AIDENMe viro para a porta assim que Oliver sai por ela, me deixando atônito com sua atitude. Então Daiana contou para ele do nosso envolvimento, na boate ele não aparentou saber.Me aproximo da janela e fico olhando para a cidade de Nova York. As lembranças daquele dia em que Daiana entrou pela porta da mansão e flagrou Nicolly comigo vêm à tona. Me recordo vividamente do momento em que ela tentou me beijar, mas eu a afastei, deixando claro que nosso relacionamento tinha terminado e que, a partir daquele momento, ela seria apenas minha advogada.Já tentei várias vezes falar com Daiana, explicar o que sinto e que tudo foi um mal-entendido, mas ela só faz me afastar. Isso tem que mudar, não posso deixá-la casar-se sem saber o que sinto.Pego meu celular e tento ligar para ela, cai diretamente na caixa postal. Saio da minha sala, determinado a ir atras dela.— Cancele por favor, todos meus compromissos de hoje. — Aperto o botão do elevador e vou direto para o estacionamento pegar meu c
AARONDesde o dia que encontrei Daiana, não tiro da cabeça novamente. Essa mulher parece que tem um poder, que faz com que a gente não esqueça dela. Olho para o computador, enquanto passo as fotos que fizemos quando viajamos juntos. Eu deveria ter apagado isso no momento em que terminei tudo com ela, mas não fiz questão de guardar aqui todas fotos. Passo a mão no meu cabelo inquieto na cadeira, escuto algumas batidas na porta e suspiro. — Entre... — Fecho a pasta das fotos, minha secretária entra. — Sr. O senhor Oliver Hughies está aqui querendo falar pessoalmente com o Sr. — Ergo uma sobrancelha tentando lembrar desse nome. E me recordo ser o noivo de Daiana. — Pode deixar entrar, por favor. — Me levanto da cadeira, coloco uma mão no bolso, aguardando a entrada dele. Uma parte de mim ainda guarda sentimentos por ela, mesmo que eu tente negar.Escuto algumas batidas na porta e suspiro, preparando-me para o encontro iminente.— Entre... — Digo, vendo Oliver adentrar a sala com
DAIANASe passaram três dias desde que Aiden me procurou no Central Park e três dias que não vejo Oliver. Embora ele tenha insistido em me ver, disse que era melhor deixarmos a expectativa de nos ver hoje ficar ainda maior.Contei para minha mãe que iria me casar a três meses atrás, sua surpresa ficou evidente. Mas seu apoio foi indescritível, me lembro como se fosse hoje.“ Minha querida. Eu não sei quais circunstâncias te levaram a esse casamento. Mas vejo que você vem sorrindo como ninguém, sucesso do trabalho e agora no amor. Desejo que você seja muito feliz.” Ela beijou minha testa e me abraçou tão forte que achei que ia ficar sem respirar, como sempre.Sorrio com a lembrança, enquanto me encaro diante do espelho, ajusto o véu delicado que cobre o meu rosto, completando o meu visual de noiva.O vestido branco e elegante envolve o meu corpo, realçando a minha feminilidade e a minha beleza. Cabelos soltos, com algumas mechas suavemente presas, dançam ao redor do meu rosto.Respiro
OLIVERVer que Daiana ficou abalada pela presença de Aiden e Aaron em nosso casamento, me incomodou. Tudo que venho sentindo a respeito dela é novo para mim, chega a me assustar. Mas não posso deixar que o ciúme tome conta de mim, afinal, ela escolheu estar ao meu lado.Depois de nossa sessão de fotos para os fotógrafos, iniciamos a festa. O ambiente está animado, a música envolvente e as pessoas dançando e celebrando ao nosso redor. Observo Daiana conversando animadamente com alguns convidados, seu sorriso iluminando o ambiente. Decido me afastar um pouco, precisando de um momento sozinho, pra assimilar esse ciúmes.Enquanto me dirijo ao bar, noto Aiden se aproximando de Daiana, buscando uma oportunidade para conversar com ela. Uma onda de desconforto percorre meu corpo.Ele acha mesmo que poderá se aproximar dela assim e tentar reconquistar ela. Ele está muito enganado. Pego duas taças de champanhe, vou para perto de Daiana.— Aqui está minha Deusa. — Ela me olha surpresa, um sorris
DAIANANossa viagem até Paris foi longa e um pouco cansativa, não questionei Oliver pela presença de Aiden e Aaron em nosso casamento. Mas estava me corroendo para questioná-lo.Estou tão animada para conhecer a cidade dos meus sonhos, que acabo esquecendo todos os questionamentos que faria a Oliver.Assim que saímos do avião, o ar fresco de Paris tocou meu rosto, trazendo uma sensação gostosa em minha pele. Oliver segurou minha mão com firmeza, me transmitindo segurança. Caminhamos juntos pelo aeroporto até a área de retirada de bagagens, onde fomos recebidos por um motorista particular que nos conduziria ao nosso hotel.Enquanto percorremos as ruas de Paris, uma mistura de sentimentos preenche meu coração. Meus olhos começam a se encher de lágrimas, começo a sorrir, não acreditando que estou aqui, aonde mais desejei desfilar e agora casada.— Tudo bem, Deusa? — Oliver me olha, ainda segurando minha mão.— Sim, estou apenas feliz de estar aqui. Eu sempre sonhei em conhecer Paris. — S
OLIVERAinda estou com as palavras de Daiana na mente, será que ela não percebe que estou me apaixonando cada vez mais por ela. Como pode me dizer “ você fala isso pra todas”.Se ela se quer tivesse a noção das barreiras que vem quebrando, ela não teria dito isso.— Estou pronta, Playboy. Podemos ir. — Ela sorri para mim, me tirando dos pensamentos conflitantes.— Vamos, então... — Respondo em um tom suave. Me levanto e vou em direção à porta, esperando que ela passe.Ela para diante de mim, me olhando nos olhos. Seus olhos verdes são um caminho sem volta, penetrando em minha alma.— O que foi, Playboy? — Ela questiona, parando na minha frente.Respiro fundo, buscando uma resposta adequada. Não posso revelar meus sentimentos confusos, nem a intensidade com que eles estão crescendo.— Nada, apenas um pouco cansado da viagem. — Respondo, fechando a porta do quarto e segurando sua mão.Caminhamos juntos pelo corredor do hotel, apreciando a decoração luxuosa e a atmosfera romântica. Chega
DAIANA Oliver está distante desde a briga com Aiden. Olho sobre os ombros para ele, sua expressões não é uma das melhores. Sua mão segura a minha firme como se eu fosse fugir do seu aperto.— Precisamos conversar, Daiana. — Seu tom de voz se torna rouco e sério.Desde que nós conhecemos ele nunca me chamou de Daiana, exceto em nosso casamento, quando suas palavras pareciam tão sinceras.— Você não me chama assim...— Minha voz sai baixa, quase impossível se se ouvir. Mas ele ouve e abre a porta do quarto, apoia na mesma me esperando entrar.— Acho que a partir de hoje terei que chamar. — Respira fundo assim que passo pela porta.A fragrância de seu perfume invade minhas narinas, momentaneamente me desconcentrando dos turbilhões de acontecimentos recentes. Me viro com os braços cruzados esperando que ele fale.— Você entende a gravidade do que acabou de acontecer naquele restaurante? — Diz se aproximando de mim, sua expressão seria.Respiro fundo antes de responder, ciente da importânc
OLIVERAcaricio o rosto de Daiana, sentindo o calor da sua pele sob meus dedos. Um sorriso malicioso se forma nos meus lábios enquanto observo suas reações. — Vamos jogar um pouco, Deusa. — Deslizo meus lábios pelo canto da sua boca, em direção ao lóbulo da sua orelha, mordiscando-o suavemente.Seus gemidos me enlouquecem, e sussurro em seu ouvido. — Eu irei te vendar e amarrar seus pulsos com minha gravata. Você só poderá me tocar quando eu mandar. — Minha voz soa firme e carregada de desejo.Ela morde seu lábio inferior, depois passa a ponta da língua pelos lábios. — Aceito o jogo, playboy.Subo na cama, me ajoelho com ela abaixo de mim, roçando minha ereção em sua intimidade. Sem tirar meus olhos dela, retiro minha gravata.— Se doer é só me falar. — Seguro suas mãos ao alto de sua cabeça, amarro a mesma firme.Ela solta um gemido baixinho, sem tirar seus olhos dos meus. Afirma que sim.— Boa menina. Agora você não precisa mais disso! — Com um olhar intenso, seguro as alças do seu