Noah SchmidtAvah e eu chegamos à festa, e tudo estava indo muito bem. Rimos das fantasias ridículas das pessoas, e, por fim, Avah resolveu ir para a pista de dança. Fiquei observando-a por um tempo, tomei mais alguns drinks e decidi ir ao banheiro. Chegando lá, encontrei uma morena que logo me puxou para um canto. A princípio, até tentei resistir, mas ela veio me beijando toda fogosa, e não resisti.Depois que terminei com a morena, fui para o banheiro e, em seguida, voltei para a pista de dança. Não encontrei Avah. Será que ela se deu bem e arrumou um cara? Ao pensar nisso, uma pontada de ciúmes me atingiu, confesso. No entanto, Avah não me devia nada. Andei muito atrás dela e não a encontrei. Perguntei a algumas pessoas até que a vi sentada no sofá. Ela não estava mais alegre, e sim irritada, confusa e com medo. Quando me aproximei, ela me xingou e não quis conversar comigo. Mesmo cambaleando, ela foi para o hotel.Fui para o estacionamento e vi um burburinho próximo ao meu carro.
Avah Telles Schmidt**(ALERTA DE GATILHO!)**A manhã se infiltrou lentamente pelas frestas das cortinas, trazendo consigo uma luz tímida e tranquila. Acordei mais cedo do que o habitual, como se a necessidade de encarar os desafios fosse maior do que a própria rotina permitia.Ao descer para a cozinha, preparei o café da manhã para Noah, enquanto o café coava, escrevi um bilhete simples, deixei seu omelete e torradas preparados e fui para o meu trabalho. Quando cheguei na redação passei por Bianca e a cumprimentei, ao me sentar em minha mesa, Claudia me encarou por alguns segundos. — Aconteceu alguma coisa, Avah?— As coisas estão sob controle. Vamos focar no trabalho. – Respondi, tentando dissipar qualquer indício de preocupação.Luiza, por sua vez, parecia determinada a testar minha paciência. Seus comentários incessantes, que normalmente seriam apenas parte do ruído de um escritório, tornaram-se uma cacofonia irritante. Decidi ignorar, focando apenas nas tarefas à minha frente.A
Noah Schmidt A noite envolvia tudo em penumbra, e eu me encontrava ali, deitado ao lado dela. Avah dormia serenamente, alheia ao turbilhão de pensamentos que permeavam minha mente. Encarei-a por um momento, observando sua respiração tranquila, e meu coração se apertou.Como eu pude ser tão negligente? Por anos, Avah carregou o peso do silêncio, ocultando suas dores atrás de sorrisos e paciência. Ela suportou minhas loucuras, meus altos e baixos, enquanto eu permanecia alheio ao fardo que ela carregava silenciosamente.Avah enfrentou uma tempestade em silêncio, e eu, tão envolto em minha própria existência, falhei em perceber o sofrimento que ela guardava.Eu sussurrei para mim mesmo na quietude da noite, questionando como eu podia ter sido tão cego. Afinal, como eu, que se dizia ser seu melhor amigo, não percebi os sinais de sua luta? Ela sorria, ria, e eu, em minha negligência, não enxergava além das aparências.Enquanto ela dormia, prometi a mim mesmo que faria tudo em meu poder pa
Avah Telles SchmidtNoah dirigia enquanto me pedia para saber da fofoca, e eu compartilhei apenas o envolvimento da minha colega de trabalho com o dono da redação. A expressão surpresa no rosto de Noah era evidente.— Como assim a sua colega está ficando com o velho Ismael?— Ficando, ué! Na verdade, eles estão em um relacionamento.— Luiza já sabe?— Ainda não, estão esperando para contar.— Que loucura! Luiza vai ficar puta quando souber.Concordei com ele, e ficamos em silêncio por um tempo. Depois, Noah perguntou sobre a foto que tirei no quarto secreto de Fabrício e mencionei que ainda estava trabalhando na tentativa de entender o que aquilo significava.— Vamos ver um filme? – Noah me chamou, e perguntei que filme iríamos assistir. — Escolhe aí no celular, faz tempo que a gente não se diverte no cinema.— Quero ver jogos sangrentos. – Noah me encarou. — Calma, Ogro! Eu disse que queria, não que íamos. Vamos assistir ao novo Jogos Vorazes.Depois de decidirmos assistir ao novo "J
Noah SchmidtAo chegar em casa e encontrar minha mãe à minha espera, percebi que algo não estava certo. A ansiedade pairava no ar enquanto ela tentava, sem sucesso, arrancar alguma informação sobre o que estava acontecendo. — Que surpresa dona Sophie. – Beijei o rosto da minha mãe e a abracei. — Estava preocupada com você meu filho por isso vim aqui, seu pai chegou outro dia com uma cara nada boa, dizendo que precisávamos reparar alguma coisa que você havia feito, mas não entendi nada. Tentei arrancar alguma coisa do seu pai, mas você sabe que ele é um hartes Kinn. – Minha mãe olhou para os lados e perguntou por Avah e eu disse que estava no trabalho ou com a Flor. Minha mãe continuou com suas indagações. Ela estava preocupada e queria entender o motivo da expressão séria de meu pai. Tive que pedir a ela que fizesse uma pergunta de cada vez, pois o turbilhão de palavras estava se tornando avassalador.Enquanto isso, liguei para Avah, não conseguindo esconder minha irritação ao desc
Maria Alice VieiraRelembrar a minha infância é como abrir uma velha caixa de memórias, algumas brilhantes, outras um tanto sombrias. Filha de um político extremamente reconhecido, cresci sob os holofotes, em uma casa cheia de segredos e responsabilidades. No entanto, essa visibilidade constante não impediu que eu encontrasse verdadeiras amizades e, entre elas, destaca-se a figura cativante de Avah.Nossos caminhos se cruzaram em uma situação curiosa. Lembro claramente do dia em que, estava falando mal de Noah para as meninas que estavam ao meu redor, até que um figura baixinha se pôs na minha frente e o defendeu dizendo que eu não poderia falar de uma pessoa que não estava perto para se defender, Avah me deu um sermão naquele dia fazendo com que as meninas que estavam ao meu redor se dispersassem. Esse incidente marcou o início de uma amizade verdadeira, uma conexão que cresceu ao longo dos anos.Hoje, enquanto me dedico à filantropia e aos serviços sociais, Avah permanece ao meu lad
Avah Telles Schmidt Mali saiu batendo a porta atrás de nós, Noah e eu nos encaramos e quando ele tentou conversar eu disse que não gostaria de conversar no momento, minha amiga jogou algumas verdades duras em minha cara. Fiquei o restante do dia deitada e quando deu 18:00h, resolvi me arrumar, quando desci já estava pronta e chamei Noah que dormia no sofá, então ele subiu e também se arrumou. “Você virá ao Sarau?” Li a mensagem de Fabrício e respondi com um sim. “Perfeito! Tenho um surpresa para você.” “E o que seria?” Estava curiosa. “Quando chegar você saberá.” Travei o celular ao mesmo tempo que Noah desceu, ele estava lindo vestido de preto. — Pare de babar em mim, Babyboo. – Ele ria. — Não seja idiota, vamos meu idiota favorito. – Noah é um típico badboy, mesmo quando ele não tenta ser. Entramos no carro e ficamos em silêncio cada um mergulhados em seus próprios pensamentos, até que o silêncio estava confortável, hora ou outra eu podia sentir o olhar de Noah em mim. — Q
Noah Schmidt Enquanto estava naquele evento chato pra caralho, as palavras de Maria Alice ressoavam na minha mente como um mantra. Era hora de confrontar Avah sobre isso, de esclarecer tudo e finalmente admitir o que eu vinha sentindo. O Sarau terminou, e Fabrício, cheio de dedos, se aproximou dela, o que só aumentava a minha irritação. Às vezes, precisamos de um empurrãozinho para admitir o que está bem diante dos nossos olhos.No trajeto de volta para casa, Avah e eu trocamos algumas palavras, e eu não perdi a oportunidade de expressar meu desconforto em relação a Fabrício. Avah, cabeça dura como sempre, disse que iria continuar a sua investigação.Chegamos ao nosso apartamento, e chamei Avah para sentarmos e ter aquela conversa que estava entalada na garganta. Ela me encarou, e eu respirei fundo antes de começar.— Babyboo, precisamos conversar seriamente. – Iniciei, buscando os olhos dela que me fitavam intensamente.— Sobre o que quer conversar, Ogro?Olhei para ela e percebi qu