- Desculpa, mas a sua maldição não foi desfeita porque não foi a Rafaela quem a lançou pessoalmente. - Disse Durval, paciente.O rosto de Bruna mudou, ela perguntou ansiosamente:- E agora, o que fazemos?- Não tenha medo, eu tenho uma maneira, só é um pouco mais complicado. - Durval respondeu.Ouvindo que ainda havia uma solução, Bruna se acalmou. Afinal, o poder de Durval era tão impressionante que suas palavras tinham um grande peso no coração de Bruna, quase inquestionáveis.Roberto, porém, franzia a testa levemente. Ele havia ouvido Durval dizer antes que essa maldição também poderia ser quebrada à força.Mas entrar na alma de Bruna tinha uma certa chance de danificar sua alma, o que era arriscado. Agora, com a morte de Rafaela, parecia que não havia melhor solução.Nesse momento, os três olharam para os pedaços de corpos espalhados no chão, uma cena chocante.Cinco centenas de corpos foram limpos por Durval, depois apareceu um Gigante Cadáver, que foi derrotado pela força avassal
Flávio se assustou e disse:- Não dá, Kevin.- Chega de bobagem, se hoje eu não matar alguns deles, não me chamo Tavares. Se atrever a me enfrentar, que audácia!Kevin, com um olhar feroz, se preparou para puxar o gatilho.Bruna e os outros mudaram de expressão. Kevin não era como Rafaela; seu pai era uma figura oficial aqui. Kevin, agindo como um louco, era problemático e perigoso.Afinal, com tantas armas apontadas para eles, Durval não tinha medo, mas eles tinham.Nesse momento, Durval sorriu friamente, virou a mão e tirou sua identificação, mostrando-a e disse:- Diretoria de Pesquisa e Defesa contra Forças Paranormais, Durval, aprovado pelo departamento mais alto do país, com privilégios nacionais. Você ainda quer me enfrentar? Está procurando a morte?Kevin hesitou ao ver a identificação e exclamou:- Besteira, qualquer um pode trazer uma identificação para me enganar. Você acha que sou idiota?- Não acredita? - Durval sorriu. - Pode pedir ao Flávio para ver. Talvez ele saiba.Ke
Flávio já não suportava Kevin há tempos, mas na Cidade QN, quem mandava era o pai de Kevin, então ele tinha que engolir seu orgulho. No entanto, agora, era uma ordem diretamente da província, e a pessoa à sua frente estava sob a jurisdição direta do departamento mais alto do país, com um nível tão alto que até o prefeito deveria se curvar.Os Kevin, pai e filho, só podiam se gabar na Cidade QN. Eles não eram tão importantes em toda a Província G, muito menos frente à Diretoria de Pesquisa e Defesa contra Forças Paranormais. Flávio supunha que, com Kevin ofendendo alguém do nível de Durval, sua família provavelmente estaria arruinada. Assim, de qualquer maneira, ele não precisava mais ser cortês com esse idiota.Mas Kevin ainda não entendia a situação, continuava gritando e amaldiçoando Flávio, como se quisesse esfolá-lo vivo. Com um bufar frio, Flávio ordenou:- Coloquem as algemas nele. Se continuar gritando, tapem-lhe a boca.Imediatamente, seus subordinados algemaram Kevin. Vendo qu
Chegou o momento em que Kevin parecia ainda não ter entendido a situação. Como um cão louco, rosnava para Flávio e olhava para Durval como se quisesse devorá-lo.Flávio deu um resmungo frio, não dando a mínima para ele, enquanto Durval sorria friamente e se sentava diante de Kevin na mesa do interrogatório.- Se eu fosse você, agora estaria pensando em como salvar minha pele, em vez de latir como um cão louco aqui. - Durval disse com um olhar de desprezo.Kevin, rangendo os dentes, disse:- Meu pai é o prefeito, o que você ousa fazer comigo? Vai ter que me soltar de qualquer jeito, e quando isso acontecer, vou fazer todos vocês morrerem.- Realmente obstinado. - Durval olhou para Flávio e disse calmamente. - Kevin é suspeito de sabotar o plano de ação da Diretoria de Pesquisa e Defesa contra Forças Paranormais, e suspeito que seu pai também esteja envolvido. Vá e traga o pai dele também, chame também o pessoal da inspeção disciplinar, ao mesmo tempo, investigue pai e filho para ver se
Só o fato de obstruir as operações da Diretoria de Pesquisa e Defesa contra Forças Paranormais já seria um assunto sério para as autoridades provinciais, sem mencionar os outros problemas.Além disso, ele também conhecia vários assuntos relacionados a Kevin e seu filho....Depois de uma longa viagem noturna, Durval, Bruna e Roberto finalmente retornaram à Cidade X.Ao chegarem à Ilha do Horizonte, já eram mais de dez da manhã. Durval sugeriu que os irmãos Bruna descansassem para recuperar as energias e que voltassem à noite para quebrar a maldição de Bruna.Mas Bruna estava impaciente e, após insistentes pedidos dos irmãos, Durval acabou concordando.Então Durval os levou ao seu quarto e, se sentando no sofá, falou devagar:- Você pensou bem? Para remover sua maldição, preciso usar poder espiritual para entrar no seu Mar da Consciência e na sua alma. Assim, todos os seus segredos serão revelados diante de mim. Você ainda está disposta?- Estou disposta. Não tenho nada a esconder. Sr.
Durval ficou surpreso por um momento e depois soltou uma grande gargalhada. Ele estava pensando em como remover a maldição sem danificar a alma de Bruna, e para sua surpresa, a maldição veio até ele por conta própria, buscando problemas. Era como se estivesse procurando a própria morte.Observando a névoa cinzenta se aproximando, os olhos de Durval brilharam instantaneamente com chamas prateadas.A imensa chama formada pelo poder espiritual incinerou a névoa cinzenta até não restar nada, sem deixar vestígios.Com a névoa destruída, a maldição também desapareceu, e Durval se sentiu aliviado.A alma é a parte mais misteriosa, frágil e complexa do ser humano. Mesmo para ele, era algo a ser tratado com cautela.Essa maldição foi fácil de remover graças à sua natureza agressiva, que a fazia atacar qualquer entidade espiritual que se aproximasse.Mas para uma maldição desse tipo atacar sua própria essência espiritual era como tentar quebrar uma pedra com um ovo.Depois de lidar com a maldiçã
Após Bruna e Roberto partirem, Durval estava prestes a descansar quando o telefone tocou. Ao ver que era Catarina, ele atendeu imediatamente.- Olá, Catarina.- Estou bem, Durval. Sei que é incômodo te ligar, mas amanhã à noite haverá um encontro, com nossos antigos colegas de classe. Você gostaria de ir?- Prefiro não ir. - Desde o incidente anterior, Durval havia perdido o interesse nesses encontros.E Catarina falou baixinho:- Na verdade, eu também não quero ir.- Então não vá.- Mas o líder da turma não para de me ligar. Diz que agora que sou gerente geral, não dou mais atenção aos colegas. Fico sem jeito de recusar.Durval suspirou, pensando como às vezes as pessoas são levadas pelas circunstâncias.- Então vá.- E você, poderia me acompanhar? - Catarina perguntou com voz fraca.Durval pensou em recusar instintivamente, mas não conseguiu. Catarina, sua colega de carteira na escola, sempre foi especialmente atenciosa com ele.- Claro, sem problemas. Afinal, amanhã à noite estou li
Durval acelerou o carro até chegar ao Bar da Noite, entrando diretamente no camarote 888. Ao ver Durval chegar, Bryan rapidamente prestou reverência, dizendo: - Líder, é ele. Bryan apontou para o jovem. Durval olhou e viu que o rapaz tinha mais de vinte anos, era muito bonito, com cabelos longos cobrindo metade do olho. Ao ver Felipe deitado no chão, Durval se aproximou, ajudou-o a se levantar e injetou nele uma onda de Energia Espiritual, estabilizando seus ferimentos. Felipe, se sentindo culpado, disse: - Líder, nós envergonhamos você. Durval não disse nada, apenas olhou para alguns apostadores e finalmente fixou seu olhar no jovem, perguntando friamente: - Como devo chamá-lo? - Fácil, sou O Santo dos Ladrões, Alexandre. - Disse o jovem casualmente, olhando para seu charuto. Durval deu uma risada fria e disse: - O Santo dos Ladrões? Que grande título. - Com certeza. - Alexandre não se conteve. Durval, com um olhar mais sério, disse: - Você vem ao meu território, rouba e