Lívia se ergueu, ficando à frente de Durval.Ela segurava o punhal firmemente, utilizando toda a sua energia verdadeira, embora sua pequena quantidade de energia verdadeira estivesse quase sendo suprimida e dissipada sob a imensa força de Lyon, mas ainda assim ela se colocou na frente.Lyon franziu levemente a testa, para ele, o reino do Verdadeiro Poder era tão insignificante quanto formigas.Como membro do reino da Terra Santa, enfrentando uma iniciante no reino do Verdadeiro Poder, e ainda por cima uma mulher, ele hesitou um pouco.O homem, ao perceber isso, disse friamente:- O que diabos você está esperando? Não vai matar ele logo?Durante a hesitação, Lyon deu um passo à frente.A pressão da força brutal fez os joelhos de Lívia dobrarem, quase fazendo ela cair de joelhos.Mas ela, com todas as suas forças, apertou os dentes e resistiu.Na verdade, ela não tinha capacidade para revidar.Estar de pé já consumia todas as suas forças.Mas então, Lucas se levantou.Embora sangue escor
Mas parecia que nenhum dos dois tinha intenções de desistir.Lyon suspirou internamente, decidido a não hesitar mais e a mandar os dois embora de uma vez por todas.No rosto do homem, apareceu um sorriso cruel.Ele adorava esses momentos, o sentimento de controlar tudo era simplesmente maravilhoso.Entretanto, ninguém se rendeu, o que causou nele um ligeiro arrependimento.Mas isso não importava, o "cetro dos mortos" já lhe proporcionava prazer suficiente.No entanto, nesse instante, uma voz fria declarou:- Quem disse que você pode me matar?Todos ficaram surpresos.O homem fixou seu olhar em Durval, que estava caído no chão.Durval se levantou lentamente, soltando um longo suspiro, como se tivesse acabado de acordar de um sono.- Isso é impossível, como você pode estar vivo? - Gritou o homem, atônito.O golpe mortal do cetro dos mortos, que nem mesmo o reino do Terra Santa poderia suportar.Aquele era um artefato divino, repleto de poder de morte capaz de extinguir a vida de uma cida
Naquele instante, Durval sentiu que realmente iria morrer.Seu poder mental estava praticamente esgotado, e sua alma, que ele considerava poderosa, não resistiu ao ataque do poder da morte.Sua alma começou a ser corroída e sua consciência começou a se dispersar.Mas, no momento mais crítico, uma voz ressoou em sua alma:- Alma sob ataque, habilidade do título Dependentes Divinos ativada.Uma chama dourada se acendeu sobre sua alma.O poder da morte recuou rapidamente sob a chama dourada, sendo destruído de maneira rápida e eficaz, sem deixar nem mesmo cinzas.A alma reacendeu a chama, e aquela voz misteriosa soou novamente:- Habilidade do título Dependentes Divinos utilizada, título desaparecido.A consciência de Durval se restaurou, então ele se lembrou.Se lembrou de uma vez, durante um sacrifício, quando havia adquirido o título Dependentes Divinos.Naquela ocasião, ele havia amaldiçoado aquele velho dragão por um bom tempo, por um título que parecia inútil.Mas agora, sua admiraç
Letícia disse em voz baixa:- Ele é muito violento, se fica um pouco insatisfeito já me bate, estou realmente com muito medo.Durval ficou sem palavras, pensando na capacidade da garota, que bem treinada poderia se tornar uma figura temível. Ela não deveria estar sendo tão maltratada.Talvez fosse naturalmente tímida ou talvez isso tivesse a ver com o ambiente em que vivia.Afinal, crescer dependendo dos outros, de certa forma, sempre deixava marcas psicológicas.Após um momento de reflexão, Durval disse:- Você gostaria de vir comigo?- Eu quero. - Letícia respondeu quase sem pensar.Durval sorriu e estendeu a mão para Letícia.Ela, timidamente, olhou para Durval, movendo seus passos um a um, até chegar ao lado dele e colocar sua mão na dele.Durval a conduziu até onde estavam Lívia e Lucas, e disse:- Está tudo resolvido, podemos voltar agora.Lucas e Lívia se levantaram e todos caminharam em silêncio para fora do castelo.Naquele lugar, além de inúmeros esqueletos, não havia mais na
Durval continuou hesitante. Essa hesitação perdurou por muito tempo. Se ele conseguisse analisar e compreender essa força para poder cultivá-la de maneira segura, ele achava que seria melhor do que fazer sacrifícios. Pois uma vez que entendesse as regras dessa energia e começasse a cultivá-la, essa força, assim como outras Energias Espirituais, deveria se fortalecer à medida que sua própria habilidade se aprimorasse, sendo uma Energia Espiritual com potencial de crescimento ilimitado.Seu forno de Energia Espiritual também poderia resolver perfeitamente o problema dos conflitos entre diferentes energias. De repente, ele pensou em sua segunda consciência. Essa segunda consciência estava analisando de forma independente as informações que ele obteve após avançar em seu nível de habilidade.Ele imediatamente compartilhou sua segunda consciência e inúmeras informações foram assimiladas. Ele ficou atônito por um bom tempo, então sorriu. Com a análise contínua de sua segunda consciência
Durval saiu devagar e se dirigiu para fora, pronto para desfrutar de uma boa refeição. Havia um restaurante nas proximidades que preparava pratos bem ao seu gosto, ricos em óleo e picantes. Já era quase meio-dia, o lugar estava cheio e os espaços para estacionar eram escassos. Após muito esforço, ele finalmente encontrou um lugar e estava prestes a estacionar.De repente, um barulho ensurdecedor ecoou, e um carro bateu em cheio na traseira do seu. Durval expressou sua frustração sem palavras. Não podia nem mesmo desfrutar de uma refeição em paz? Ele saiu do carro com uma expressão irritada e viu que o veículo que o havia atingido era um carro de luxo, que tinha o para-choque dianteiro destruído, caído no chão.O acidente não era grave, mas então desceu do carro de luxo uma mulher de mais de quarenta anos, tão corpulenta quanto um porco. Ela estava coberta de joias e vestia roupas de grife, mas parecia um macaco em um terno, uma visão que mais provocava risos do que admiração. Ant
As pessoas no restaurante lançaram olhares surpresos. Nesse momento, o homem de meia-idade segurou o jovem e disse a Durval com um resmungo frio:- Rapaz, vamos lá fora para conversarmos.Durval, terminando sua última garfada, se levantou e caminhou para fora. A família o cercou, e a mulher robusta falou de forma arrogante:- Rapaz, sabe o que meu marido faz?- Não sei e não me interessa. - Durval respondeu calmamente.Orgulhosa, a mulher declarou:- Meu marido trabalha na prefeitura, meu filho também, pense bem, se não pagar, farei com que você vá para a cadeia.O rosto da mulher exibia um orgulho imenso, como se sua família fosse superior a todos, sem dar a menor atenção a Durval. Talvez esse fosse o motivo de sua irracionalidade.Seu marido e filho também olhavam para Durval com desprezo, especialmente o filho, que arregaçava as mangas, pronto para agir a qualquer momento.Durval riu desdenhosamente e disse:- Não tente me intimidar com essas identidades insignificantes. Para mim, v
Ao sair, Durval se deparou com a mulher robusta, seu marido e filho, claramente furiosos e prontos para sair. Ao se encontrarem, todos hesitaram por um instante.A mulher, ao vê-lo, exclamou de imediato:- Ah, estávamos à sua procura e agora você aparece por conta própria.O marido, notando as frutas nas mãos de Durval, disse friamente:- Veio se desculpar porque está com medo, com essas frutas podres nas mãos?O filho, enquanto discava em seu telefone, olhou para Durval com rancor:- Vou chamar alguém para não deixarmos isso barato.Durval, incrédulo com a situação, perguntou:- Pareço que estou aqui para me desculpar? Saiam da frente, tenho assuntos a resolver. - Disse ele, impaciente.A mulher robusta gritou:- Não vai escapar, sabe onde está? Segurança, segurança!Os seguranças da Mansão dos Cervos, sempre em patrulha contínua, correram ao ouvir o chamado.- Posso ajudar? - Perguntou o líder da equipe de segurança.A mulher apontou para Durval, vociferando:- Esse rapaz nos agrediu