A voz insatisfeita de Emanuel veio pelo telefone.- Durval, você se mudou da Mansão dos Cervos sem nem avisar, até agora não mandou nem uma mensagem, será que você esqueceu deste velho aqui?- Como eu ousaria? Só estive muito ocupado recentemente. Estava pensando em visitar você nos próximos dias.Durval tinha um grande respeito pelo fundador da nação, Emanuel, afinal, ele tinha derramado seu sangue e arriscado sua vida pela nova nação do País H.Não importa se ele estava no poder ou não, somente por seus méritos, ele já merecia ser lembrado pelas gerações futuras.- Haha, não tente me enganar, velho. Venha aqui esta noite, quero beber um pouco com você.- Está bem, justamente não tenho nada esta noite, logo estarei aí.- Isso soa melhor. - Emanuel disse e desligou o telefone, Durval suspirou profundamente.Todos olhavam para Durval, sem entender quem poderia ser essa pessoa que ele respeitava tanto.Durval disse:- É Emanuel.Todos tiveram um momento de realização. Emanuel era um heró
Solange imediatamente ofereceu um beijo carinhoso a Durval, beijou ele, então se levantou dizendo:- Descanse cedo e recupere suas energias, tá?- Ah, Emanuel me chamou, ainda nem sei o motivo. - Durval sabia que quando Emanuel o chamava certamente não era apenas para tomar uma bebida com ele.Solange assentiu e respondeu:- Quando se trata de assuntos do Emanuel, não se pode negligenciar. Se prepare e vá, eu não vou te incomodar mais.Após dizer isso, Solange partiu com passos leves e graciosos, deixando Durval concordando com a cabeça ao observar sua silhueta esbelta.Mas, quando Solange voltou para seu quarto, seu rosto estava coberto de preocupação.Ela havia deixado sua família estrita depois de se formar, insatisfeita com seus rígidos dogmas, para se desenvolver por conta própria na Cidade X, mas claramente sua família não tinha a intenção de deixá-la à deriva.Ela definitivamente teria que voltar para o aniversário de seu avô, mas soube por um amigo que seu avô planejava usar a
Durval ficou surpreso e perguntou:- Quem é Gabriel?- O responsável pela Cidade P, o número um, era um subordinado do meu pai naqueles anos. - Paulo disse, sorrindo.Durval finalmente entendeu, mas disse com um sorriso amargo:- Emanuel, a Cidade P é um município diretamente administrado pelo governo central, e o responsável é um cargo muito alto. Não sei se é apropriado levar essa mensagem para ele, sabe?- O que tem de inapropriado? - Emanuel falou alto. - Até o responsável pela Província Y era apenas um dos meus guardas pessoais naquele tempo, Gabriel era apenas alguém que cuidava dos meus cavalos. Como ele ousaria não escutar minhas palavras?- Você é incrível, de fato incrível. Vou me lembrar disso. Se eu encontrar ele, com certeza passarei sua mensagem. - Durval disse, esticando a língua. Não era à toa que era considerado um dos fundadores da nação. Todos os seus subordinados ocupavam cargos tão importantes, o que mostrava o quão formidável era o poder de Emanuel no País H.Mas
Cidade P.Pertencente à Província Y, mas administrada diretamente pela Cidade S, era a primeira zona econômica especial do País H, também um local onde se concentravam muitos milionários, com uma economia que em nada ficava a dever à Cidade S.No avião, Solange explicou detalhadamente a Durval sobre sua família.A família Menezes, na Cidade S, podia apenas ser considerada uma família de terceira categoria, envolvida no comércio de importação e exportação, com um patrimônio de alguns bilhões.Mas, na Cidade P, alguns bilhões realmente não significavam muito. Havia muitas pessoas com patrimônios de centenas de bilhões. Especialmente as três grandes famílias da Cidade P, todas possuíam uma fortuna de centenas de bilhões, sendo os indiscutíveis gigantes da região.No entanto, a família Menezes também era muito famosa, principalmente por causa de Solange, uma bela mulher. Quando Solange acabou de se tornar adulta, sua beleza já era incomparável na Cidade P, conhecida como a primeira belez
- Não é, Sr. Durval, você é tão confiante assim?Para Mário, Durval era definitivamente um jovem promissor, o chefe do Consórcio do Cabo, e isso não era brincadeira.Mas, diante do poder, os empresários realmente não eram nada, ainda mais considerando que seu Consórcio do Cabo ficava no exterior, com a filial mais próxima na Província Q, na Cidade P, praticamente sem influência alguma.Para a família Menezes, formar uma aliança matrimonial com a família Marques era muito mais vantajoso do que se unir ao chefe do Consórcio do Cabo.Afinal, com raízes na Cidade P, se esse casamento acontecesse, a ascensão da família Menezes era apenas uma questão de tempo.Se tornar a família número um na Cidade P também era uma questão de tempo, isso não seria muito melhor do que se casar com Durval?Mas Durval apenas sorriu levemente e disse:- Vamos ver, ninguém pode impedir minha vontade, nem forçar Solange.- Bom, isso é ter coragem, eu admiro isso, mas ainda é melhor ter cuidado. - Disse Mário.Dur
Durval sorriu educadamente, mas Bernardo manteve uma expressão séria e franzindo a testa, disse:- Sr. Durval, certo? Você está ciente de que a Srta. Solange é a noiva de Henrique Marques?- Eu realmente não sabia. - Respondeu Durval, calmamente.Bernardo franziu ainda mais a testa e disse:- Bem, agora você sabe. Desapareça daqui imediatamente ou você vai ter um fim muito ruim.Enquanto falava, dois homens de preto apareceram silenciosamente ao seu lado, olhando fixamente para Durval.Durval olhou rapidamente para os dois homens e depois fixou seu olhar em Bernardo, falando lentamente:- Pessoas que falam comigo dessa maneira geralmente não têm um bom destino. Eu sugiro que você pense bem antes de falar.- Sr. Bernardo, ele é meu namorado. Você não acha que está exagerando? - Disse Solange, irritada.Bernardo apenas sorriu e respondeu:- Me desculpe, Srta. Solange, não foi minha intenção te desrespeitar, mas você deve saber que seu avô arranjou seu casamento com o Sr. Henrique. Agora,
Bernardo ficou furioso de repente e ordenou com um gesto:- Joguem ele para fora.Dois subordinados imediatamente se moveram, estendendo as mãos em direção aos ombros de Durval.No momento em que tocaram os ombros de Durval, uma força imensa veio, lançando os dois ao ar instantaneamente, enquanto Durval se levantava, desferindo um tapa.Um som nítido ressoou.Bernardo caiu no chão, atordoado por Durval.Ele sentiu sua cabeça girar, estrelas diante de seus olhos, a consciência turva.Nesse momento, Durval falou friamente:- Ninguém pode controlar minha vontade, incluindo aquele Henrique. Quem você pensa que é para latir na minha frente?Então, Solange rapidamente se levantou, segurando Durval, disse:- Vamos embora.Durval acenou com a cabeça, e eles saíram rapidamente, enquanto Bernardo finalmente recuperava os sentidos. Ele tocou sua bochecha ardente, quase não acreditando que aquilo era real.Depois de um longo tempo, Bernardo soltou um rugido, liberando sua raiva. Os dois guarda-cos
Bernardo deu um sorriso e ligou para Kaué Aguiar e Caio Pacheco, os informando sobre o incidente inesperado com Durval. Tais eventos, quando ocorriam entre pessoas comuns, não eram nada demais. Mas quando aconteciam com Henrique, isso se tornava um evento aterrorizante, com potencial para causar mortes. Como os três nobres filhos da Cidade P, suas três grandes famílias sempre estiveram unidas, então informá-los era uma maneira de prepará-los psicologicamente para o que estava por vir. Após concluir essas ações, ele disse com um sorriso sarcástico:- Esperem para ver o espetáculo de amanhã, chamem alguém. - Dois seguranças entraram imediatamente, ficando de pé, atentos, enquanto Bernardo os observava friamente e ordenava. - Inúteis, tragam Vinicius até mim, precisarei dele amanhã.- Sim. - Os dois seguranças saíram às pressas.Enquanto isso, no hotel, Solange já havia recebido várias ligações, todas elas pressionando ela a voltar para casa. Mas ela usou o atraso de sua agenda como d