Durval estava furioso e queria dar uma lição naquele garoto ali mesmo, mas muitas pessoas estavam esticando o pescoço e já olhando na direção deles. Para evitar problemas desnecessários, Durval conteve sua raiva e, franzindo a testa, disse:- Você ocupou meu assento, deveria se retirar e ir para o seu próprio lugar.- Eu gosto de sentar aqui, e daí? - Disse o jovem de cabelos loiros, arrogantemente.Ao lado do jovem de cabelos loiros, havia um homem tatuado, ambos com cerca de vinte anos, olhando para Durval com arrogância.Mesmo Durval sendo pacífico, não podia mais tolerar aquilo, ele não era alguém de temperamento tão bom. Agarrando a gola da camisa do jovem de cabelos loiros, Durval o levantou e disse friamente:- Caia fora.- Sua mãe, você se atreve a me tocar? - O jovem de cabelos loiros se assustou e começou a xingar, enquanto o homem tatuado também se levantou, se preparando para a briga.Nesse momento, um policial ferroviário passou por perto e, ao ver a cena, disse imediatam
- Olá, meu nome é Luiza Tavares, esta é a minha irmã Helena Tavares. - Disse a garota.Durval olhou elas rapidamente, as duas pareciam bastante com irmãs gêmeas.- Belos nomes. - Durval sorriu e acenou com a cabeça.Foi então que Luiza começou a conversar com Durval:- O que você faz?- Atualmente estou desempregado. - Durval respondeu com um leve sorriso.Luiza sorriu e disse:- Nós vamos fazer uma entrevista no Consórcio do Cabo, esperamos ser aceitas. Seria maravilhoso se conseguíssemos.- Consórcio do Cabo? - Durval parecia surpreso.Luiza assentiu e explicou:- Sim, o Consórcio do Cabo está expandindo seus negócios e contratando. Somos recém-formadas e já passamos pela seleção online. Agora só falta a entrevista. É uma grande empresa com ótimos benefícios.- Boa sorte para vocês. - Durval disse com um sorriso.Luiza ia falar mais alguma coisa, mas nesse momento Helena franzia a testa e lançava um olhar severo para ela. Vendo isso, Luiza deu de língua e se calou.Durval sorriu leve
Luiza ainda relutava, mas Helena acabou a levando embora.Enquanto isso, na esquina, de repente, um relâmpago cortou o céu, seguido por trovões e alguns gritos angustiantes.Logo depois, Durval saiu lentamente do canto, com um sorriso malicioso nos lábios.Esses dois, ouvindo rumores sobre ele, ousaram agir em seu nome, causando confusão. Era necessário dar a eles uma lição.- Tem fantasmas, tem fantasmas!- Não, é o Thor, é o Thor!Ouvindo os gritos aterrorizados dos homens, Durval sorriu, pegou um táxi e foi diretamente para a Ilha do Horizonte.Após chegar à Ilha do Horizonte e descansar um pouco, Durval entrou na meia dimensão paralela.Na meia dimensão paralela, o dragão lendário repousava tranquilamente ao lado do Altar do Deus Dragão, parecendo muito confortável.Ao ver Durval, o dragão lendário se aproximou rapidamente, esfregando sua enorme cabeça contra o corpo de Durval, se mostrando extremamente dócil.Durval, um pouco surpreso, observou atentamente o dragão lendário e perc
Neste momento, no profundo da cordilheira dos Andes, em um cânion, caminhava lentamente uma pessoa. Esta pessoa tinha cabelos prateados, um rosto estrangeiro, vestida com uma longa túnica cinza, olhando atentamente ao redor do cânion, observando os vestígios de uma batalha. Após um longo tempo, ele fechou lentamente os olhos, uma força invisível envolveu todo o cânion. Em sua mente, apareceu a imagem de uma grande batalha, embora fosse vaga, ainda era possível ter uma ideia geral. Momentos depois, ele abriu os olhos, estendeu a língua escarlate e lambeu os lábios, sorrindo:- Todos são tão poderosos, parece complicado. O Ovo do Deus do Sangue também desapareceu, o que devo fazer agora?Após pensar por um bom tempo, ele lentamente se dirigiu para a base da montanha. Ao mesmo tempo, em algum lugar nas profundezas da montanha, Constantino, que estava tratando um alce ferido, subitamente se virou para a direção do cânion. Um momento depois, Constantino murmurou friamente:- Criatura suja,
Durval olhava para Rosiane e, após um momento, de repente sorriu e disse:- Por favor, entre.Então, os dois foram para o quarto de Durval. Rosiane se recostou no sofá e exclamou:- O ar aqui é realmente bom.- Você é muito gentil. Que segredo você tem para compartilhar comigo? - Durval preparou uma xícara de chá para Rosiane e se sentou ao lado dela.Rosiane deu um gole no chá, acenou com a cabeça e disse lentamente:- Com um ambiente tão agradável, seus pais também devem estar aqui, certo?- Não, meus pais desapareceram quando eu era pequeno, e fui criado pelo meu avô. - Disse Durval, calmamente.- Oh, desculpe. - Disse Rosiane.Durval apenas sorriu e disse:- Isso não parece ser um segredo.- Era só uma pergunta casual. - Disse Rosiane. - Mas, alguém nos observou há pouco, você também deve ter notado, não é?- Você está falando daquele sujeito que usou olhar para trás no tempo? - Perguntou Durval.- Sim.Durval, com uma expressão impassível, disse:- Aquele sujeito veio para a Cidad
Pouco depois, Rosiane suspirou e disse:- É uma pena, mas continuaremos a lutar em honra ao legado dos nossos fundadores.Durval não disse nada, apenas tomou um gole de chá.- Agora que talvez tenhamos que lutar lado a lado, posso ficar aqui por enquanto? Afinal, ficar em um hotel também é um gasto considerável - Disse Rosiane com um sorriso.Durval a olhou e respondeu lentamente:- Pode, mas tudo aqui deve ser mantido em segredo.- Claro, seguirei estritamente todas as regras daqui. - Respondeu Rosiane, sorrindo.Durval assentiu e disse:- Há muitos quartos, você pode escolher um.- Obrigada, preciso tirar um cochilo para cuidar da minha pele, senão terei problemas. Até logo. - Disse Rosiane, se levantando para procurar um quarto.Durval suspirou profundamente, observando Rosiane se afastar, e murmurou:- Ninguém é fácil de lidar, o que você está realmente planejando?Depois de pensar por um bom tempo, Durval balançou a cabeça, estendeu a mão e pegou o amuleto de jade de Ezequiel.Ess
- Obrigado, senhor, então estarei esperando. - Deu para perceber que Dedé claramente suspirou aliviado.Durval logo desligou o telefone, deu um resmungo frio e pegou suas coisas.Imediatamente ele saiu e dirigiu em direção ao Condado DY.Condado DY era um condado próximo da Cidade X, a menos de cem quilômetros de distância, e ele logo chegou lá.Ligou para Dedé para pedir detalhes exatos do local e foi até ele.Chegando à entrada da fábrica química, viu cerca de uma dúzia de homens vestidos com uniformes de segurança, reunidos na porta, rindo e brincando.Durval saiu do carro e se aproximou.- Pare aí, o que faz aqui? - Um segurança de uns trinta anos se aproximou, perguntando.Durval respondeu:- Sou o dono daquele lote de minério, vim buscar a mercadoria.- Ah, então tudo bem, vamos. - O segurança disse com um riso arrogante.Durval, enquanto caminhava para dentro, perguntou:- Como devo chamar você?- Sou o chefe da segurança da fábrica química, Edson.- Sr. Edson, desculpe a indeli
Duas pessoas olharam para Durval e se sentaram com desgosto.- Rapaz, talvez você ainda não saiba. - Emerson falou, bebendo chá, sereno e composto. - Antes, nós também lutávamos e matávamos para sobreviver, mas agora estou velho, não quero mais sujar minhas mãos de sangue, por isso te aconselho a ser honesto, é melhor assim. Podemos negociar, mas não me force a agir.Durval riu e disse:- Tudo bem, mas acha que pedir dez milhões por aquela pequena perda não é demais?- Demais? - Emerson sorriu e disse. - Só estou pedindo uma compensação, não estou pedindo para você comprar minha fábrica química, já estou sendo bastante cortês. Antes, sem trinta milhões, vocês não conseguiriam sair daqui.Durval ficou em silêncio por um momento, falando lentamente:- Vejo que você é bastante dominador por aqui.- Dominador não sei, mas todos devem respeitar a mim, entende?Durval disse:- Primeiro, deixe eu ver meus homens. Se eles estiverem bem, talvez possamos negociar.- Claro, se você estiver dispos