas entrevistas.

Por volta das seis e pouca da noite alguém resolver bater na minha porta, ao abrir dou de cara com um homem alto, loiro com olhos castanhos e com uma pequena garotinha nos braços, ela sorri para mim, ela é morena , olhos verdes e aparenta ter quatro anos de idade.

— Oi ? — pergunto para o desconhecido.

— A senhorita é a Maite Pimentel? — pergunta.

— Sim, sou eu! Do quê se tratar? — pergunto curiosa.

— Essa menina é sua filha, ela se chama Lía Oliveira, tem quatro anos, vim entregá-la a senhora! — diz colocando a menina no chão.

— Ah não! Isso é algum engano, eu não tenho filha, senhor deve está me confundindo com outra pessoa! — falo com os olhos arregalados.

— Não senhora, eu averiguei e a senhora é a mãe da menina! — diz .

— Como pôde dizer um absurdo desse? Eu nunca havi antes! — falo.

— Tenho papéis em minha mãos quê provam o quê estou falando! — diz .

— mamãe! — a menina fala agarrando minha perna.

Lê-ios os papéis com atenção, por mas absurdo quê pareça no papel diz quê sou a mãe da minha e quê dei a Luz a ela em primeiro de Abril de dois mil e vinte.

— Como ? Eu nunca estive grávida senhor, isso está errado! — falo .

— Meu chefe nunca erra senhora, a senhora é a mãe da menina! — diz sério.

— Quem é o seu chefe? — pergunto.

— Eu! — uma voz responde, logo a figura aparece em meu campo de visão.

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