Chegamos ao orfanato em que a pequena estava, logo fomos recebidos pela diretora do local e que já sabia da nossa visita, ela nos conduziu até o berçário e quando a pequena nos viu ela abriu seu olhinhos curiosos e ficou nos encarando, parece que ela sabia o que fomos fazer ali, perguntei a uma das cuidadoras se eu poderia pegá-la no colo e ela me autorizou. Assim que a peguei a pequena fechou os olhinhos e se aninhou nos meus braços. — Parece que ela gosta mesmo de você. – A cuidadora me disse e concordei. — Mas assim, não querendo parecer racista, longe de mim o racismo, mas por que você não adota um bebê da sua cor, acho que será bem mais fácil para vocês e para ela. — Me conectei a essa pequena desde o dia que a encontrei na lixeira daquele bar, não ligo para o tom de pele. Eu amo essa pequena é o que importa. Noah apareceu, se juntou a mim e quando coloquei a bebê em seus braços ela repetiu o mesmo gesto que tinha feito comigo. Ficamos um bom tempo com ela até que nos disser
— Noah, ainda não dei resposta, pois tudo depende da minha matéria. Agora teremos uma bebê em breve e não sei mais se quero tanto ter essa vaga. — Estou aqui para te apoiar na decisão que tomar, então pense bem, não quero que abra mão do seu futuro. — Não estou abrindo mão de nada, na verdade estamos construindo uma nova vida aqui. – Ele concordou. Na manhã seguinte como previ Luiza “comeu” o meu cu no esporro como diz Noah e disse que eu não era uma pessoa agradecida, ela estava começando a me irritar, mas uma coisa me intrigou assim que olhei para sua barriga, percebi que ela já deveria estar um pouco protuberante, mas ao contrário, ela está chapada. Voltei ao meu trabalho ignorando a todos, pois estava irritada demais e não queria descontar em ninguém, mas as pessoas não ajudam, Marcos se aproximou da minha mesa. — Eu vi a matéria que foi postada da próxima vez evite certas palavras, pois não dá a entender que fui eu. — Se você quiser ver a sua matéria postada do seu jeito, e
A assistente social nos informou que eles conduziriam algumas verificações de antecedentes e outras etapas do processo, mas que em breve entraríamos na fase de preparação para a chegada da criança. Agradecemos a ela e fomos para o nosso carro. — Será que fomos bem? – Perguntei à Marina que sorriu. — Foram sim, fiquem tranquilos, em breve vocês terão notícias positivas. Durante o trajeto de volta para casa, Noah e eu conversamos sobre a entrevista e como nos sentimos. Ele segurou minha mão, transmitindo apoio silencioso, e expressou o quanto estava ansioso para ser pai.— Estou tão feliz, Avah. Não sabia que ficaria tão feliz assim.— Eu também, Noah. Nunca imaginei que você ficaria feliz por isso, na verdade não imaginei que você toparia.Chegamos em casa e começamos a planejar o quarto da nossa futura filha e discutimos como faríamos para conciliar a vida profissional e a paternidade.Compramos tintas, moldes para desenhos, fitas e muitas outras coisas, eu estava empolgada para co
Noah Schmidt Estava na reunião quando recebi a mensagem de Ava dizendo que precisávamos comemorar, então respondi rapidamente. “São boas notícias?” Uma nova mensagem chegou. “As melhores e quero comemorar com minha pessoa favorita.” “Que bom que sou a sua pessoa favorita, por que você também é a minha e então pra onde você quer que sua pessoa favorita de leve?” “Em um restaurante à beira mar.”“Só aceito de você usar aquele vestido preto que deixa as suas coxas deliciosas.” Avah enviou vários emojis de risos. “Nossa conversa evoluiu muito rápido, mas pode deixar que uso sim, meu ogro favorito.”— Noah dá pra prestar atenção no que estamos discutindo? – Meu irmão chamou a minha atenção na frente de todos e me desculpei por aquilo. “Preciso ir, meu irmão me fez passar vergonha e agora todos estão olhando para minha cara, nos vemos mais tarde capitã desastre.”“Odeio esse apelido e você sabe, também preciso ir daqui a pouco Luiza aparece aqui reclamando que ainda não recebeu as m
Avah Telles Schmidt Nos dias seguintes nos concentramos na preparação para a chegada de Phillipah. O quarto estava quase pronto, com as paredes pintadas e os móveis montados. Fizemos uma última revisão na lista de itens essenciais e garantimos que tudo estivesse perfeito para receber nossa filha.A ligação do orfanato informando que poderíamos buscar Phillipah finalmente chegou. O coração batia forte de excitação enquanto nos dirigíamos ao orfanato. Ao chegarmos lá, fomos recebidos com sorrisos calorosos pela equipe, e a senhora Maria trouxe Phillipah até nós.Ela era uma pequena preciosidade, com olhos curiosos que nos examinavam atentamente. Peguei-a nos braços, e Noah nos observou com adoração. A sensação de tê-la nos braços era indescritível, uma mistura de amor e responsabilidade que nos envolveu completamente.A assistente social passou algumas orientações sobre a rotina da Phillipah, seus hábitos alimentares e necessidades especiais. Saímos do orfanato com Phillipah em nossos
Minha mãe foi a primeira a se aproximar e pedir para pegar nossa bebê, um tempo depois tia Sophie se aproximou e acariciou o rostinho dela. — Então era essa a surpresa de vocês. – Elas perguntaram. — Fizemos uma bela surpresa, não foi? – Noah perguntou divertido. — Uma bela surpresa. – Tia Sophie pegou Phillipah dos braços da minha mãe e ela brincou com a pequena. Minha mãe e tia Sophie começaram a disputar para ver quem ficaria com ela, a disputa das duas estava engraçada e Mali levantou pegando minha bebê no colo, deixando as duas emburradas. — Hora da madrinha. – Ela disse.— Quem morreu e te nomeou madrinha? – Noah perguntou e Mali deu de ombros. — Avah e eu sempre dissemos que uma seria madrinha do filho da outra, então dá licença. – Ela disse a ele que revirou os olhos. Todos se revezaram para pegar a bebê e até Aaron a pegou no colo e ficou brincando com ela. — Como isso aconteceu? Por que não nos contaram antes? – Tio Joseph perguntou.Expliquei toda a jornada, desde
Senhor Ismael me entregou o tablet e vi a matéria que eu havia dado a Luiza, mas ao ler o encarei. — Essa matéria não pertence mais a mim e sim a Luiza. – Digo a ele que balança a cabeça negativamente. — Não mesmo, essa matéria é sua, pois foi você quem correu o risco para poder obter a informação. — O senhor não entende, a sua filha tem uma matéria que pode ferrar com toda a minha família. — Ela não será louca de publicar e não se preocupe com minha filha, eu conversei com ela e a afastei por tempo indeterminado, está na hora de eu voltar a tomar as rédeas da minha própria redação. Você não é mais uma estagiária, Bianca a levará para a sua nova sala e minha secretária enviará seu contrato por e-mail leia e assine se achar apropriado. Senhor Ismael chamou Bianca que me levou para minha própria sala, ela me abraçou e depois me parabenizou. — Você pode decorar como quiser. Não acredito que um dos meus amigos finalmente deixou de ser um lacaio, vê se não esquece de nós agora que vi
No restaurante, Noah acomodou Phillipah no carrinho, e nós nos sentamos confortavelmente. Chamamos o garçom, fizemos nossos pedidos e optamos por refrigerantes.— À minha jornalista favorita. – Noah ergueu o copo, e brindamos.— Nem acredito, esta é a realização de um sonho e muito trabalho duro.— E você merece isso e muito mais.Enquanto esperávamos a comida, aproveitamos o clima descontraído para conversar sobre diversos assuntos. Ríamos, relembrávamos momentos engraçados e celebrávamos essa nova fase em nossas vidas. O restaurante estava aconchegante, e a atmosfera era de pura felicidade.Phillipah começou a resmungar, indicando que estava ficando impaciente. Antes que seu desconforto se transformasse em choro, a peguei no colo e comecei a dar a mamadeira. Observando a cena, Noah sorriu.— Você fica linda com um bebê nos braços. – Ele comentou.Retribuí o sorriso, agora alimentada e tranquila nos meus braços parecia perfeitamente à vontade.— Estou começando a apreciar estes momen