Lailah.
-Estou grávida.
Por um momento, meu mundo para completamente, até que eu termine de assimilar a situação.
Ela olha para mim esperando uma resposta.
-Ahhh... eu... Me desculpe
AzaelCruzo os braços sobre a cabeça e olho para Lailah com um sorriso malicioso. Ela está sentada na beira da cama, bem ao meu lado, curativos e álcool na mão, esperando que eu tire as calças para me curar, mas ela está com vergonha de me pedir, e eu quero que ela o faça. O otário do Scott nos olha da entrada da sala, parece que ele também está se divertindo com essa situação.-Vamos, diga! - ele grita com entusiasmo.- Isso me excita.-Scott... -Eu aviso com um tom ameaçador.-Que?
Droga, ela está machucada.Decido calar a boca porque se eu falar, tenho certeza que vou estragar tudo.Não estou acostumada a ter esse tipo de situação, acho que é a primeira vez em todo o ano que tento me desculpar com alguém. -Já acabei.É melhor eu ir para casa.-Que?Nem falar.Você não vai voltar sozinha a esta hora, neste bairro.- digo ao ver como ela sai da cama. LailahGigi segura minha mão com força enquanto a médica passa o pequeno aparelho com um líquido claro por toda a barriga. Em uma tela, ao lado da maca, você pode ver algumas manchas brancas, pretas e cinzas. -O feto tem três semanas- O médico murmura, abaixando seus pequenos óculos na ponta do nariz. Gigi afrouxa seu aperto na minha mão e eu movo meus dedos para fazer a circulação correr por eles novamente. Ela solta um suspiro e eu a vejo mais aliviada. O médico estende uma toalha branca para ela.- Aqui, limpe-se e jogue a toalha naquele cesto. Então você pode ir para casa. Nos vemos daqui a um mês para ver sua evolução e verificar20
Uma velha música de rock toca nos alto-falantes e de repente estou cercada por um monte de gente me empurrando de um lado para o outro, no bar, há vários bartenders devastados pela extrema demanda por álcool. Vejo degraus na extremidade da sala que levam a uma sala mais alta com uma mesa de sinuca no centro, cortada por uma corda de veludo vermelho. Começo a empurrar as pessoas e a passar por elas até chegar aos degraus, recebendo várias reclamações e cotoveladas. Afasto a corda que me impede de passar e entro, mas sou parado por outros dois gorilas três cabeças mais altos que eu.-Aonde você pensa que está indo?- um deles pergunta, me intimidando.-Deixe ela Bill! Venha comigo! -uma voz tremendamente familiar fala pelas costas dos dois guardas. Eles se afastam sem protestar e me deixam p
LailahO jogo começa e todos levantamos nossas cartas. Azael olha para o dele e para o meu e sorri. Mas estas não são cartas de poker normais.O jogador à nossa direita começa, e quando é a nossa vez Azael joga a minha carta. Quando é a vez do jogador à nossa esquerda, ele rola um número par e deixa mil dólares na mesa, a quantia certa para começar a apostar.- Merda- Azael sussurra com uma expressão divertida. Mas ele parece levar para o lado pessoal e deixa mais duzentos dólares.Azael olha para mim, estala os lábios e se recosta na cadeira.
Frustração e raiva tomam conta de mim e começo a me perguntar se ele gostou tanto quanto eu. E instantaneamente fica claro para mim. Não. Claramente não. Eu me arrependo de ter feito isso e tenho vontade de chorar tanto, então fico olhando para o chão, tentando não ouvir as queixas da garota sangrando até a morte na calçada.-Os quarenta e cinco minutos acabaram! -Anuncia pelo microfone.- Quem você acha que é o vencedor?- ele pergunta com entusiasmo. As pessoas gritam o nome de Azael, então o de bigode se aproxima dele e levanta o braço quebrado no ar, proclamando-o o vencedor, fazendo o povo gritar como louco.Ele mal sorri, apenas pega o dinheiro da mesa e o coloca e
LailahEntro no instituto com a cara carrancuda e tento passar despercebida entre as pessoas para ir para o inglês, mas como sempre, falho na tentativa.-Lailah, você sabe se algo está errado com Jason? - Gigi pergunta, estendendo a mão para mim.Não me incomodo em parar de andar e nem olho para ela. Estar de mau humor de manhã é normal para mim, e meus amigos, eles têm que aceitar isso.-Bom dia para você também- murmuro. Subo na minha moto e começo a dirigir para os arredores da cidade, desta vez, mais calmo. O sol bate no meu corpo, mas a brisa do vento da velocidade alivia um pouco o calor.Quando chego à mansão do meu pai, que está escondida na vegetação rasteira, dois portões pretos altos se abrem na minha frente, deixando-me entrar no enorme jardim cheio de sebes cortadas em diferentes formas e cercado por carros grandes que eu nem quero para saber quanto eles vão te custar.Estaciono a moto e desço. Na porta da frente, duas mulheres vestidas de empregadas estão ao lado de figuras de pedra em forma de cães perigosos, dando-me as boas-vindas, um pouco coradas ao me ver sem camisa. Não respondo,25