No salão de festas.Túlio e Mariana estavam parados num canto, e Túlio entregou-lhe um copo de bebida.- Por que estás tão zangada?- Não deveria ficar com raiva? - Mariana pegou a bebida e riu friamente. - Se ele queria cancelar o casamento, podia ter dito diretamente. Mas escolher uma mulher idêntica àquela vadia de propósito, foi só para me enojar?- Eu não posso controlar a vontade de André.Mariana encarou-o com raiva. - Você é o pai dele, mimou ele demais.Túlio respondeu com um sorriso discreto. - Está tão ansiosa para se casar com a família Almeida?- O compromisso foi feito por vocês, não fui eu quem implorei por ele.- O herdeiro da família Almeida não é apenas André. Se realmente quiser fazer parte da família Almeida, pode considerar o meu segundo filho.- Segundo filho?Mariana olhou surpresa para ele. - Você não tem apenas um filho, não é?Túlio olhou para ela com um sorriso enigmático. - Quem te disse que tenho apenas um filho? Ele trabalha no Grupo Almeida, mantém um
No instante seguinte, Isabela empurrou André e entrou, colidindo com alguém no caminho. Ao olhar nos olhos da pessoa diante dela, Isabela ficou instantaneamente paralisada, suas mãos que seguravam a cadeira de rodas tremendo."Estou perdida! A última pessoa que deveria estar aqui apareceu."Ela conseguia atuar bem diante de qualquer pessoa, exceto quando estava diante dele. Era difícil para ela controlar suas emoções...- Irmã? - João arregalou os olhos incrédulo, olhou para ela e, de repente, a abraçou. - Irmã, você não sabe o quanto eu senti sua falta! Por que você não me disse que estava viva?Isabela ficou completamente sem saber o que fazer. Ela sonhou com esse abraço por quatro anos, mas quando finalmente o recebeu, foi no momento mais inoportuno.Ela levantou os olhos e viu o olhar perspicaz de Mariana. Ela sabia que todos ali estavam olhando para ela, esperando por sua reação. Ela não podia errar!Com coragem, ela empurrou João para longe, olhando para ele com desprezo e d
- Pare! - A mão de João foi detida no ar.André aproveitou a oportunidade para estender os braços, protegendo Isabela por trás.- João, não seja tão agressivo! Este é o meu casamento, esta é a minha esposa, você deve pensar duas vezes antes de agir!João, descontente, sacudiu a mão que o segurava, lançando um olhar feroz para André e, em seguida, olhou para a pessoa que o segurava.- Até você também? Cunhado, essas duas mulheres traiçoeiras, você pode suportá-las?Gabriel estava com uma expressão sombria, olhando friamente para ele, agarrou seu braço e o puxou para fora: - Venha comigo.- Me solte! Essa mulher é idêntica à minha irmã, você vai permitir isso?- Cale a boca! - Gabriel gritou.- Não me segure, eu vou vingar minha irmã!Gabriel ficou irritado, parou de andar, soltou sua mão e disse friamente: - Bem, você quer se vingar, não é? Então, me mate!João ficou surpreso, olhando apreensivo para ele: - Cunhado, o que você quer dizer com isso?- A pessoa que sua irmã mais odiava
- Isso é verdade, fui eu que esqueci. - Bernardo sorriu, tocou o copo de vinho. - Eu bebo, você bebe o quanto quiser.Isabela já não tinha uma boa tolerância ao álcool, e hoje provavelmente seria forçada a beber bastante, então deu apenas um pequeno gole.- Vocês dois ainda estão aqui? Deveriam ir beber com os convidados.Cláudio chegou correndo, empurrando André com uma mão e puxando Isabela com a outra, então olhou casualmente para Bernardo e disse: - Sr. Bernardo, aproveite, eu estou levando os recém-casados.Isabela deu uma olhada em Bernardo, sorriu com um ar de desculpas e seguiu Cláudio.Bernardo olhou para as costas deles, o sorriso desapareceu instantaneamente, e um toque de frieza passou por seus olhos.“Inconformado! Ainda não está conformado.”Quando os recém-casados chegaram à mesa de Mariana, ela olhou para a xícara de café de André.- André, você não deveria beber café, está me tratando com indiferença como sua ex-noiva?- Srta. Mariana, meu marido ainda está no hospita
- Segundo o que eu sei, Sofia parecia ser a melhor amiga da Isabela, e você se parece exatamente com a Isabela, então foi uma coincidência tão grande você ter ido ao túmulo da Sofia... - Disse Carina.Carina fez uma pausa e mordeu os lábios antes de dizer: - Cunhada, espero que você não se importe, mas eu realmente não consigo entender e não quero que o André seja enganado.- Carina, a mulher que você encontrou no cemitério é ela? – Perguntou Mariana.- Sim. – Respondeu Carina.Mariana franziu o cenho e disse: - Você tem certeza de que não se enganou?- Claro, quando eu xinguei a Sofia, ela ficou muito brava e pediu que eu pedisse desculpas a uma pessoa morta... É claro que eu me lembro bem disso. – Respondeu Carina.- Carina! - Cláudio gritou furiosamente e estava prestes a bater nela, mas Isabela o segurou com força e o puxou de volta.- Não seja impulsivo, vamos lidar com isso em casa. Eu cuido disso aqui. – Disse Isabela.Cláudio estava relutante, mas acabou concordando e assenti
- Algo errado? - Isabela não entendia. - O que poderia estar errado com o Bernardo? Embora ele possa ser um pouco excêntrico, não vejo nada de errado.- É justamente por não haver nada de errado que é o maior problema. - André virou-se para ela. - Se ele realmente veio para Cidade S por sua causa, então não deveria ter agido como se quisesse ser meu amigo durante o casamento.Anteriormente, ele já tinha sentido algo estranho, mas não tinha evidências para falar nada.Ele tinha medo de que Isabela pensasse que ele estava tentando criar intrigas. Mas agora, esse sentimento estava ficando mais forte, e ele estava realmente preocupado que Bernardo pudesse se aproveitar dela, então ele teve que falar.- E tem outra coisa que acho estranha. - André hesitou por um momento. - No camarim, ele mencionou Dulce e Pedro, claramente foi intencional.Nesse ponto, Isabela também estava um pouco preocupada.Mas Bernardo estava de costas para a porta naquele momento, ele não sabia que alguém entraria e
- O que você quer conversar? – Perguntou Isabela.- Entre no carro. – Disse Gabriel.Isabela caminhou diretamente até o seu carro, abriu a porta e entrou, deixando uma porta aberta para ele.- Eu não vou entrar no seu carro. Se você quer conversar, entre no meu. – Disse ela.Houve um lampejo de desilusão nos olhos de Gabriel, mas ele entrou no carro mesmo assim.- Reginaldo, dirija de volta para Vila da Nuvem. – Disse ela.- Sim, Sra. Almeida. – Respondeu Reginaldo.Isabela manteve uma distância intencional entre os dois.- Sr. Gabriel, o que você quer comigo?Sua distância fria feriu o coração de Gabriel.- Ele sabe? – Perguntou Gabriel.- Sabe o quê? – Disse ela.- Dulce é nossa filha. – Respondeu Gabriel.Isabela franziu a testa e disse: - Eu já disse, Dulce não tem nada a ver com você, ela é apenas minha filha, e o André está ciente disso, não tenho nada para esconder dele.O ar ficou tenso, tão quieto que até Reginaldo teve dificuldade para respirar.Depois de um tempo, Gabriel f
- Gabriel, eu não consigo esquecer as feridas do passado, e agora, com as nossas identidades, como você espera que eu confie em você? – Disse Isabela.- Então, que tal eu estar fazendo isso por causa da Dulce, pelo Grupo Marques? Não quero que o Túlio se una à família Silva. Esse motivo é suficiente? – Disse ele.Gabriel sabia que, mesmo que dissesse a Isabela centenas de vezes que era por causa dela, ela não acreditaria.Por isso, era melhor encontrar um motivo mais convincente.Isabela resmungou friamente, sem dizer mais nada.Quando chegaram à Vila da Nuvem, ela abriu a porta do carro e disse a Reginaldo: - Reginaldo, me ajude a levar o Sr. Gabriel de volta.- Sim, Sra. Almeida.Ao entrarem na mansão, viram tia Iara e Jéssica esperando por ela no sofá.Ao vê-la voltar, as duas se levantaram rapidamente e correram em sua direção.- Por que demorou tanto para voltar? Não aconteceu nada, né? – Disse Iara.- Conversei com o médico. – Disse Isabela.- Sra. Isabela, o que o médico disse?