Mundo de ficçãoIniciar sessão
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Capítulo 111
- Não é exagerado. - Disse Durval.Com um aceno de Eduardo, alguém já se aproximava com os documentos de empréstimo, todos impressos previamente, bastando apenas preencher o valor e as informações do empréstimo.Durval deu uma olhada e disse:- O juro neste documento é diferente do que o Sr. Eduardo mencionou. Está até dentro do limite estabelecido pelo governo?- Claro, mas você deve entender que os juros reais serão calculados de acordo com nosso acordo verbal. - Eduardo respondeu com um sorriso.Durval acenou com a cabeça e disse:- Entendi.Então, com um gesto de Eduardo, dois seguranças trouxeram dois milhões, empilhando-os diante de Durval.O jogo continuou.Mas Durval, parecendo ter má sorte, perdeu os dois milhões em apenas duas horas.Com os olhos vermelhos, Durval disse:- Me dê mais dois milhões, não posso acreditar nisso.- Jovem. - Nesse momento, Eduardo acendeu um charuto e falou lentamente. - Só nos conhecemos superficialmente, te empresto dois milhões porque vejo que vo
Capítulo 112
Neste momento, Durval se apoiava impotente na cadeira, murmurando para si mesmo:- Então é assim que se sente um jogador, hein?Desta vez, Durval não usou nenhum de seus poderes, apostou como uma pessoa comum, vivenciando a realidade de uma aposta.Ele se esforçou para se integrar na identidade de um jogador, experimentando a sensação de cada aposta.A animação de ganhar, a frustração de perder e o estado de loucura quando se perde o controle.Essa emoção o excitava continuamente, com a adrenalina disparando uma vez após a outra.Essa sensação era mais emocionante que uma montanha-russa, empolgante. Não é à toa que dizem que o jogo vicia, é realmente assim.Enquanto isso, Durval se apoiava na cadeira, com um olhar vazio e desanimado, murmurando para si mesmo.Parecia exatamente um jogador que perdeu tudo, desesperado.Nesse momento, Eduardo sorriu feliz.Durval perdeu quatro milhões com ele e pediu emprestado mais quatro milhões. Ao todo, oito milhões.Em uma única noite, ele se vingou
Capítulo 113
Durval, com um sorriso de desprezo, disse:- Matar é um crime capital, matar e traficar órgãos, é ainda mais criminoso. Você não tem medo algum?- Medo? - Eduardo começou a rir alto e, após um longo momento, falou. - Minha família Pinheiro na Cidade X, precisa ter medo de quem? Garoto, você não sabe nada sobre esta sociedade.Neste momento, Durval franziu a testa e perguntou:- Família Pinheiro, uma das três grandes famílias lendárias da Cidade X?- Vejo que você sabe um pouco, é isso mesmo, eu sou da família Pinheiro. Nossa família tem membros em todos os setores políticos e empresariais. Diga-me, do que eu deveria ter medo? - Disse Eduardo, com arrogância extrema.Durval respondeu friamente:- Sua família Pinheiro acha que está acima da lei?- Você está certo, existências elevadas como a nossa não são restringidas pelas normas da sociedade comum. Garoto, você ainda é muito jovem. Embora você conheça as três grandes famílias, não entende o quão aterrorizante é o poder que elas represe
Capítulo 114
- Mas isso não pode ser, vamos com você.- Esta é uma ordem, todos voltem, imediatamente.Gisele sabia que, após este incidente, ela, como vice-líder da equipe, seria demitido do cargo, e isso era apenas o começo. No entanto, ela não tinha medo, mas não podia arrastar seus subordinados com ela. Eles eram jovens, alguns ainda não tinham família. Se perdessem o emprego por causa dela, ela nunca teria paz. Vendo a determinação de Gisele e sob a pressão das autoridades, vários subordinados relutantemente desceram do carro. Do lado de fora, eles prestaram continência a Gisele e então se viraram para partir. Gisele respirou fundo, saiu do carro e se aproximou da porta do bar. Nessa hora, o bar já estava fechado, mas Gisele não hesitou e bateu na porta com força.- Quem é?Depois de um tempo, acompanhado por um resmungo insatisfeito, a porta do bar se abriu um pouco, revelando uma cabeça com cabelos loiros. Gisele chutou a porta, derrubando o loiro no chão, e rapidamente entrou no bar,
Capítulo 115
Os movimentos do homem foram como nuvens de tão leve que fluíam, não dando a Gisele chance de reagir. Em um instante, a situação entre eles se inverteu. Gisele cobriu o estômago, dobrada de dor no chão, respirando ar frio. O homem, por sua vez, pegou a pistola de Gisele e disse friamente:- Maldito, você realmente pensa que sou uma inútil?Neste momento, Eduardo falou com uma voz grave:- O que está acontecendo, Jair?O homem chamado Jair respondeu:- Chefe, essa mulher invadiu aqui, perguntando sobre o local do jogo assim que chegou. Parece premeditado, então eu a atraí propositalmente.O olhar de Eduardo passou por Gisele e finalmente pousou em Durval, dizendo lentamente:- Parece que vocês estão juntos, não é?- Pode-se dizer isso. - Durval disse calmamente.Eduardo deu um sorriso de desdém e disse:- Parece que vocês têm um plano, querendo se voltar contra mim?- Você está certo. - Durval respondeu com um sorriso.Eduardo bufou friamente:- Só com vocês? Isso é ridículo. E agora?-
Capítulo 116
Naquele momento, dois guarda-costas e Jair estavam deitados no chão, torcendo de dor, incapazes de se levantar, nem mesmo de emitir um som.Eduardo estava chocado, os três apostadores que armaram a emboscada também estavam atônitos.Gisele, então, parecia incrédula, como se tivesse visto um fantasma.Foi então que Durval puxou Gisele, devolveu-lhe a arma e sorriu:- Eu disse que tudo estaria sob controle.Gisele pegou a arma, ainda sem acreditar que Durval poderia ter um poder de luta tão forte, revertendo a situação num instante.Mas ela também era uma pessoa que já tinha passado por grandes eventos e logo se acalmou, apontando a arma para todos, disse em voz alta:- Levantem as mãos.Naquele momento, os três apostadores, claramente assustados com a força de Durval, rapidamente levantaram as mãos e ficaram no canto da parede. Apenas Eduardo, sentado lá, ainda não se mexeu.Durval, vendo isso, sorriu levemente e disse:- O que aconteceu, Sr. Eduardo, você parece um pouco triste, não é?
Capítulo 117
Vendo a situação, Durval falou calmamente:- Apenas atenda a ligação e lembre-se de gravar. Hoje, quem quer que esteja envolvido neste assunto, receberá a punição merecida.Ao ver Durval tão confiante, Gisele também não hesitou mais, pois essa também era a sua missão.Ela atendeu a ligação e começou a gravar.- Capitão. - Disse Gisele.Do outro lado da linha, uma voz rígida respondeu:- Onde você está?- Estou no bar.- Volte imediatamente, você sabe o que está fazendo?- Capitão, já descobri que há um jogo de apostas no bar, com vários apostadores e uma grande quantidade de dinheiro, flagrante delito. - Gisele relatou.Houve um momento de silêncio no telefone, e então a voz disse:- Espere aí, estou a caminho.Gisele desligou o telefone e olhou para Durval, dizendo:- Nosso capitão está vindo.Mas Durval pôde perceber a preocupação no rosto de Gisele. O que estava vindo, temia ele, não era reforço.Durval pensou por um momento, sabendo que não era bom entrar em conflito direto com as
Capítulo 118
- Sim. - Duas pessoas responderam em uníssono.Em seguida, o capitão falou friamente:- Todos subam, certo?- Capitão? - Gisele hesitava em deixar o local, pois sabia que havia algo suspeito com ele.O rosto do capitão endureceu imediatamente, e ele disse:- Você está desobedecendo uma ordem?Gisele ainda queria argumentar, mas nesse momento Durval se levantou e disse:- Vamos obedecer o capitão e subir.Gisele mordeu os lábios, tendo que aceitar essa realidade.Nos olhos de Eduardo, passou um sorriso sutil e quase imperceptível, enquanto ele se levantava lentamente.O grupo foi levado para o saguão do bar, onde o capitão olhou para Gisele e ordenou:- Entregue sua arma.- O que você quer dizer? - Gisele ficou imediatamente tensa, segurando sua arma com as mãos, mas com o cano apontado para baixo.O capitão franzindo a testa, disse:- Você desobedeceu uma ordem, agora será suspensa e investigada.- Admito que fiz algo fora do protocolo, mas aqui as provas do crime são evidentes, isso é