Maite Pimentel
Kairós me deixa enfrente a uma loja de noivas, pelo que eu sei a dona da loja é uma prima de Chris, dona Margarida já está a minha espera com Fabine, a dona da loja. — Oi bom dia! — falo acanhada. uma mulher ruiva alta, com lindos cabelos cacheados e olhos de esmeralda vem me abraçar com um grande sorriso. — Oi priminha! sou Fabine e irei te ajudar a escolher o melhor vestido de noiva quê já viu! pronta? — fala animada. — Oi...acho quê sim! — falo meia confusa com essa animação toda, será quê ela não sabe quê estou sendo obrigada a me casar com o primo babaca dela? — Não seja tímida me amor, Fabine é contagiante assim mesmo, vamos começar a escolher seu vestido! — Dona Margarida fala. Experimento vários vestidos, mas nenhum deles me agrada, até quê um me chama atenção, ele é estilo princesa, cheios de brilhos e tem um V não muito grande no meio do seios. — Esse! — falo mostrando o vestido para elas. — Uau, cê tá maior gata! — Fabine fala. — Obrigada! — falo meio sem graça pelo seu comentário. — Linda querida! — Margarida fala — irá ficar com esse? — Sim! Fabine faz alguns ajustes para mim? está um pouco largo na cintura! — peço. — Claro! irei cuidar disso pessoalmente! já escolhemos o vestido, quê tal partimos para o buffet? — pergunta. Minha barriga roncar nessa hora, não comi nada nessa manhã, exatamente por isso, hoje eu tiro a barriga da miséria, irei comer de tudo um pouco, afinal tenho que escolher bem o cardápio do casamento. — Deixa só eu trocar de roupa! — falo. Tiro o vestido e coloco as roupas que eu tava antes de chegar aqui, saio e encontro elas fofocando algo quê vêem no celular. — Vamos? — pergunto. — Claro querida, olhar estávamos olhando alguns lugares para você passa a lua de mel com o Chris! — fala me mostrando os lugares pelo celular. Lua de mel? Isso é mesmo necessário? Eu nem quero me casar! — Acho quê não é necessário uma lua de mel, quer dizer...para quê viajar? Nós podemos ficar por aqui mesmo! — falo . — Quê bobagem, é Claro quê uma lua de mel é necessária, assim você e o Chris podem se conhecerem melhor, quem sabe você não se apaixone pelo meu bebê? — fala brincalhona. — Deus me livre! Vamos logo para esse buffer, estou morrendo de fome! — digo nervosa. — Olha só ela, querendo fugir do assunto hein! — Fabine fala rindo. Meu celular tocar, vejo que é Chris, atendo. * oi? * * Estou indo viajar, volto em duas semanas! * * verdade? Isso é ótimo! * Ok! Eu não precisava demostrar está tão feliz com a ida dele mas quê se dane, irei até beber para começar essa semana longe dele. * Uau! Olha como fica contente com a minha ida, vou ficar só por maldade! * * Eu só tava brincando, não precisa ficar, nós vemos em duas semanas né? * * Te amor, nós vemos em duas semanas, organize tudo, chego no dia do nosso casamento!* * Olha aqui não pense em me deixar plantada naquele altar, pois eu juro quê se castror! Ouviu-me bem? * * Sim minha senhora, até mas !* Encerrar a ligação, tudo bem quê eu não quero me casar, mas se feira de trouxa é outra coisa, eu quê não vou pagar mico e ficar plantada naquela igreja, que ele fizer isso comigo eu mato ele. — Quem era querida? — Dona Margarida pergunta. — O seu bebê, ligo para avisa quê vai viajar e quê volta só no dia do casamento! — explico. — É você deixo uma coisa dessa? — pergunta — E quê ele não volta? Vai ficar esperando lá sozinha com aquele monte de gente te olhando? — completa. — O que eu posso fazer? Não sou eu que decido as coisa, infelizmente eu tenho quê me casar com o seu filho, mas é bom quê ele não me apronte umas dessas se não irei castra-lo! — falo decidida. — É assim quê se fala priminha! — Fabine diz batendo palmas. Essa aí pelo jeito é doida, nunca vi uma pessoa tão animada como ela, espero podemos ser boas amigas no futuro. — Bom vamo comer, ainda temos muito o quê fazer! — Dona Margarida fala. *** Chego em casa morta de cansada, tudo que mas quero é cama, mas antes tomo um banho e troco de roupa, colocando um short de moletom e camiseta. Estou quase fechando os olhos quando o quarto é invadido por pequenos travessos. — Mamãe! — Lia grita se jogando encima de mim— Nós levar ao parque? — pedi fazendo biquinho. — Erh mãe, por favor! Eu também quero ir! Podemos comer algodão doce e pipoca! — Biel pedi . Como resistir a isso? Me levanto da cama . — Tá bem! Mas não vamos ficar por muito tempo hein! — digo indo para dentro do closet troca de roupa. — Obá! — eles comemoram. kairós não gosto nada de ter quê nós levar ao parque, tiver quê insistir muito para estamos aqui. — Muda essa cara, não é o fim do mundo vim ao parque! — falo para ele. — O chefe não vai gostar nada de saber quê saiu sem a permissão dele! — diz sério. — E daí? ele só vai saber que você contar! — falo — Aliás porquê você não foi junto nessa viagem? — pergunto curiosa. — Fui designado a ser seu segurança particular senhora, por isso que não fui! — explica. — Entendi! então você é o homem de confiança de Chris? quanto tempo trabalha para ele? — Onde a senhora quer chegar com tantas perguntas? — questionar desconfiado. — Eu? a lugar nenhum, só estou curiosa e também quero ter algo para conversar! — falo sorrindo. — Eu não quero conversar, sugiro quê faça outra coisa! — fala sério. — Mas quê sem graça você hein! homen chato! — falo saindo dali e vou brincar com as crianças.Maite Pimentel Acordo com biel me chamando levanto hoje iria com dona Margarida e as crianças visitar a nova escola deles. Tomo banho e me arrumo mais um pouco perco coloco uma calça jeans escura e camiseta, calço batos de cano baixo e prendo os cabelos . Pego a minha bolsa com os meus documentos e dinheiro e desço com Biel. — Bom dia florzinha! — falo dando beijo na bochecha de Lia quê já se encontra na mesa de café. — Bom dia mamãe! —diz sorrindo. Kairós entrar nesse momento, se posicionar em um canto da sala e ficar nós observando. Reviro os olhos e o chamo : — Venha e tome café conosco! — Já tomei café senhora, obrigado! — fala sério. — Você quem sabe! — falo e não insisto muito. tomo um pouco de suco, estou sem fome e subo para escovar seus dentes. — Acabaram? — pergunto descendo as escadas. — Sim! — falam juntos. — Então subam para escovar os dentes e depois descendo, iremos sair! — falo. Eles sobem e eu fico esperando por eles sentada mexendo no c
Maite Chego em casa com as crianças já de noite passamos o dia todo fora, vimos alguns detalhes do casamento, fomos ao cinema e almoça e jantamos fora. — Subam e tome banho, já subo para coloca-los na cama — falo para as crianças. — Tá bom mamãe! — falam subindo. Quando vou me virar para ir para a cozinha me assusto ao vê Chris parado no meio da sala me olhando seriamente. — Aí quê susto! o quê faz aqui? não tava viajando? — pergunto . — O quê eu faço aqui ? Quê tal você me explicar o quê fazia com aquele homem de conversinha ? — pergunta furioso . Olho para Chris confusa, do quê ele tá falando ? Quê homem é esse quê de quem está falando? — Do quê tá falando ? — pergunto. Ele ri amargamente. — Ponha as crianças na cama e volte , ainda temos muitas coisas para esclarecer aqui ! — fala sério . — Não sei que coisas são essas! — falo subindo as escadas. Passo no quarto de Lia primeiro, a mesma já dormi, vou até ela e dou um beijo em sua testa e a cubro com o coberto
Maite Pimentel Estou me arrumando, hoje é o dia do meu casamento com Chris, estão me ajudando Fabine e dona Margarida, já quê eu não possuo muito amigos, também está aqui uma outra prima do Chris, Fabrícia, uma mulher ruiva com lindos olhos cor de mel, ela é irmã de Fabine. — Você está linda! — Bri fala sorrindo — Vamos tirar uma foto e postar no i***a! — fala — Mas você fico doida menina? é quê o noivo vê? Vai dar azar! — Dona Margarida fala. — Ihhh tia isso é tudo história para boi dormir, acha mesmo quê vai dar má sorte? ela já está cansando obrigada mesmo, não vejo onde isso pôde ser sorte! — diz rindo. — Nossa! obrigado pelo apoio hein! — falo sarcástica. — Não há de quê! sabe eu só tô falando a verdade! — diz. — Uma grande verdade! — Fabine fala. Me olho mas uma vez no espelho, estou radiante, um pena esse casamento não ser real, queria me casar e formar uma família por amor, não obrigada, mas mesmo assim darei o meu melhor, quem sabe com o tempo a gente não se ac
Maite Pimentel Sinto meu corpo se balançado, abro os olhos me deparando com Chris. — O quê? — pergunto . — Chegamos! Olho para ele confusa, até quê me lembro quê estamos no avião . — Legal! Onde estamos? — pergunto. — Em Filipinas! — diz com um sorriso — Vamos colocar o cinto, avião já irá pousar! — fala. Coloco o cinto de segurança, logo estamos em terra firme, tinha um carro preto a nossa espera, também tinhas mas dois carros, para os seguranças. — Onde iremos ficar? Você tem casa aqui? — Minha irmã tem um apartamento por aqui, iremos ficar nele esses dias! — diz. — Não sabia quê você tinha irmã, por quê ela não foi ao casamento? — Ela mora em outro país e está grávida, o médico recomendou quê não fizesse viagens longas! — explica — Chegamos! — fala. Pelo o quê eu vi o apartamento não ficar muito longe do aeroporto, isso significa quê causo houve algum " incidente" poderíamos escapar mas rápido, o local também parece de difícil acesso, bem escondido na verdade,
Maite Pimentel Acordo sozinha para a minha decepção, mas ignoro esse fato e levanto indo tomar banho. após o banho me arrumo, coloco um short e um biquíni, hoje pretendo passa o dia na praia e ninguém me impedirá, arrumo tudo o quê vou precisar em uma bolsa e desço. — Bom dia senhora, sou Ellen, a cozinheira! — diz uma moça bastante simpática. — Bom dia Ellen, sou Maite, mas. me chame de May, por favor! — digo simpática. — O senhor Christian não irá gostar disso senhora! — diz. — Eu não ligo quê ele vai gostar ou não! irá me chamar assim a partir de agora, entendeu? — digo com firmeza. — Sim senho...May! — fala assustada. — Não há motivo para fica apreensiva assim, eu não mordo! — brinco— Pôde me dizer onde fica a cozinha? estou morrendo de fome! — digo. — Já coloquei a mesa, me acompanhe por favor! — fala. Sigo ela até uma sala, fico surpresa, esse apartamento é maior do que a minha antiga casa, acho quê caberia umas três casa aqui de tão grande quê é! — O quê a
Maite Pimentel Chris me olha seriamente, abro um sorriso,mas nem assim o cara amolecer. — O quê? — pergunto — Eu só queria ajudar o rapaz! quê mal tem isso? — questiono. — Nada! mas eu não te dei permissão para sair! o quê faz aqui? — pergunta sério. — Eu disse quê queria vim a praia, mas você não tava em casa, então eu vim sozinha! não acho quê aqueles brutamontes seriam capazes de me controlar, acho ? — falo com deboche. — Acha mesmo quê pôde comigo? vamos embora! — diz me puxando. — Não! — puxo minha mão com força — Daqui eu não saio, eu vim a praia para aproveitar, então vou aproveitar você goste ou não! — falo decidida. ele me olha aborrecido, ótimo! pois eu também estou puta com ele. — Bom já quê está aqui, vigie as minhas coisas enquanto eu entro na água! — digo saindo andando para o mar. Ele fica de boca aberta, mas distante consigo vê Kairós nos observando. Mergulho na água, está gelada e também funda, ao sair volto para a praia, Chris está tomando uma cerv
Maite Pimentel Fico no bar na companhia de Amélia, até quê ela é uma mulher legal, um pouco burra, mas simpática. — Então você não é da máfia? — pergunta outra vez. — Não! eu era uma pessoa completamente comum quando o seu amável amigo me sequestro e me obrigou a casar com ele! — digo. — Lindinha! — Renê, agora sei o seu nome, fala se aproximando de mim, com ele está Chris e outros caras. — Não sou lindinha, tenho nome seu imbecil! — digo. — Você é bastante insuportável hein, como meu amigo aguenta isso? — fala de forma irônica. — Tenho um lado irônico. Tenho um lado insuportável. Tenho um lado amável. E cada um tem o meu lado que merece. — digo sarcástica. ele me Olha vermelho, com certeza está se queimando de raiva, que exploda, hoje estou sem limites. — Deveria controla mas a sua mulher Chris, essa aí pôde acabar te colocando no fogo cruzado a qualquer hora! — Fala cheio de raiva. — É você deveria tomar mas conta da sua vida ao invés da minha mulher! — Chris rebat
Maite Pimentel Sigo andando pelo labirinto,as meninas vem logo atrás de mim, até mesmo Sara quê tanto me criticou! Do nada sou puxada para o lado, antes quê eu possa gritar, uma mão coberta por luva preta combre a minha boca. — Shiii...sou eu! — a pessoa fala e então me solta. — Ah seu...mas porquê está vestido desse jeito? Vai matar alguém? — olho furiosa para ele. — Alguém vai ter quê morrer essa noite, garantirei quê não seja a senhora e nem as moças ali! — diz firme . — Ah obrigada! — digo sarcástica — Kairós onde está o Chris? Ele está bem ? — pergunto agora preocupada. — Não sei senhora, tudo quê sei é que tenho quê tirá-la daqui sem nenhum arranhão! — fala. — Tudo bem, irei facilitar as coisas para você, mas isso por quê não quero morrer! — digo sorrindo. — Ótimo! Me siga! — fala segurando minha mão. — Quê pegada hein! — brinco balançando nossas mãos. Ele bufa e revira os olhos, seguimos enfrente até quê conseguimos sair do bendito labirinto, sairmos da grande