Eliza~~
Acordei
com o meu celular tocando, quando levantei minha cabeça o mundo girou.
- AÍ, droga nunca mais invento
de beber. Quando vejo no celular é a tia Lúcia aí lembrei que tinha marcado
com ela as 9hrs preciso ir na loja
de móveis, não posso ficar morando em uma casa onde só tem móveis no quarto.
Oi tia eu sei que estou atrasada, me dá meia hora que estarei pronta. (Já atendi falando)
Calma menina, respira estou te esperando só não demore muito ou então vai fechar.
Certo.
Desliguei e já pulei da
cama, cada pisada no chão era uma pontada na minha cabeça, mas agora não estou
com tempo pra sentir dor
Tomei um banho em tempo record, escovei os dentes e fui procurar uma roupa, peguei um vestido longo
com flores em azul bebê e
de alcinha fina, ele é bem fresquinho ótimo para usar quando está esse calor.
Penteei meu cabelo e fiz um coque meio bagunçado, calcei uma rasteirinha dourada passei perfume e pronto, peguei minha bolsa
com meus documentos e o meu cartão claro, coloquei meu celular e desci em direção a casa da tia só gastei 15 minutos. Fui o mais rápido possível.
Nossa essas ladeiras vão me
matar, e olha que a tia falou que essa é a melhor parte do morro, que tem bem piores onde nem dá pra passar carro, quero distância.
Quando cheguei já encontrei a Luiza no portão
com um sorriso enorme, vindo praticamente correndo na minha direção como se tivesse visto uma celebridade,
- Liz, que conversa foi essa
de que o terror te levou pra casa?
- Bom dia pra você também, e não eu tomei café ainda, e sim minha cabeça tá doendo mais mesmo assim estou ótima e você? (coloquei minha mão na cintura e fiz minha melhor cara
de desentendida)
- Nem vem Liz pode contar tudo.
(Fui entrando e deixei ela atrás falando um monte de coisa, nem liguei)
- Oi meu amor, vamos logos resolver isso.
Fomos saindo e Luiza veio junto, toda hora olhava pra minha cara, querendo falar alguma coisa e eu só disfarçando, eu só me pergunto como ela ficou sabendo que o GT me levou pra casa, será que ela também sabe do beijo, o beijo QUE BEIJO, sacudi a cabeça tentando tirar essas lembranças, subimos algumas ruas e então chegamos em uma parte do morro onde tinha várias lojas, de roupa, calçado, móveis de tudo um pouco.
- Nossa aqui tem
de tudo, nunca imaginei.
- Claro Liz moramos em um morro, não no meio do mato, (Luiza falou
com a cara
de deboche)
- Estou vendo, chegamos na loja e assim fui escolhendo tudo que precisava tudo muito simples mais que iria deixar bem bonitinho do meu jeito.
Depois que escolhi tudo e pague, fomos em outro lugar onde vende toalha, lençol e essas coisas, de decoração vou deixar pra depois já que tenho algumas.
Voltamos para a casa da tia e no meio do caminho passamos em um barzinho/ restaurante
de onde vinha um cheiro maravilhoso aí lembrei que não tinha comido nada ainda.
- Luiza, vamos comer uma coxinha eu estou morrendo
de fome.
- Eu não quero, vou guardar espaço para o nhoque que minha mãe fez.
- Mas eu não comi hoje ainda, e na verdade só almocei ontem.
Entramos no bar e eu pedi duas coxinhas
com um suco
de laranja, fiquei esperando meu pedido e percebi que tinha bastante homem armado, e alguns olhavam diretamente para mim e conversavam entre si.
- Isso é que dá Liz, subir na moto do terror. (Luiza falou, não entendi nada, o que esse homem tem que todo mundo dele)
- Foi só uma carona, não tem nada
de mais nisso, (falei já
puta)
- Claro só uma carona
com nada mais nada menos
com o dono da porra toda.
- Oi? Que dono
de que menina, era o amigo do VT.
- Liz meu amor me deixa te explicar e refrescar sua memória, o VT é o chefe da segurança do dono do morro lembra que eu te falei, que é o GT ou terror, como você preferir chamar. (não acredito eu tinha esquecido disso, meu Deus eu andei de moto com o dono disso)
- Mesmo assim para mim foi só uma carona, (fui o mais confiante possível pra ela não perceber que eu fiz
merda e não me arrependo)
- Ok, se você tá falando (Ela deu de ombros e ficamos esperando, a tia foi na frente pra casa pois queria terminar a comida, e aqui tá meio cheio, já me arrependi de ter feito o pedido, agora tenho que esperar, enfim eu peguei minhas coisas paguei e sair comendo e
falando
com a Luiza que hoje eu ainda teria que ir fazer as compras já que não tenho nada para comer em casa, quando vou saindo eu me bato em um poste, pelo tamanho,
- Deesculpa„ oi, (quando vejo é o GT, ele me olha
com aquele sorriso malandro
de canto
de boca, e aqueles olhinhos apertados, pronto babei)
- Sempre que quiser pode bater em mim gatinha, é muito bom te ver outra vez, (meu Deus onde eu coloco minha cara, que deve estar como um tomate de tão vermelho, VT vinha se aproximando e cortou nosso contato visual)
- lae pequena, oi morena da minha vida, ainda fala ou ficou sem a língua, pensa que eu caí na conversa da sua dor
de cabeça te conheço.
-
Idiota, (Luiza respondeu
puta com ele)
- Oi, VT, é é eu preciso ir viu bom dia pra vocês, (sai puxando a doida que ia falar alguma coisa
com ele mais não dei nem tempo)
- Calma Liz vai arrancar meu braço, e o que foi aquilo lá dentro hem, vai me contar a verdade ou não? (respirei fundo e falei logo não tinha como esconder isso da minha melhor amiga)
- O GT me beijou, e eu correspondi.
O que eu fiz, agarrei a menina no meio da rua, coisa que eu nunca tinha feito, e se ela não me corta teria comido ela ali mesmo, a novinha me dá mó
tesão porra, o corpinho todo perfeito sem nenhum exagero gostosa pra um caralho
com aquele rosto
de inocente, agora tô aqui
de pau duro, sai
de lá e nem falei meu nome, não quero essa
Intimidade toda não, depois ela cola e não tô a fim de mais problema.
Cantei pneu e fui pra boca da oito onde tem um quartinho todo equipado pra pegar as putinhas, pois não levo ninguém pra minha casa, mandei uma mensagem pra Deyse mandando colar aqui, tô pilhadão preciso aliviar. Bolei um beck e esperei ela chegar.
Ela chegou eu não queria nem muita conversa, já mandei ela tirar a roupa e ela como uma boa
puta tirou sem reclamar, comi ela o resto da noite, quando deu 5:30 sai de lá e fui pra minha casa pois tinha que ir fazer um confere de uns armamentos.
Quando era 7:00 peguei a pista
com meus seguranças claro não posso dá mole não, o menor veio comigo pois assim seria melhor ele não tem problema
de botar a cara pra jogo.
No depósito onde marcamos
com o filho da
puta do fardado, um sargento mais sujo que a fossa da minha casa chamado Linhares, encontramos ele e mais uns malas, fiquei atrás
de um vidro que sempre gosto
de ficar pois meu rostinho é muito caro pra mostrar a esses merdas.
Eles pensam que são só eles que tem os truques do vidrinho espelhado Otários fiquei só aqui observando o Menor e o VT fazendo os negócios, quando os homens dele entraram
com meus novos brinquedo até dei um sorriso parecendo uma criança quando ganha presente no natal, DSR-PRECISION DSR 50 SNIPER ,
M1921, UZI SUBMACHINE GUN, AK-47, MG3 MACHINE GUN, só as pesadas, 1 0
de cada, armamento que nem a BOPE tem, não sou
de procurar conversa
com os morros vizinhos mais se vier vão encontrar.
Voltamos para a Rocinha depois de sair distribuindo as armas nas minhas comunidades, todos tem que ta preparado por igual.
Fomos para o bar do seu Rodrigues, toma aquela gelada porque merecemos, lembrei que a mafê chegou ontem e eu nem fu na casa da minha mãe ver ela, vou deixar isso pra mais tarde.
Entrei no bar e já fui recebido por minha gatinha perfeita, que vinha falando
com a morena amiga do VT, ela bateu em mim e ficou toda perdida sem saber o que falar.
- Deesculpa„ oi, (ela falou
com aquela voz doce e seu jeitinho meigo que só ela tem)
- Sempre que quiser pode bater em mim gatinha, é muito bom te ver outra vez, (falei só para ver qual seria a dela, se ela ia dá uma de emocionada ou não)
O VT chegou falando alguma coisa que eu nem prestei atenção só queria olhar aqueles olhos mais lindos que eu já vi, e aquela boca tão vermelha, que me fez lembrar da noite passada como eu queria beijar ela outra vez, não me importaria que fosse aqui mesmo no meio
de todos, percebi o quanto ela estava nervosa.
- Oi VT, é é eu preciso ir viu bom dia pra vocês, (Ela falou e saiu puxando a amiga sem dá tempo
de falar mais nada A filha da
puta me deixou falando so)