- Mãe, não chore, eu tenho minhas razões. - Éder tentou a consolar, se aproximando.

Quem diria que Renata, com um aceno de mão, empurraria Éder, chorando e balançando a cabeça:

- Nunca imaginei que você escondia tudo isso tão bem. Quando seus dois irmãos chegarem, vou garantir que eles te expulsem de casa, você é um ingrato.

- Mãe, as coisas não são como você pensa.

Éder estava com dificuldades para explicar, pois para encontrar quem lançou a maldição, ele precisava manter a mãe no escuro.

Ele sabia que, se a mãe descobrisse suas intenções, não acreditaria.

Ela tinha um carinho especial pelos dois filhos mais velhos e jamais pensaria que eles poderiam estar por trás da tentativa de assassinato do pai.

Ela certamente contaria tudo aos dois irmãos.

Nesse caso, os irmãos tomariam precauções e o plano deles poderia fracassar.

Mas, pelas circunstâncias, os dois irmãos eram de fato suspeitos, mas ele realmente não sabia como explicar isso à mãe.

Nesse momento, Durval interveio calmamente:

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