Algumas semanas depois...Dia do Acidente. Uma noite de tempestade prenunciava o perigo, Mateo viajou com seus capangas até Novo Horizonte, eles tinham negócios para resolver por lá. César Augusto e seus companheiros também foram na cola dele. -César Augusto, a noite pode me encontrar na esquina da lanchonete Sabor da terra , no beco do jabuti? Mateo ligou e marcou um encontro em cima da hora, o beco do jabuti é um dos pontos de negócios dele. -Isso não está me cheirando bem!Melhor marcar de se encontrar com ele em outro local. Disse Jean sendo cauteloso, como sempre. -Eu não posso fazer isso, ele já está desconfiado de mais, não posso arriscar, eu tenho que ir. -Então, eu vou com você. -Não !Você fica, eu preciso de você aqui, se eu sumir por mais de vinte e quatro horas, você já sabe o que deve fazer. _Sim, eu sei! eu pego os arquivos e entrego nas mãos dos nossos aliados na UNODC mantém uma parceria com o Departamento de Polícia Federal (DPF), que é responsável por prevenir
**DIAS ATUAIS** -Eu já estava preocupado por não ter notícias suas, eu sabia que era uma armadilha, eu sabia. Olha só a sua situação meu senhor. -Eu já pedi para não me chamar de senhor !Só que Jean, você tinha razão, com certeza, aquilo foi uma armadilha para me matar, ele já sabe que sou eu quem está entregando todos os planos dele, eu estaria morto também se não fosse a Cláudia . -Alguns minutos depois que você me ligou, um dos nossos homens que está infiltrado escutou uma conversa do Mateo com o seu mais fiel capanga, comemorando a sua morte. Porque não esquece essa vingança e volta para a sua vida normal? -Eu não posso! O Mateo tem que pagar pelo o que ele fez com Cláudia e pelo o que ele fez comigo e com meus companheiros que morreram naquela emboscada. -Mais e essa mulher que te salvou, foi coincidência ela passar por aquela estrada. -Não foi coincidência, ela mora ali perto e é dona de quase todas aquelas terras, eu devo a minha vida a ela. -Então, porque não aproveita e
Assim que entraram na cidade, fizeram exatamente o que disseram, foram até um médico. -Seus ferimentos foram bem tratados, eu só vou passar alguns anti-inflamatórios para você tomar e daqui a quinze dias, você deve vim para eu retirar seus pontos. -Eu não tomo remédios, nem de gota, nem de cápsulas, não tem como passar algo tópico ou injetável? Disse César Augusto. -Então vou receitar uma pomada, depois que limpar adequadamente os ferimentos você deve passar um pouco dela por cima. -Obrigado doutor!. Depois de pagarem a consulta, foram diretamente para o hotel. -Jean, você sabe dizer se Leo, Digão e Jairo tinham esposas ou filhos? -Hummm...pelo o que sei, somente o Leo era casado, os outros não. -Envie para a viúva dele, uma boa quantia..já que ela não poderá mais contar com a ajuda do marido. O que você fez com os corpos deles? -O de sempre, pagamos para adulterar o local, para todos os efeitos , o carro se envolveu em um acidente, depois perdeu o controle e saiu da estrada
Enquanto era alvo de desconfianças, Cláudia cuidava da sua plantação e da vinícola. Heitor já havia chegado e estava cuidando da produção dos vinhos, ela estava no escritório preparando todas a papeladas necessárias para importar e exportar os seus carregamentos de vinhos._Eu nãao queria ter que mexer no estoque, mais não tem outra escolha.-Posso entrar?-Entre Heitor!-Vejo que está tendo problemas.-Sim, um pouco, teremos que usar alguns produtos do estoque. - vamos vende-los do mesmo valor?-É o jeito?Nossos clientes não têm culpa!.- Podemos explicar-lhes sobre o ocorrido, nós também não temos culpa disso, porque não tenta negociar com eles?-Vou ao menos tentar!_Mudando de assunto, eu soube que ontem você salvou a vida de um cara, é verdade?-Você tambem sabe de tudo heim?-Foram Antonio e Josué que me falaram.-Sim, foi verdade.-E como se sente?-Estou bem!-Tem certeza?-Eu queria saber mais sobre ele, saber como está.-Entendo, antes que eu me esqueça, uma das máquinas d
O cheiro do mato, a neblina cobrindo tudo, o sol mal raiou e o pessoal da fazenda já estavam acordados.Cláudia abriu os olhos ainda sonolenta, estava um pouco indisposta, porém, ela tem que ir a cidade para comprar algumas coisas para a fazenda, então levantou lavou o rosto, vestiu uma calça jeans flare, uma camisa social branca, um cinto imitando couro e uma botinha cano curto, pegou seu chapéu e desceu para tomar o café da manhã.-Bom dia! Dormiu bem menina?-Bom dia Bah! Mais ou menos.-Teve pesadelo? Você também não reza antes de dormir, reza para nossa senhora te proteger.-Não foi bem um pesadelo, eu sonhei com meus pais... Mais quando acordei senti uma angústia enorme no peito.-Oh menina, eles estão pedindo reza, eu sei disso, as almas deles não estão em paz.Bah é religiosa e devota de Nossa Senhora, Cláudia por outro lado, não tem uma religião, não mais, ela foi batizada, fez primeira Comunhão e cismou na igreja católica, no entanto, depois que seus pais morreram, ela deixo
Jean?Disse ele descendo do seu jipe e indo em direção ao cara.-Senhorita Cláudia!Como está?-Estou bem! E César Augusto como está ? E os ferimentos dele estão melhores?-Ele está bem...Porque você não vem ver ele comigo? Eu tenho certeza que ele ficara feliz ao te ver.-Eu adoraria muito.Cláudia estava esperando uma oportunidade como essa aparecer e quando apareceu ela não fez questão de deixa-la fugir._Então me acompanhe, eu só vou terminar de resolver um negócio aqui e já vamos .-Tá bom,Ela esperou lá fora do estabelecimento, encostada no seu jipe, enquanto ele terminava de conversar com o dono da locadora, depois de alguns minutos , Jean saiu já com a chave do carro na mão e entrou em um carro e dirigiu até onde ela estava e disse:-È só me seguir, está certo!.Cláudia acenou que sim e entrou no seu jipe e foi seguindo Jean. Depois de algumas quadras e eles pararam em frente ao Hotel aonde eles estavam hospedados. É o hotel mais bem localizado da cidade. Eles subiram até o
O Arrependimento é pior do que uma ferida na carne, pois a carne cicatriza com o tempo, mas o arrependimento é uma ferida na alma que nunca se cura. Nesse momento César augusto percebeu isso, ele duvidou de Cláudia, a mulher que salvou sua vida e cuidou dele, ele estava muito arrependido de ter duvidado das intenções dela. - E agora cara? o que eu voou fazer? - Meu caro amigo, tem batalhas que eu não posso lutar no seu lugar, você é quem deve resolver isso, é você sozinho, mas posso te aconselhar que o melhor agora, é esfriar a cabeça e só depois ir falar com ela. Enquanto César Augusto se arrependia de ter duvidado dela e ter a tratado daquela maneira, Cláudia também amargava o arrependimento de ter ido falar com ele. -Eu sou uma boba mesmo!. Suspirou ela depois de entrar no jipe e encostar a cabeça no volante. -Só que não adianta nada eu ficar assim, tenho que terminar de fazer as coisas que eu vim fazer na cidade e voltar logo para a minha casarão. Disso ela ela dirigiu sain
após dois dias do encontro de César Augusto com ela no hotel, ele resolveu ir até a fazenda dela, pois julgou necessário coloca-la a par de tudo o que ele sabia.Jean que é seu motorista, além de amigo, braço direito e fiel escudeiro, poderia assim dizer, lhe acompanhou como sempre faz, zelar pela segurança de seu amigo e chefe é a sua especialidade.Ao chegar na fazenda, eles foram bem atendidos por Maria(Bah).-Olá dona Maria, tudo bem?-Olá moço, tudo bem com vocês?-Estou bem, obrigado!.respondeu Jean primeiro e em seguida césar Augusto respondeu:-Estou melhorando , por enquanto estou usando essa muleta e essa tipoia, mais logo eu vou me livrar delas.-Vocês vieram ver a menina?-Sim Maria, ela está?-A menina está lá no estábulo, vou pedir para alguém ir chamar ela lá.-Não se preocupe, vou até lá.-Tá certo então, vou pedir que levem vocês até lá.O estabulo não fica muito longe da casarão , quando eles se aproximavam do lugar, César augusto viu a linda mulher que salvou sua v