Capítulo 15

Clara Andrade

As luzes são tão estridentes, elas sabem como me despertar mesmo tudo o que eu queira seja a escuridão. Escuto vozes, mas não as reconheço. Sinto um lugar macio e aconchegante, mas não sei onde estou.

Quando finalmente abro os meus olhos percebo que estou onde menos imaginava reconheço o ambiente e os profissionais é o mesmo hospital que estive quando sofri o acidente de carro e isso não me alegra.

Devo de fato admitir que quando sai de Santa Catarina não imaginava que acabaria em um hospital. Observo a sala e respiro fundo irritada, percebo que colocaram alguns medicamentos e sinto o acesso em meu braço, os arranco rapidamente deve ser por conta dos remédios que sinto tanto sono.

— Clara. – Murmura alguém que esta do lado do quarto que não olhei.

Viro minha cabeça em direção a voz,

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