Isabela empurrou André na direção de Túlio e entregou o colar:- Pai, guarde bem esse colar.Túlio estremeceu levemente os dedos, ficou parado por um momento antes de aceitar o colar, sem dizer uma palavra, virou-se para ir embora.- Pai. - André o chamou novamente. - Ainda tem uma coisa.Ele acenou com a mão e Rodrigo veio com o garçom.- Essa pessoa é uma testemunha importante para este assunto, e como é um assunto relacionado à família Almeida, é sua responsabilidade lidar com isso. Posso entregá-la a você para cuidar? – Disse André.Em seguida, ele olhou para Gabriel ao lado: - Gabriel, foi sua equipe que encontrou essa pessoa, então acho que devo perguntar a você, tem alguma objeção?Gabriel olhou de forma indiferente: - Não me importo.André olhou novamente para Túlio: - Pai, acho que o Sílvio e a Srta. Mariana também devem ter um desfecho.Chegando a esse ponto, Túlio não tinha outra escolha a não ser enfrentar essa situação complicada.Ele queria explodir de raiva, mas a apa
- Isa, você agindo assim, disposta a arriscar tudo, me deixa muito preocupado. - Cláudio a aconselhou em voz baixa. - Nós estamos com você, não está sozinha nessa, não precisa se pressionar tanto.Isabela não respondeu.- Gabriel, você deveria tentar convencê-la, esse tipo de pensamento é perigoso. - Pediu Cláudio.Gabriel lançou-lhe um olhar e abriu ligeiramente os lábios: - Não se esqueça da Dulce, do Rivaldo e do seu irmão.Ao ouvir esses três nomes, Isabela estremeceu ligeiramente e sorriu: - Isso não é uma guilhotina, vocês não precisam ficar tão tensos.Cláudio sabia o quão profunda era sua determinação, afinal, ele era da mesma forma, então não disse mais nada, apenas suspirou.Em breve, Cláudio e André foram chamados por pessoas ao lado, deixando Isabela e Gabriel sozinhos.Havia uma atmosfera tensa e sombria, como se ambos estivessem esperando o outro falar primeiro.- Obrigada por agora. - Isabela foi a primeira a quebrar o silêncio.- Você agradece de coração? - Perguntou
Na sala de descanso, sem luz, só se ouvia o sussurro das roupas e os suspiros abafados.De repente, a porta da sala de descanso foi empurrada com força, e as luzes se acenderam, iluminando os dois indivíduos no sofá.Ah!A mulher no sofá ficou assustada, sem tempo para vestir-se, apenas se escondeu nos braços do homem.- Que par de adúlteros! Como ousam ter um caso durante o meu casamento! - Mariana entrou com algumas pessoas. - Peguem eles! Quero saber quem tem tanta audácia!Ela riu friamente em seu íntimo, Felícia, que se fazia de inocente e virtuosa, estava acabada agora!Desta vez, ela queria ver como Felícia, essa mulher desprezível, iria se explicar!Finalmente, ela poderia acabar com essa mulher!Mas quando Mariana se aproximou o suficiente para ver claramente os rostos dos dois, ela congelou no lugar.Como poderia ser eles?Até mesmo por causa da luz acesa, os dois também pareciam ter percebido a identidade um do outro, e instantaneamente ficaram sóbrios, gritando.- Ah! Você.
Mariana ficava cada vez mais irritada à medida que pensava nisso. Ela viu com seus próprios olhos quando eles beberam aquele copo de bebida e entraram juntos na sala de descanso. Não havia razão para eles simplesmente desaparecerem.E para piorar a situação, Sra. Maia e Enzo estavam envolvidos nisso.Era claramente uma ação direcionada a ela.Eles certamente ainda estavam se escondendo nesta sala.Nesse momento, Mariana estava tão furiosa que nem se importava mais com muitas coisas.Ela deu uma olhada ao redor da sala de descanso, até mesmo abriu os armários dentro dela.No entanto, não encontrou nenhum vestígio.Com raiva, ela deu um tapa na luminária em cima da pequena cômoda.Maldita, deixou-a escapar!Justo quando ela estava prestes a sair para procurar Isabela, Joaquim a agarrou pelo braço:- Mariana, você já se descontrolou o suficiente?Joaquim estava realmente zangado, sua voz carregada com um grunhido baixo.Mariana se assustou, levantou a cabeça e encontrou os olhos cheios de
- Felícia, você acha mesmo que eu não tenho coragem? – Disse Mariana.Isabela não demonstrou nenhum medo: - É claro que eu sei que você tem coragem. Há seis anos, você armou para sua melhor amiga e se envolveu com o marido dela. Depois, você fez de tudo para destruir Isabela, aos poucos, até levá-la à morte. Eu sei de tudo.O rosto de Mariana mudou levemente, ficando alerta: - Como você sabe disso?- Você não acha que apagar as notícias da internet faria tudo desaparecer, né? – Disse Isabela.- E o que você pode fazer sabendo disso? Você acha que pode confrontar comigo? – Disse Mariana.Isabela riu suavemente, aproximou-se da fonte, suspirou e disse: - Agora sou eu que quero confrontar você? Na verdade, é você que está me segurando, já brincou comigo duas vezes durante o casamento.- E daí? - Mariana riu de forma arrogante, olhando para cima. - Se você me conhece tão bem, então deve saber que já fiz todas essas coisas há quatro anos, e estou perfeitamente ilesa.Ao ouvir suas palavr
Ao cair na água, Isabela mais uma vez experimentou a sensação de sufocamento. Era tão familiar e, ao mesmo tempo, tão doloroso.Diante da atuação de Mariana, a raiva e as explicações eram inúteis. A única coisa que podia fazer era atuar junto com ela, e ainda melhor do que ela.- Felícia? Acorde! - De repente, ela percebeu alguém pulando na piscina e a tirando da água, segurando-a e chamando seu nome.Aquele nome representava renascimento.Onde ela estava agora? E quem estava chamando por ela?- Felícia? - Enquanto a pessoa a chamava, também batia em seu rosto, tentando acordá-la.Tudo era tão familiar.Em um lampejo, ela se lembrou da praia havia quatro anos.Ela e Mariana haviam caído no mar juntas, sufocando e sendo envolvidas pelo medo. Mas ela não aceitava isso, lutou desesperadamente para subir, subir... Até encontrar aqueles olhos gélidos...De repente, ela abriu os olhos bruscamente, tossindo violentamente e expelindo a água.- Felícia? Você está bem? – Perguntou Gabriel.Ela
Túlio apertou os punhos discretamente e suspirou: - Felícia, eu sei que você passou por uma situação injusta hoje. Então, faça uma proposta, se houver algo que eu possa fazer e cumprir, considerarei como uma compensação para você.- Sogro... - Isabela mordeu o lábio. - Você aceitaria qualquer coisa que eu pedisse?- Sim, mesmo que seja a lua no céu, eu encontrarei uma maneira, está bem? – Disse ele.Isabela sabia que Túlio estava apenas fazendo promessas vazias.Era para acalmar todos, evitando que as pessoas falassem mal e os repórteres escrevessem coisas erradas.Mas tudo o que ela havia enfrentado hoje não seria saciado com promessas vazias.Ela queria algo concreto, especialmente... Algo que pudesse tirar das mãos de Mariana.- Sogro, não preciso pensar sobre isso, tenho um pedido que pensei muito tempo. - Dito isso, Isabela apertou os lábios. - Será que podem parar de reprimir o André no Grupo Almeida? Dê a ele um pouco de reconhecimento, está bem?Ao ouvir isso, André segurou a
Do lado de fora do hotel, Gabriel olhou de maneira complexa para André e Isabela dentro do carro e chamou Cláudio, que estava prestes a entrar no carro:- Cláudio, vamos conversar um pouco.Cláudio fez um gesto para André e Isabela irem adiante, então se aproximou de Gabriel e arrancou o cigarro de suas mãos:- Tome cuidado com sua saúde, fumar menos pode te dar alguns anos a mais.Gabriel abaixou a cabeça e acendeu outro cigarro, parecendo indiferente: - Viver mais ou menos depende do destino, não de um único cigarro.Cláudio sabia que falar com ele não adiantaria muito: - Na verdade, estou feliz que você tenha se reconciliado com André, acredito que Isa também esteja feliz.- Se não fosse por ela querer isso, eu não teria ajudado André. – Disse Gabriel.- Você é durão por fora, mas tem um coração mole. Se você fosse mais doce, você e Isa nunca teriam chegado a esse ponto, como há quatro anos. – Disse Cláudio.Gabriel soltou uma nuvem de fumaça: - Ela acabou de se molhar, mas conhe