Noah SchmidtEra um daqueles dias em que o sabor da comida Harab, que normalmente me enchia de alegria, perdeu seu encanto. Sentado no restaurante com Avah, meu estômago estava apertado, e o apetite havia desaparecido no momento em que Amanda cruzou a porta.Quando Amanda apareceu, cumprimentando Avah com sua habitual falsa simpatia, senti meu corpo se enrijecer. Os olhares trocados entre elas pareciam conter uma linguagem própria, que eu conhecia muito bem. Avah, como sempre, não perdeu tempo e, com sua perspicácia, notou minha tensão imediatamente.— Noah, aconteceu alguma coisa? Você está estranho desde que vimos a Amanda. – Ela perguntou, fixando seus olhos penetrantes em mim.— Nada, Babyboo, só estava pensando em algumas coisas. Nada para se preocupar. – Tentei sorrir, desviando o olhar.— Noah? Eu te conheço melhor do que ninguém, o que está havendo com você?— Estou preocupado com o rumo que a sua investigação está tomando, Fabricio é um cara louco e falta pouco para ele cogi
Avah Telles Schmidt Noah estava estranho mais eu confio nele, pois para muitos ele pode ser um idiota, mas eu o conheço muito bem e sei que ele só precisa ouvir que há alguém em seu lado.Estava indo para a cozinha quando minha campainha tocou e me perguntei quem seria, quando abri a porta me surpreendi com minha amiga. — Bom dia amiga, vim assim que você me pediu. – Ela disse entrando. — Criatura, eu perguntei se você poderia me encontrar na hora do meu almoço, não madrugar na minha casa. — Para de ser chata você já está acordada mesmo, bom, o que você quer saber de mim, amiga. Revirei os olhos, mas não pude deixar de sorrir. Mali sempre foi assim, invasiva e impetuosa, mas era impossível ficar brava com ela por muito tempo.Mandei ela sentar no sofá e fui na cozinha buscar um pouco de café para nós quando voltei lá estava ela e Noah implicando um com o outro como sempre, precisei intervir, não demorou muito Noah se despediu e saiu. — Amiga, é impressão ou Noah, está meio est
Chegamos ao orfanato em que a pequena estava, logo fomos recebidos pela diretora do local e que já sabia da nossa visita, ela nos conduziu até o berçário e quando a pequena nos viu ela abriu seu olhinhos curiosos e ficou nos encarando, parece que ela sabia o que fomos fazer ali, perguntei a uma das cuidadoras se eu poderia pegá-la no colo e ela me autorizou. Assim que a peguei a pequena fechou os olhinhos e se aninhou nos meus braços. — Parece que ela gosta mesmo de você. – A cuidadora me disse e concordei. — Mas assim, não querendo parecer racista, longe de mim o racismo, mas por que você não adota um bebê da sua cor, acho que será bem mais fácil para vocês e para ela. — Me conectei a essa pequena desde o dia que a encontrei na lixeira daquele bar, não ligo para o tom de pele. Eu amo essa pequena é o que importa. Noah apareceu, se juntou a mim e quando coloquei a bebê em seus braços ela repetiu o mesmo gesto que tinha feito comigo. Ficamos um bom tempo com ela até que nos disser
— Noah, ainda não dei resposta, pois tudo depende da minha matéria. Agora teremos uma bebê em breve e não sei mais se quero tanto ter essa vaga. — Estou aqui para te apoiar na decisão que tomar, então pense bem, não quero que abra mão do seu futuro. — Não estou abrindo mão de nada, na verdade estamos construindo uma nova vida aqui. – Ele concordou. Na manhã seguinte como previ Luiza “comeu” o meu cu no esporro como diz Noah e disse que eu não era uma pessoa agradecida, ela estava começando a me irritar, mas uma coisa me intrigou assim que olhei para sua barriga, percebi que ela já deveria estar um pouco protuberante, mas ao contrário, ela está chapada. Voltei ao meu trabalho ignorando a todos, pois estava irritada demais e não queria descontar em ninguém, mas as pessoas não ajudam, Marcos se aproximou da minha mesa. — Eu vi a matéria que foi postada da próxima vez evite certas palavras, pois não dá a entender que fui eu. — Se você quiser ver a sua matéria postada do seu jeito, e
A assistente social nos informou que eles conduziriam algumas verificações de antecedentes e outras etapas do processo, mas que em breve entraríamos na fase de preparação para a chegada da criança. Agradecemos a ela e fomos para o nosso carro. — Será que fomos bem? – Perguntei à Marina que sorriu. — Foram sim, fiquem tranquilos, em breve vocês terão notícias positivas. Durante o trajeto de volta para casa, Noah e eu conversamos sobre a entrevista e como nos sentimos. Ele segurou minha mão, transmitindo apoio silencioso, e expressou o quanto estava ansioso para ser pai.— Estou tão feliz, Avah. Não sabia que ficaria tão feliz assim.— Eu também, Noah. Nunca imaginei que você ficaria feliz por isso, na verdade não imaginei que você toparia.Chegamos em casa e começamos a planejar o quarto da nossa futura filha e discutimos como faríamos para conciliar a vida profissional e a paternidade.Compramos tintas, moldes para desenhos, fitas e muitas outras coisas, eu estava empolgada para co
Noah Schmidt Estava na reunião quando recebi a mensagem de Ava dizendo que precisávamos comemorar, então respondi rapidamente. “São boas notícias?” Uma nova mensagem chegou. “As melhores e quero comemorar com minha pessoa favorita.” “Que bom que sou a sua pessoa favorita, por que você também é a minha e então pra onde você quer que sua pessoa favorita de leve?” “Em um restaurante à beira mar.”“Só aceito de você usar aquele vestido preto que deixa as suas coxas deliciosas.” Avah enviou vários emojis de risos. “Nossa conversa evoluiu muito rápido, mas pode deixar que uso sim, meu ogro favorito.”— Noah dá pra prestar atenção no que estamos discutindo? – Meu irmão chamou a minha atenção na frente de todos e me desculpei por aquilo. “Preciso ir, meu irmão me fez passar vergonha e agora todos estão olhando para minha cara, nos vemos mais tarde capitã desastre.”“Odeio esse apelido e você sabe, também preciso ir daqui a pouco Luiza aparece aqui reclamando que ainda não recebeu as m
Avah Telles Schmidt Nos dias seguintes nos concentramos na preparação para a chegada de Phillipah. O quarto estava quase pronto, com as paredes pintadas e os móveis montados. Fizemos uma última revisão na lista de itens essenciais e garantimos que tudo estivesse perfeito para receber nossa filha.A ligação do orfanato informando que poderíamos buscar Phillipah finalmente chegou. O coração batia forte de excitação enquanto nos dirigíamos ao orfanato. Ao chegarmos lá, fomos recebidos com sorrisos calorosos pela equipe, e a senhora Maria trouxe Phillipah até nós.Ela era uma pequena preciosidade, com olhos curiosos que nos examinavam atentamente. Peguei-a nos braços, e Noah nos observou com adoração. A sensação de tê-la nos braços era indescritível, uma mistura de amor e responsabilidade que nos envolveu completamente.A assistente social passou algumas orientações sobre a rotina da Phillipah, seus hábitos alimentares e necessidades especiais. Saímos do orfanato com Phillipah em nossos
Minha mãe foi a primeira a se aproximar e pedir para pegar nossa bebê, um tempo depois tia Sophie se aproximou e acariciou o rostinho dela. — Então era essa a surpresa de vocês. – Elas perguntaram. — Fizemos uma bela surpresa, não foi? – Noah perguntou divertido. — Uma bela surpresa. – Tia Sophie pegou Phillipah dos braços da minha mãe e ela brincou com a pequena. Minha mãe e tia Sophie começaram a disputar para ver quem ficaria com ela, a disputa das duas estava engraçada e Mali levantou pegando minha bebê no colo, deixando as duas emburradas. — Hora da madrinha. – Ela disse.— Quem morreu e te nomeou madrinha? – Noah perguntou e Mali deu de ombros. — Avah e eu sempre dissemos que uma seria madrinha do filho da outra, então dá licença. – Ela disse a ele que revirou os olhos. Todos se revezaram para pegar a bebê e até Aaron a pegou no colo e ficou brincando com ela. — Como isso aconteceu? Por que não nos contaram antes? – Tio Joseph perguntou.Expliquei toda a jornada, desde