Embora Pedro não tivesse ferido seus órgãos internos, ele perdeu muito sangue e também machucou os ossos, o que o fez ficar inconsciente por tanto tempo.Neste momento, ele estava pálido, recostado na cama. Ao ver Isabela com um curativo no braço, ele quase saltou da cama, emocionado.- Irmã, como você se machucou? Foi Mariana quem fez isso?Isabela balançou a cabeça:- Estou bem, se deite e não se mexa, cuidado para não machucar novamente a ferida.Para não preocupar Isabela, Pedro teve que obedecer e se deitar quieto.Cláudio olhou para os dois: - Vou verificar o relatório médico, vocês dois conversem.Isabela olhou desconfiada para as costas dele, sentindo algo estranho.- Irmã, eu suspeito que tudo isso foi uma armadilha de Mariana.As palavras de Pedro trouxeram Isabela de volta à realidade, e ela se sentou ao lado da cama, perguntando: - Eu sempre quis saber, por que vocês vieram para Cidade S? Foi Mariana quem os enganou para virem? - Recentemente, quando te liguei por vídeo,
- Irmã, eu... Realmente estou bem, sou resistente, vai sarar rápido. - Pedro ficou em pânico, apressadamente enxugando as lágrimas dela. - Irmã, não chore, você também está ferida, precisa descansar bem.Isabela fungou o nariz, forçando um sorriso:- Sua irmã é inútil, só sabe chorar.- Irmã, não fale assim, você está preocupada comigo.- Vocês são tão compreensivos, me fazem parecer um pouco insensível. - Isabela forçou um sorriso. - Tem algo que você queira comer? Vou pedir para tia Iara preparar.- Qualquer coisa está bom, não sou exigente. - Pedro lambeu os lábios secos. - Irmã, e a Mariana?Ao mencionar Mariana, Isabela sentiu um turbilhão de raiva.Parecia que a pessoa por trás dela era realmente poderosa.Conseguiu armar uma situação tão grande, fazendo até Pedro não perceber nada anormal, até os táxis foram arranjados com precisão.Esse grande movimento não era algo que Mariana pudesse fazer sozinha.E quem teria conseguido o número de telefone de Pedro?- Irmã?Vendo que ela n
- Você não tem medo?Isabela a olhou fixamente e se virou para a janela:- Medo de quê? Medo de morrer?- Ninguém consegue não ter medo da morte.Isabela não negou, apenas acenou com a cabeça: - De fato, mas você tem mais medo do que eu, não é?Sua voz era calma, mas a calma deixava Mariana ainda mais atônita.- Ouvi dizer que Sílvio Almeida pediu o divórcio?Mariana escureceu os olhos: - Como você sabe?- Você não gosta do Sílvio Almeida, mas tem medo do divórcio, porque acha que perderia a face. E mais, você teme que as pessoas descubram coisas do seu passado, que todos os homens com quem esteve sejam expostos. - Falando, Isabela olhou para ela e sorriu levemente. - Sra. Mariana, você tem medo de muitas coisas, e as coisas que teme são tão frágeis e fora do seu controle, por isso você está inquieta.Isabela continuou falando:- A pessoa que está por trás de você provavelmente também está decepcionada com você, quem sabe quando vai te abandonar. Você acha que, sem o apoio dessa pess
Para garantir que as crianças não tivessem nenhum problema de saúde, Cláudio decidiu deixá-las sob observação no hospital por uma semana.Assim, durante essa semana, Dulce e Rivaldo também estavam no hospital.Tia Iara sempre dizia que a família estava toda reunida no hospital.Felizmente, o hospital era de Cláudio, caso contrário, as despesas diárias de internação em outro hospital teriam custado milhares de reais.Para garantir que Isabela pudesse descansar adequadamente, Cláudio chamou Valentino para ajudar tia Iara a cuidar das duas crianças, para que elas não incomodassem Isabela.Em seguida, ele administrou uma dose segura de sedativo em Isabela.Isso fez Isabela pensar que a cama do hospital era mais confortável, permitindo que ela dormisse por doze horas....Na noite seguinte, Cláudio repetiu o procedimento, aplicando o sedativo nela, cobriu-a com o cobertor e saiu do quarto, fechando a porta.No entanto, logo após a saída de Cláudio, uma figura entrou correndo no quarto.A pe
Isabela escutou a voz e sentiu algo familiar, então levantou a mão e esfregou os olhos, conseguindo distinguir vagamente um contorno.- Bernardo? - Disse Isabela.Ao reconhecê-lo, Bernardo brincou: - Pensei que já tivesse me esquecido.- Como poderia? - Respondeu Isabela.Isabela sorriu um pouco constrangida, pegou o copo e deu um grande gole: - O que você está fazendo aqui?- Sentia sua falta, então voltei para te ver. - Disse Bernardo.Isabela sorriu, tentou colocar o copo de volta, mas sentiu seu corpo um pouco descontrolado, franzindo a testa involuntariamente: - Por que minha visão está embaçada e sinto tontura, uma sensação de cabeça leve...Bernardo a amparou: - Se deite, você foi injetada com uma dose excessiva de sedativo. Ainda não passou o efeito do remédio, mas você ficará bem em breve, não se preocupe.- Sedativo? - Perguntou Isabela.- Sim, alguém aproveitou que você estava dormindo e te injetou sedativos. Eu já peguei a pessoa e entreguei para o Cláudio.Ao ouvir que
- Felícia e Dulce não precisam da sua proteção. - Gabriel entrou interrompendo a conversa entre os dois, segurando uma marmita térmica em suas mãos, sorriu para Isabela e disse. - Isa, trouxe a canja que você mais gosta.Isabela olhou para ele com desdém: - Não quero comer, leve embora.- Eu mesmo fiz, está muito saboroso, experimenta? - Disse Gabriel.Ele começou a montar a mesinha para servir a Canja, mas sua mão foi impedida por alguém.- Sr. Gabriel, você não ouviu a Felícia dizer que não quer comer? Além disso, ela precisa de uma alimentação nutritiva agora, não pode comer algo sem nutrientes como a canja. - Disse Bernardo.- Ela gosta de comer. - Respondeu Gabriel.- Ela só gostava antes, agora não gosta mais e não é apropriado, por que forçá-la a comer algo que não quer? - Disse Bernardo.Antes que Gabriel pudesse responder, Bernardo falou com um sorriso irônico: - Cuidar de alguém significa respeitar a vontade da outra pessoa, em vez de impor suas boas intenções.Ao ouvir iss
Cláudio olhou para os dois homens dentro do quarto e depois para a marmita nos braços de Isabela, rindo constrangido e disse: - Parece que cheguei tarde, você já está comendo. - Em seguida, ele sorriu para os dois e deu um passo para trás. - Então, desculpe o incômodo.- Cláudio, você chegou na hora certa. - Ela estava preocupada com como lidar com aqueles dois homens, e Cláudio apareceu. Ela não permitiria que ele fosse embora.- Ah? - Cláudio ficou surpreso.- Venha aqui. - Disse Isabela.Cláudio relutou um pouco, mas não pôde recusar, então caminhou embaraçado até lá: - O que foi?- André fez algo gostoso? - Perguntou Gabriel.Cláudio sentiu como se duas rajadas de frieza estivessem sendo lançadas sobre ele, o que o fez suar um pouco.Ele era apenas um entregador de comida, não havia necessidade de tanta hostilidade, certo?- Batatas com lombinho de vitela, sopa espessa de costela e tomate, pudim de caramelo, salada de legumes e um copo de suco de laranja fresco espremido.- Tant
Isabela, sendo uma testemunha deste incidente, queria dizer algo, mas não podia revelar sua verdadeira identidade. No final, ela apenas fez um sinal com os olhos para Cláudio, pedindo-lhe para fazer algo.Mas antes que Cláudio pudesse falar, Gabriel já havia tomado a iniciativa. - Bernardo, saia. - Depois disso, ele olhou suavemente para Isabela. - Comporte-se e coma sua comida.Enquanto se virava, ele ainda deu um tapinha no ombro de Cláudio: - Ajude ela, ela está com a mão machucada.- Felícia, volto em um instante. - Bernardo lançou um olhar para Isabela e saiu com ele.- Cláudio, vá lá e veja o que está acontecendo, não deixe que eles briguem. - Disse Isabela.Isabela conhecia Gabriel muito bem, ela sabia que ele já estava cheio de raiva e era difícil para ele não agir.Como esperado, Cláudio correu para o corredor e viu Gabriel dar um soco forte em Bernardo, pressionando-o contra a parede, perguntando: - Bernardo, o que você está fazendo na Cidade S?- Eu já disse, vim ver Felí